O que nos espera: a fúria de um capitalismo sem intermediários
A transparência para manejar decisões que concentram o futuro de um Brasil em crise de desenvolvimento, exige democracia ativa e Estado indutor. Da Redação Carta Maior - 04/09/2016 . Consumado o golpe, com a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado (31.08.2016), o Brasil se vê diante da fúria de um capitalismo faminto e sem intermediários. O mercado comemora a ascensão bruta ao poder sem peia, nem pejo. Agora sim, são os ‘seus’. Com a mão nada leve no leme estão Serra, Meirelles, Ilan, Jucá e assemelhados. Um dream team. Exigências do lucro privado, das corporações internacionais, dos rentistas e da república dos acionistas --festeja-se-- passam a ditar a política econômica do Estado brasileiro. Não é metafórico: é ditar mesmo.