O incrível caso dos golpistas espantados com os votos nulos, brancos e abstenções. Por Kiko Nogueira
Postado em 31 Oct 2016 por : Kiko Nogueira Aécio e Temer Abstenções, votos brancos e nulos somaram 32,5% do eleitorado no país, um aumento expressivo com relação a 2012 (26,5%). Em São Paulo, no Rio e Belo Horizonte, essa votação foi maior que a dos eleitos João Doria, Marcelo Crivella e Kalil. Segundo Gilmar Mendes, presidente do TSE e opinador oficial da nação, há um “estranhamento” entre o eleitor e os políticos. “Alguma coisa se traduz nessa ausência ou também na opção pelo voto nulo”, disse numa coletiva. No primeiro turno, Michel Temer afirmou que o alto índice era “uma mensagem à classe política”. Aécio, desesperado com mais uma derrota, desta feita de seu homem em BH, João Leite, escreve na Folha que “nada mais inútil e manipulador que a simples negação da política, já que esta se constitui no território do debate e do diálogo que sustentam o ambiente democrático”. É uma cacetada pouco sutil em Alckmin e Doria.