Stédile e Boulos aderem à ação popular pela anulação do golpe

#ANULASTF
Durante congresso da FUP, os coordenadores do MST e do MTST assinaram petição pela anulação do impeachment no STF. Se voltar, Dilma poderá convocar eleições e poderá anular atos de Temer

por Cida de Oliveira, da RBA publicado 05/08/2017

REPRODUÇÃO/MNAI
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Ação popular pretende coletar 1,3 milhão de assinaturas para pressionar o STF
São Paulo – Os coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, João Pedro Stédile e Guilherme Boulos, aderiram hoje (4) à ação popular pela anulação do impeachment. Eles participaram da mesa que discutiu conjuntura política e econômica durante o congresso da Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Salvador.
A ação popular, coordenada pelo Movimento Nacional pela Anulação do Impeachment (MNAI), pretende reunir 1,3 milhão de assinaturas para pressionar o Supremo Tribunal Federal a votar mandado de segurança pela inconstitucionalidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 

Entre políticos, artistas e intelectuais que já assinaram estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Chico Buarque de Holanda, Marieta Severo e a professora de Filosofia da USP, Marilena Chauí.
Por mais remota que pareça a possibilidade de a ministra Cármen Lúcia, relatora da ação, anular o impeachment, os militantes do MNAI estão confiantes. De acordo com eles, os ministros do STF ainda não se pronunciaram nem contra e nem a favor, o que demonstra que eles podem ser sensíveis à pressão popular.
Além disso, a anulação do impeachment garante a volta da presidenta deposta ao cargo, que pode pedir as eleições diretas e anular atos do governo de Michel Temer (PMDB). 
"Estamos como formiguinhas, em todos os lugares. Hojem Gleisi Hoffmann puxou um 'volta Dilma' do palco do evento por moradia popular", disse a integrante da coordenação nacional do MNAI, a enfermeira aposentada Edva Aguilar, referindo-se ao 14º Encontro da União Nacional por Moradia Popular, realizado até este domingo, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
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