WANDERLEY G. DOS SANTOS: QUEM PROCURA ACHA, NEM SEMPRE O QUE QUER.
Wanderley Guilherme dos Santos Por Wanderley Guilherme dos Santos - no Segunda Opiniâo - 02/03/2016 Nem tudo era renascentista na Renascença; nem tudo é democrático na democracia; nem tudo é justo no Judiciário. Se necessário, enterre-se este postulado boca adentro de qualquer promotor, juiz ou atrevido procurador que o desafie. À conta do gênio de Michelângelo venderam-se contrafações arte por toda a Europa e, desde o século XVIII, pelo mundo todo, até chegarmos à peripatética disneilândia carioca com estátuas de Tom Jobim andando meio inebriado pelo Arpoador, ele que era de Ipanema, de Pixinguinha em frente a uma livraria em estreita e antiga travessa, um controverso Ary Barroso servindo de porteiro em restaurante do Leme e, não há limite para temperamentos abusivos, um Carlos Drummond de Andrade sentado em banco na praia de Copacabana, que nunca frequentou. Grande parte das personalidades públicas a qualquer tempo e em qualquer lugar não passa de contrafação de uma virtude e