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Mostrando postagens de outubro 31, 2018

Descompasso estratégico. Por Jeferson Miola

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. Por Jeferson Miola - em seu blog - 06/11/2018 O tamanho do antipetismo, a extensão subterrânea do bolsonarismo, o poder manipulador do WhatsApp, a profusão de mensagens odiosas e notícias falsas, o financiamento da fraude por empresários corruptos, o peso do neopentecostalismo, a leniência do TSE, a “boca-de-urna” do Moro com a delação forjada do Palocci – são alguns dos fenômenos da eleição que tanto surpreenderam analistas, observadores, a mídia, os políticos e a sociedade em geral. O fato, entretanto, de haver enorme surpresa e espanto com a ocorrência de tais fenômenos não deixa de ser, em si mesmo, também muito surpreendente. Isso porque todos esses fenômenos, em graus e magnitudes variadas, estavam presentes na realidade; não brotaram como num passe de mágica na sociedade brasileira e na eleição. Ou é de se estranhar a estigmatização antipetista enfastiante, fabricada pela Globo e Lava Jato nos últimos 4 anos, que é repetida diuturnamente nos cultos de certas ig

Moro faz autodefesa e mostra afinidade com Bolsonaro, a quem chama de "bastante moderado"

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"É um pouco estranho dizer isso, mas não há menor chance de usar o Ministério para perseguição política. Não fiz isso na Lava Jato, não é no Ministério que vou começar a fazer isso", disse o juiz  Por Cíntia Alves - no GGN - 06/11/2018 .  Sergio Moro convocou uma entrevista coletiva nesta terça (6), em Curitiba, para rebater críticas, antecipar planos para o Ministério da Justiça e Segurança e demonstrar sua "subordinação" a Jair Bolsonaro. O juiz da Lava Jato, apesar de todas as polêmicas já ditas pelo presidente eleito de extrema direita, chamou Bolsonaro de "pessoa bastante moderada" e admitiu que foi procurado para compor o governo pelo ministro anunciado Paulo Guedes (Fazenda) no dia 23 de outubro, durante o segundo turno da corrida presidencial.

Pepe Escobar: À sombra do vulcão paquistanês

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3/11/2018, Pepe Escobar,  Asia Times À Sombra do Vulcão 3/11/1938,  Dia de los muertos , Cuernavaca, México Malcolm Lowry (1947) (NTs) Traduzido pelo  Coletivo Vila Mandinga Postado por   Dario Alok Enquanto Khan move suas pedras num complexo tabuleiro de xadrez geopolítico, a ajuda dos chineses pode ser uma tábua de salvação financeira, com Islamabad em luta contra um extremismo religioso mortífero. Foi semana de quase nem respirar, colhido à sombra do vulcão político-religioso fumegante, borbulhante, que é o Paquistão de Imran Khan. [ 1] E os desenvolvimentos multifacetados dessa semana podem estar sinalizando mudanças sísmicas nas relações internas e externas do Paquistão, para o futuro previsível. Antes de entrar nos assuntos mais sangrentos, comecemos com o episódio “ Mr.  Khan Vai à China” – essencial para revisar todos os aspectos do que os dois lados descreveram entusiasticamente como a “parceria estratégica cooperativa para tudo, faça chuva, faça so

AO VIVO: Entre Vistas - Gleisi Hoffmann

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Rede TVT Stream iniciado há 12 minutos

Detrás de la Razón: Profecía: Trump pierde la guerra ante Irán, Rusia y la caravana

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HispanTV Publicado em 6 de nov de 2018

Requião: É preciso defender o Brasil

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TV15 Roberto Requião Publicado em 6 de nov de 2018

Keiser Report: "Nace el neomercantilismo, donde los países compiten todos contra todos"

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RT en Español Publicado em 6 de nov de 2018

Tijolaço: Bolsonaro será aquilo que é.

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POR  FERNANDO BRITO  · 06/11/2018 . Os “bobinhos” seguem achando que teremos, no governo, um Bolsonaro “light”. O novo integrante do ‘bloco dos hipócritas’, o sr. Sérgio Moro, disse ontem, numa palestra a empresários, que não é “um político”, que terá, no Governo, “um posto predominantemente técnico” e que aceitou o convite de Jair Bolsonaro para um “superministério” da Justiça para “contribuir para afastar receios infundados” de que o novo presidente pudesse flertar com o autoritarismo. Não é preciso comentar sobre o “político-não-político” Moro, mas é de se registrar sua pretensão de apresentar-se como ‘gendarme democrático’ de um sujeito que mal conhece. É claro que Bolsonaro fará declarações formais de respeito à Constituição e às instituições. Vive a sua quadra de “bom-moço” e de rapapés.

Alice Brito: Sérgio Moro manda prender Montesquieu

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Com aquela tepidez acanalhada que os sonsos sempre põem nos gestos contidos, Moro sacou da caneta e assinou novo mandado de captura. Prenda-se Montesquieu. “Não existe tirania mais cruel do que aquela que se exerce à sombra das leis e com as cores da Justiça.” Charles de Secondat Montesquieu (1689-1755) Por Alice Brito - no esquerda.net - 05/11/2018 O francês andava há muito nas ruas a gritar pela independência do poder judicial. Sérgio Moro não gostou. Moro andou uma vida inteira mascarado de juiz. Ficava-lhe bem a farda. Falava da dita independência que os juízes devem ter com grande convicção. Foi assim que, dotado dos poderes que o cargo confere, mandou prender Lula. Foi assim que interrompeu férias para falar contra a libertação do metalúrgico, a ser decidida em recurso. Lula estava à frente em todas as sondagens.

O futuro presidente do Brasil, hoje, no Congresso (Foto Lula Marques).

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POR NOCAUTE - 6 DE NOVEMBRO DE 2018 .

Ministro Edson Fachin manda para 2ª Turma do STF recurso de Lula sobre parcialidade de Moro

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Para a defesa, houve atuação do juiz em desfavor de Lula "e com repercussão no processo eleitoral de 2018 enquanto, ulterior ou contemporaneamente". Por Revista Forum - 06/11/2018 . O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Edson Fachin encaminhou, nesta terça-feira (6),  recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  pedindo a anulação do processo do tríplex e a libertação do petista para análise da 2ª Turma da corte. No processo, a defesa de Lula alega parcialidade do juiz Sérgio Moro, após ele ter aceitado convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir o Ministério da Justiça. Para a defesa, houve atuação do juiz em desfavor de Lula “e com repercussão no processo eleitoral de 2018 enquanto, ulterior ou contemporaneamente”.

Detrás de la Razón: A la media noche, EEUU comenzó guerra contra Irán: Rusia contestó ¿quién ganará?

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HispanTV Publicado em 5 de nov de 2018

Tijolaço: Bolsonaro dá uma bofetada nos professores

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POR  FERNANDO BRITO  · 05/11/2018 . O senhor Jair Bolsonaro, aquele que você ouviu dizer, durante a campanha, que era preciso devolver ao professor a autoridade em sala de aula, acaba de esbofetear o magistério e tirar dos professores o pouco de autoridade que eles tentam manter, ainda,  ao referendar, em entrevista à Bandeirantes , a ideia estapafúrdia e policialesca da deputada estadual eleita em Santa Catarina pelo PSL Ana Caroline Campagnolo para que os estudantes  gravem as aulas, para supostamente registrarem “episódios de doutrinação”. De agora em diante, em qualquer classe, com a bênção presidencial, qualquer estudante (ou até a turma inteira, por que não?) está autorizada a levantar o celular e apontar para o professor ou professora que estiver falando de qualquer coisa. Liberados, portanto, para não prestar atenção ao que está sendo dito, porque não devem ser muitas as pessoas que conseguem gravar e manterem-se atentas ao que se diz.

'El Pepe': Na América Latina o socialismo está além da esquina

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Mas a sua busca é permanente, diz José Mujica, no filme 'El Pepe', sobre sua vida, que começa a ser exibido no Brasil Por Léa Maria Aarão Reis - na Carta maior - 05/11/2018 Créditos da foto: Divulgação “ Achávamos que o socialismo estava ali, na esquina , ’’ comenta José Mujica, o ex-presidente uruguaio, em uma das chaves do documentário sobre sua vida, intitulado  El Pepe, Uma vida   suprema , do diretor sérvio Emir Kusturica. É uma referência às ilusões que permearam a ação armada do movimento dos Tupamaros contra a ditadura, no seu país, e do qual ele foi uma das lideranças. El Pepe  começou a ser mostrado no Brasil neste último fim de semana em salas lotadas e com espectadores comovidos, no fim da exibição. Alguns, disfarçando as lágrimas. Nele, Mujica lembra a ação contra as ditaduras militares que pintaram com ódio, sangue, horror e morte a famigerada Operação Condor, nos anos 70. Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, servís, foram docilm

Congresso veta acesso de jornalistas ao plenário em solenidade que marca volta de Bolsonaro

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. Por Congresso em Foco - 05/11/2018 A Diretoria-Geral do Senado (DGS) comunicou nesta segunda-feira (5) que jornalistas não poderão entrar no plenário da Câmara para acompanhar a sessão solene que, agendada para as 10h desta terça-feira (6), celebrará os 30 anos da  Constituição Federal , promulgada em 5 de outubro de 1988. A solenidade marcará a volta do presidente eleito  Jair Bolsonaro  (PSL) ao Congresso depois da campanha eleitoral. A DGS é o órgão responsável pela realização de sessões conjuntas de Câmara e Senado. Alegando a necessidade de "esquema especial de segurança", comunicados internos distribuídos mais cedo pela DGS (veja íntegra abaixo) advertem que o acesso ao plenário e às dependências do Congresso será restrito e a circulação controlada com mais rigor. "O combinado é que a imprensa terá acesso às galerias e ao Salão Verde. No salão do plenário, estará somente a imprensa interna", diz um dos ofícios, referindo-se aos grupos de comunicaç

Modi enterra a ‘servidão unipolar’ da Índia, por MK Bhadrakumar

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3 /11/2018, MK Bhadrakumar,  Indian Punchline Traduzido pelo  Coletivo Vila Mandinga Postado por   Dario Alok Essa semana trouxe surpresas em dois campos. De um lado, o espectro de Nova Guerra Fria EUA-China teve morte súbita, quando o presidente Trump, na 5ª-Feira, telefonou ao presidente Xi Jinping  para atrasar o relógio de volta a tempos mais felizes.  Sem meias palavras, Trump tentou encerrar de vez a guerra comercial e remendar todas as pontes com a China. Realista, Trump sabe que os EUA simplesmente não têm meios para impor seus desejos à China. Pequim está visivelmente satisfeitíssima. No outro campo, Trump anunciou na 6ª-feira que os EUA estão ‘reimpondo’ sanções já velhas de várias décadas contra o Irã, mas, dessa vez, com ‘passe livre’ para China, Índia, Turquia, etc., para comprar petróleo iraniano. Mesmo assim, o Irã não amoleceu. A   reação do Ministério de Relações Exteriores do Irã  sugere que o país exigirá que os EUA retrocedam até o acordo de 2015

Eduardo Bolsonaro ignora Congresso e defende acesso a armas por decreto presidencial

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Filho de Jair Bolsonaro, que é deputado, pretende que seu pai seja o responsável por preparar um decreto para armar a população com mais facilidade Por Revista Forum - 05/11/2018 Foto: Reprodução/Facebook Eduardo Bolsonaro (PSL), deputado federal reeleito, mesmo sendo dono de um cargo público na Câmara, defende que se passe por cima do Parlamento e que a ampliação do acesso às armas de fogo seja efetuada por intermédio de decreto presidencial, não necessitando mais que o tema se submeta ao Legislativo. A iniciativa visa tirar do Congresso o comando desse debate, de acordo com informações de Ítalo Nogueira e Angela Boldrini, da  Folha de S.Paulo . Para ele, seu pai, Jair Bolsonaro (PSL) é quem deve ficar responsável por preparar um decreto definindo nitidamente o que é “efetiva necessidade”, cuja declaração é exigida pela Polícia Federal.

Integrante da equipe de transição já foi condenado por estelionato, preso e alvo três vezes da Lei Maria da Penha

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Por Edson Sardinha - no Congresso em Foco - 05 nov, 2018 Julian é considerado "homem forte" de Bolsonaro na Paraíba Um integrante da equipe de transição recém-anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro já foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã. Apresentado por Bolsonaro como seu “homem forte na Paraíba e “amigo de primeira hora”, o deputado eleito Julian Lemos (PSL-PB) foi um dos coordenadores no Nordeste da campanha presidencial do PSL. Ele também foi condenado a um ano de prisão em primeira instância, em 2011, por estelionato. Mas o caso prescreveu antes de ser analisado pela segunda instância.

PHA: Quem está por trás do Moro

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Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorim Publicado em 5 de nov de 2018

A vitória dos fracos homens fortes

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Bolsonaro e Moro são parte do mesmo problema: dizem querer salvar o país que a cada dia afundam num mar de divisão e de autoritarismo. Marisa Matias - esquerda.net - 5 de Novembro, 2018 . Sergio Moro não é um homem qualquer, não é um Juiz qualquer, não é uma pessoa neutra na recente história do Brasil. Desde a destituição de Dilma Rousseff à prisão de Lula da Silva, Sérgio Moro fez todo o trabalho que tinha de fazer para desacreditar a separação de poderes, para fazer da justiça brasileira o aliado forte das manobras políticas. Várias foram as vozes que alertaram para a existência de uma agenda política clara, mas muitas também se levantaram para dizer que não havia qualquer agenda, qualquer plano, apenas e tão só uma mão forte, um homem forte, a “limpar a corrupção” do sistema político brasileiro, tendo ele próprio reiterado em duas entrevistas recentes que jamais entraria na política. Não vou dedicar nem uma linha deste texto a discutir o caso Lula da Silva, mas hoje não r

A estratégia de Trump contra a Rússia e a China

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Por Alfredo Jalife-Rahme REDE VOLTAIRE  | CIDADE DO MÉXICO (MÉXICO)  | 5 DE NOVEMBRO DE 2018   FRANÇAIS    TÜRKÇE    ENGLISH    ESPAÑOL    DEUTSCH    فارسى   A guerra na Síria mostrou que as Forças Armadas dos EUA perderam a sua superioridade em matéria convencional em favor da Rússia. O desenvolvimento por Moscovo de uma nova geração de vectores nucleares hipersónicos atestaria igualmente a ultrapassagem aos Estados Unidos em matéria nuclear. Procurando recuperar o seu atraso, o Pentágono pretende aproveitar-se —enquanto ainda é tempo— da sua superioridade quantitativa nuclear para impor as suas escolhas à Rússia e à China. Os Generais James Mattis (Secretário da Defesa) e Joseph Dunford (Chefe do Comissão de Chefes do Estado-maior). S i vis pacem, para bellumn  [ 1 ] A revista  Foreign Affairs , do influente Council on Foreign Relations, acaba de expor cruamente o debate em curso sobre uma guerra nuclear que os EUA poderiam desencadear contra a Rússia e a Chin

Lavrov: "O Ocidente tenta continuar impondo sua vontade e valores a todos"

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RT - Enviada: 5 de novembro de 2018 19:04 GMT Esta é a principal causa das discrepâncias entre a Rússia e vários países ocidentais, diz o ministro das Relações Exteriores da Rússia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov Maxim Shemetov  / Reuters A principal causa de discrepâncias entre a Rússia e o  Ocidente "é a intenção de diversos estados ocidentais para preservar, independentemente, suas posições de liderança a nível internacional, para continuar impondo a sua vontade e valores a todos e em todos os lugares, bem como para resolver seus próprios pequenos problemas em detrimento de outros membros da comunidade mundial ".  Isto foi afirmado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros russo,  Sergey Lavrov  , ao jornal espanhol El País no âmbito de uma entrevista que abrangeu vários tópicos de notícias internacionais: das relações entre Moscovo e as nações ocidentais às medidas de combate terrorismo na Síria. A este respeito, o ministro ru

Declaração de Bolsonaro irrita Cairo e visita de chanceler brasileiro é cancelada

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© Sputnik / Eduard Pesov Sputnik News - 05/11/2018 Egito cancelou a visita oficial do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, a Cairo, após declaração do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de que pretende transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, informou Veja. A decisão de Cairo, oficialmente, alegou problemas de agenda. No entanto, fontes no Itamaraty reconhecem que a medida foi uma resposta às recentes declarações do presidente eleito do Brasil, referentes à transferência da embaixada do Brasil para Jerusalém.

Lula ao STF: Moro usou processo para interferir na eleição e ganhar cargo

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POR  FERNANDO BRITO  · 05/11/2018 . A defesa de Lula impetrou hoje um pedido de habeas-corpus em que pede a decretação da suspeição de Sérgio Moro no processo relativo ao triplex do Guarujá, pelo qual o ex-presidente está preso há oito meses numa cela da Polícia Federal de Curitiba, alegando que a nomeação do juiz do caso como Ministro da Justiça de Jair Bolsonaro é um “fato novo” diante do qual devem ser reexaminadas as reclamações de parcialidade que, antes, foram recusadas pelo Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o pedido. A defesa sustenta  que diversas “providências tomadas em processos judiciais contra o Paciente resultaram em benefícios eleitorais ao agora Presidente eleito — opositor político de Lula —, que, logo após o sufrágio, concede um dos mais relevantes cargos do governo federal ao mesmo magistrado” e cita pelo menos 11 violações ocorridas durante o processo.

Moro comete infração ao tirar férias para montar equipe do novo ministério

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Por Pedro Estevam Serrano e Lenio Luiz Streck - no CONJUR - 05/11/2018 Em termos jurídicos, parece claro que um juiz de Direito só pode aceitar um cargo político no Poder Executivo se, antes, pedir exoneração. Afinal, a Constituição veda que o juiz exerça atividade político-partidária. Consequentemente, parece óbvio — embora o óbvio se esconda e esteja no anonimato no Brasil — que, se o juiz, sem sair do cargo, aceita convite para ser ministro de Estado e, sem sair do cargo, entra em férias para organizar o ministério, ele estará infringindo o Estatuto da Magistratura, o Código de Ética dos juízes e a Constituição da República. Parece tão simples isso. Além do mais, por qual razão os cidadãos da República têm de continuar a pagar o salário do juiz, em férias, para organizar o seu ministério? Ele tem direito a férias? Pois bem. Se tem, não pode tirá-las na condição de juiz já aceitante de um cargo no Poder Executivo. Isso ou temos de desenhar?

Sebastião Salgado: “Com Bolsonaro estão velhos generais aposentados, identificados com o golpe de 64”.

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POR NOCAUTE - 5 DE NOVEMBRO DE 2018 . Em entrevista à rádio francesa France Inter, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que fugiu da ditadura nos anos 60 no Brasil para morar na França, falou sobre a vitória de Jair Bolsonaro e os fatores que levaram a extrema direita ao poder no país. Para o premiado fotógrafo brasileiro, entrevistado pela apresentadora Lea Salamé, “o Brasil ficou louco”, mas já estava dando sinais de insanidade. “Quando Dilma Rousseff, eleita democraticamente, foi destituída, praticamente em um golpe de Estado, e um governo totalmente corrupto foi colocado no lugar, começamos a perder o controle do país”, declarou. “Colocamos na prisão aquele que poderia ser eleito diretamente no 1° turno, por corrupção, praticamente sem provas”, disse, em referência ao ex-presidente Lula. Para Salgado, Lula se tornou “praticamente um prisioneiro político”.

Boaventura de Sousa Santos: “A derrota da esquerda no Brasil não é alheia ao imperialismo americano”

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Dessa vez, segundo ele, há um avanço da política externa estadunidense em várias frentes para frear a ameaça chinesa, que pode se consolidar como próximo país hegemônico. Por Revista Forum - 05/11/2018 . Em  entrevista a Javier Martín del Barrio, no jornal espanhol El País , o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, uma das maiores referências mundiais, diz que a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições presidenciais brasileiras está atrelada a uma nova investida do “imperialismo americano” – termo que, segundo ele, deixou de ser usado na mídia, mas ainda existe, “embora andassem distraídos na primeira década do século”. Ao comentar o otimismo do mercado financeiro com a derrota do PT, o sociólogo começa a descrever os motivos desse novo levante da extrema-direita relacionada à ação do sistema financeiro e da indústria do petróleo, que têm berço sobretudo nos Estados Unidos.

Com Bolsonaro presidente, quem realmente estará no comando?, por Sergio Saraiva

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E se Sergio Moro não foi convidado por Bolsonaro e sim imposto a ele? . Por Sergio Saraiva - no GGN - 05/11/2018 "Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube" – mote no qual Gil Vicente – dramaturgo português do século XVI – se baseou para criar o auto “A Farsa de Inês Pereira”. Não acredito que Bolsonaro já tenha lido Gil Vicente. Tampouco acredito que alguém tão oportunista como ele precisasse dessa leitura para perceber o risco que é ter Sergio Moro como ministro de seu governo. E mesmo assim ele o teria convidado. Por quê? Sim. A pergunta se aplica, porque, do ponto de vista de estratégia política, ter Moro no governo não faz sentido.

Nassif: Xadrez do governo Bolsonaro

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. por Luis Nassif - no GGN - 04/11/2018 - 22:18 Peça 1 – como analisar o governo Bolsonaro O primeiro cuidado é não tratar o governo Bolsonaro como um todo lógico e irreversível. Nem procurar estratégias geniais em algumas decisões, como o convite ao juiz Sérgio Moro para ser super-Ministro da Justiça, ou a Paulo Guedes para ser o super-Ministro da Economia. Bolsonaro é tosco como uma rocha ao vento, sem a menor ideia do que fazer no governo, sem noção sobre os limites do poder de um presidente, sequer sobre os limites verbais, muito menos com capacidade para arbitrar a avalanche de questões que exigirão decisão de governo.

A entrevista de Moro tem tudo para ser um desastre. Por Fernando Brito

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. POR  FERNANDO BRITO  · 04/11/2018 A entrevista convocada para terça-feira pelo sr. Sérgio Moro, a não ser que dê voltas sobre generalidades, será um momento para começarmos a descobrir se teremos um governo único ou, afinal, uma federação de feudos, sobre a qual brilhará uma figura demagógica, a fingir uma autoridade que se dedicará a promover-se com apelos patrióticos, religiosos e autoritários. Afinal, dos “superministros” anunciados até agora, não se conseguiu saber rigorosamente nada sobre os planos que serão implementados a partir de 1° de janeiro. Paulo Guedes, o ‘posto ipiranga’ da economia foi desautorizado pela enésima vez na quinta-feira sobre uma CPMF que substituiria a contribuição previdenciária patronal. Onyx Lorenzoni, o chefe da Casa Civil, também vetou as pretensões de aproveitarem-se partes do atual projeto de reforma previdenciária e o general Hamilton Mourão deu um pontapé na proposta “oferecida” pelo queridinho do “mercado”, Armínio Fraga.

Rui Costa Pimenta: Ciro Gomes foi uma engrenagem do golpe

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CausaOperariaTV Publicado em 4 de nov de 2018

Detrás de la Razón: EEUU ataca a Irán a las 12 de la noche, con sanciones

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HispanTV Publicado em 4 de nov de 2018