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Mostrando postagens de janeiro 4, 2016

Santayana: O diabo e a garrafa. Os riscos da ascensão da antipolítica

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Se não se convocar a razão e o bom senso para reagir ao que está acontecendo, e se estabelecer um patamar mínimo de normalidade político-institucional, restará o confronto, o arbítrio e o caos por  Mauro Santayana, para a RBA   publicado  10/01/2016 A defesa do mandato conferido pelas urnas e da institucionalidade é a proteção da democracia contra o imponderável Em pleno processo de impeachment, e de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das ações envolvendo a chapa vitoriosa nas últimas eleições, a situação da República tem sido marcada pela espetacularização de um permanente “pega para capar” jurídico-policial, a ascensão da “antipolítica”, o aprofundamento da radicalização e a  fascistização  do país. Políticos e empresários têm sido presos – muitos por ilações frágeis ou exagerado rigor cautelar –, enquanto outros homens públicos e bandidos e delatores premiados apanhados com milhões de dólares na Suíça circulam livremente ou estão em prisão domicili

PGR: Com empresa de sobrinho, Nardes é mentor de esquema na Zelotes

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Vermelho.org - 10 de janeiro de 2016 Investigação da Operação Zelotes apontam que o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes é o "mentor" das atividades de lobby da empresa do qual era sócio, a Planalto Soluções. Agência Brasil Nardes é ministro do TCU que encabeçou a rejeição das contas de 2014 da presidenta Dilma por motivos que antes não eram considerados para rejeição Segundo a Procuradoria Geral da República do Distrito Federal, Nardes foi formalmente sócio da empresa até maio de 2005. Agora, a empresa está registrada em nome de seu sobrinho, Carlos Juliano. Mas para os procuradores, Nardes “se vale da posição de ministro do TCU para praticar condutas que extrapolam os limites das prerrogativas e atribuições do cargo". Para a procuradoria, ainda que não oficialmente, Nardes continuou exercendo "ativamente suas prerrogativas de sócio e membro do respectivo Conselho de Administração" da empresa mesmo após 2005, "inclusive c

Miro: Alvaro Dias abandona a rinha tucana

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. Por Altamiro Borges - 10/01/2016 Após inúmeras ameaças e vários conchavos de bastidores, finalmente o senador paranaense Alvaro Dias oficializou sua desfiliação do PSDB. O político velhaco assinou o termo de sua saída na quinta-feira (7) e deve migrar para o PV – o tucano virou verde! De há muito tempo que ele já expressava o seu desconforto no ninho em rinhas sangrentas com o governador Beto Richa. Nas eleições de 2014, ele engoliu as críticas ao seu rival e garantiu, num misterioso acordo, a sua reeleição para o Senado. Agora, porém, ele abandona os tucanos. A mídia oposicionista, que insiste em vender a imagem de uma oposição unida e coesa, não deu maior destaque para a desfiliação e nem para as suas pretensões de concorrer à presidência da República em 2018.

Fernando Brito: As flores do recesso fedem a facismo

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POR  FERNANDO BRITO  · 10/01/2016 . A expressão “flores do recesso”, cunhada pelo velho pessedista Thales Ramalho para designar o que, mais tarde, Cesar Maia chamaria de “factóides” – os balões de ensaio estapafúrdios, destinados a chamar a atenção e cobrir os “buracos” de noticiário durante o recesso do Legislativo  e, agora, do Judiciário, transformado em “novo” espaço da luta política -, neste janeiro de 2016, fedem como nunca. Oito entre dez manchetes escandalosas – reparem no texto a ausência de datas – são meros requentamentos de situações já sabidas ou, pior ainda, as notícias de que uma segunda leva de bandidos, condenados em casos do passado, agora querem aproveitar o “saldão de ano novo” das delações premiadas, dizendo o que não teriam dito há oito ou nove anos, quando chamados a depor ou tentaram negociar com a Justiça e não obtiveram sucesso. Vejam os dois personagens das manchetes deste domingo: Marcos Valério e Pedro Correa.

Jeferson Miola: O dinheiro limpo e o dinheiro sujo, segundo a Rede Globo

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A A. Gutierrez repassou R$25,9 milhões à candidatura de Aécio, mas a Globo constrói uma narrativa mostrando que doações à Dilma, menores, é que são sujas. Jeferson Miola - na  Carta Maior - 10/01/2016 A revista Época, de propriedade da Rede Globo, na edição semanal que começou a circular dia 09 de janeiro de 2016, avacalha com a reportagem “ Dilma garantiu empréstimo camarada do BNDES para Andrade Gutierrez em Moçambique ”.     O texto é entremeado com recursos capciosos e insinuantes, para conferir um aspecto de trama novelesca à suposta “notícia”. A narrativa do que seria um ato administrativo da CAMEX, que é o órgão federal que cuida do comércio exterior, tem pitadas detetivescas e policialescas. Com esta técnica, a revista quer induzir o leitor a digerir ao natural a conclusão de que este “novo escândalo descoberto” tem os seus bandidos, e é óbvio que os bandidos só poderiam ser a Dilma e o PT.      

Por que é urgente contar a história completa da compra de votos na reeleição de FHC.

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Postado em   10 jan 2016 por :   Kiko Nogueira Ele O DCM anuncia seu novo projeto de  crowdfunding : a história da compra de votos na reeleição de Fernando Henrique Cardoso. O caso foi devidamente abafado. Por quê? Quem eram os personagens? Como foi operado? Qual o papel de FHC? Como a história sumiu da imprensa? Destacamos novamente o jornalista Joaquim de Carvalho para o trabalho. Joaquim é autor da séria de reportagens sobre o Helicoca e a sonegação da Globo na compra dos direitos da Copa de 2002. “Em abril de 1997, eu trabalhava na revista Veja como subeditor de Brasil e tinha entre minhas fontes Paulo Maluf, que havia terminado seu mandato de prefeito de São Paulo poucos meses antes, com uma alta taxa de popularidade”, diz Joaquim.

México pretende interrogar ator Sean Penn por este ter entrevistado ‘EL Chapo’

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Sputnik News - 10/01/2016 As autoridades mexicanas querem interrogar o ator norte-americano Sean Penn e a atriz mexicana Kate del Castillo por causa da sua entrevista com o narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzman, disse um funcionário federal à agência AFP neste domingo (10). "Isso é correto, é claro, é para determinar responsabilidades", disse o funcionário sob condição de anonimato, recusando-se a fornecer mais detalhes. Um segundo funcionário federal disse que não está claro se Penn e del Castillo cometeram algum crime. Um repórter poderia ter entrevistado um suspeito de tráfico de drogas, mas "eles não são jornalistas", disse o funcionário.

Wall Street começa 2016 já tombada de cara no chão

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ORIENTE mídia 10/01/2016 5/1/2016, Mike Whitney,  Counterpunch Traduzido por Vila Vudu 2016 começou com uma trombada na 2ª-feira, quando notícias da China fizeram ações despencarem em queda livre global. O índice Xangai caiu 242 pontos, antes de um sistema preventivo desligar todo o circuito e o pregão ser paralisado. Os três maiores índices dos EUA acompanharam a queda livre asiática, com Dow Jones puxando a manada, com perda de três dígitos no dia. As notícias de que as fábricas chinesas continuaram a encolher, depois de dez meses diretos de erosão, pôs uma pedra sobre qualquer festividade de Ano Novo, com corretores frenéticos torrando ações em ritmo que não se via desde 2011. A combinação de dados econômicos tétricos, investimentos oscilantes, crescimento abaixo de zero e altas taxas altas de juros puseram Wall Street em péssimo humor, antevendo ano volátil e de muitos solavancos, sem muito que comemorar.

Nassif: O mimimi patético do Banco Central

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. Luis Nassif   -  10/01/2016 Correção: o BC não atribuiu a alta da inflação à decisão da equipe econômica de enviar ao Congresso o orçamento com déficit. Aponta uma influência pequena no resultado final. Acabei me enredando em uma matéria falaciosa de O Globo ( http://glo.bo/1Oc5dxy ). Alertado pelo Diogo Costa, corrijo pontos do post e mantenho os demais.  A carta de explicações do Banco Central - para justificar o não cumprimento das metas de inflação - é um documento patético. Provavelmente a demonstração mais explícita, nesses anos todos, da mediocridade de sua atuação. Na carta, o BC se jacta de ser o último bastião da seriedade no país. Reclama que a inflação não cedeu porque o governo enviou ao Congresso um orçamento com déficit, o que provocou o rebaixamento do rating brasileiro comprometendo a estratégia antiinflacionária do banco. Simples assim! Escreve como se o maior pecado do governo tenha sido macular as projeções do Banco Central. ( Correção :  mencion

Bancos públicos vão expandir crédito, diz ministro da Fazenda

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10 de janeiro de 2016 - 12h07  O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em entrevista publicada neste domingo (10) ao jornal  Folha de S. Paulo , afirmou que os bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, ajudarão a expandir a oferta de crédito na economia, em 2016, pricipalmente para o setor da construção civil. Nelson Barbosa, ministro da Fazenda, disse que medidas ajudarão na retomada do crescimento "Há uma liquidez nos agentes financeiros públicos e no FGTS que pode ser utilizada para expandir o crédito em atividades prioritárias, como infraestrutura, habitação, saneamento e capital de giro de pequena e média empresa. É o que vamos fazer", disse ele, ressalvando que não haverá subsídios nesses financiamentos, como ocorreu no primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff. "Nos bancos públicos e no FGTS há liquidez. Hoje o problema não é de oferta, é mais de demanda. Mas podemos melhorar o foco das nossas políticas de crédito direcio

Documentos: Moro tirou da própria cabeça “urgência” e ameaças à Lava Jato

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POR  FERNANDO BRITO  · 10/01/2016 . A grande imprensa noticiou, com foros de verdade e sem verificar coisa alguma, que a Polícia Federal do Paraná foi, de canequinha, esmolar dinheiro ao Juiz Sérgio Moro para pagar o conserto de automóveis e e pagar contas de luz. E que Sérgio Moro, o homem bom, liberou recursos – “embora não seja muito recomendável” – porque “a Lava Jato não pode parar”. Não coube ao “jornalismo investigativo” apurar se havia algo que ameaçasse a Lava Jato de parar. Ninguém fez o “dever de casa” de verificar se não havia verbas para que os carros da PF paranaense fossem reparados. Este blog o fez e mostrou que havia dinheiro, até com sobras, para isso . E o fez não por competência extraordinária, pois toda a comprovação de que não faltava estava em documentos públicos, acessíveis pela internet.  A história estava evidentemente mal contada e fedia a política baixa.

García Linera: Aqui gringos não governam, os bolivianos é que mandam!

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O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, afirmou que os gringos não mandam no país, os bolivianos o fazem e farão, porque o processo de mudança é para o bem estar de todo o povo. Ricardo Stuckert/Instituto Lula Álvaro García Linera é vice-presidente da Bolívia "Enquanto o Sr. Quiroga, com os preços do petróleo mais elevados do que os atuais, subordinou-se ao governo dos EUA – quando exerceu o cargo de presidente da República – hoje a Bolívia se faz respeitar, nenhum gringo manda, mas sim o povo boliviano, o que marca a diferença entre a gestão anterior e o que prevalece atualmente no país", disse García Linera, em entrevista coletiva. As declarações Línera foram feitas logo após o ex-presidente José Quiroga, líder da extrema-direita, emitir um conjunto de acusações contra o governo do presidente Evo Morales, dizendo que ele teve sorte em sua administração, porque os preços do petróleo e gás estavam altos, mas agora terá problemas porque sofreram queda. Nest

Previsão astrológica para as maiores figuras na política mundial em 2016

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, Sputnik News - 10/01/2016 Quer acredite ou não na astrologia, é sempre divertido ler e depois conferir aquilo que se realizou ou não. Com base em horóscopos disponíveis na Internet, a Sputnik tentou fazer previsões para as maiores figuras da política mundial. Rafael Correa (Áries) O famoso economista e político equatoriano, nascido em 6 de abril sob o signo zodiacal de Áries, estará até março sob a influência da quadratura de Urano e Plutão, que o vem testando desde 2012. Depois disso, a quadratura de Saturno e Netuno faz com que os Áries desconfiem de tudo, especialmente da sua capacidade de realizar seus sonhos. Mesmo assim, ele não se deve deixar abalar pelo humor um pouco negativo mas sim continuar o trabalho em seus projetos porque o ano de 2016 será o tempo para colher frutos de seus esforços. José Mujica (Touro)

Janio de Freitas: A mensagem do quebra-quebra

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 10/01/2016 - 2:00 O tumulto paulista sugere que o problema das passagens de ônibus excede o âmbito decisório das prefeituras. O fato de ter havido só um breve bafafá no Rio e nem isso em outras capitais (ao menos à hora da sexta-feira em que escrevo), não significa que o problema seja paulista. Nenhum usuário de transporte urbano no Brasil pode estar satisfeito. Logo, a ocorrência de protestos contra as condições e os preços desses transportes é lógica. Como é lógico que a crescente parcela desordeira da população utilize manifestações para o quebra-quebra de bens públicos e privados. As passagens não mais subirão, para que não haja quebra-quebra? As prefeituras arcarão com os aumentos? Com que dinheiro? E vão por aí as perguntas que nem precisam de respostas. Mas, sobretudo, as passagens de ônibus demonstram que o seu poder de pretexto está pronto para se estender a outros possíveis protestos. A longa e numerosa ocupação das escolas em Sã

Biquini Cavadão - Ao Vivo em Fortaleza

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Mino Carta: Ouro ao bandido

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Editorial Incrível: o governo sonha em ganhar a simpatia da casa-grande por  Mino Carta  — na Carta Capital -  publicado  08/01/2016 Mas que esperança, meus senhores... Pergunto aos meus botões qual seria o propósito de quem entrega o ouro ao bandido. Ao que tudo indica, comover o bandido, respondem prontamente. Insisto: com quais chances de êxito? Concluem: com bandido de 18 quilates, nenhuma. Moral da história: quem entrega o ouro ao bandido, ou é ingênuo ou néscio. Tenho reunido há tempo farta documentação da incapacidade do governo de perceber em toda a sua extensão o papel da mídia nativa. Vem de tão longe a colheita que, a esta altura, é do conhecimento até do mundo mineral a exata dimensão da quadrilha midiática. Mas nem todos entre os humanos têm a sensibilidade do quartzo e do feldspato.

Oposição desmonta: Alvaro Dias sai do PSDB e PPS pede saída de Cunha

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9 de janeiro de 2016 - 12h39  Como afirmou o presidente Lula, o impeachment está morto, mas não enterrando. E tudo indica que outros estão indo para mesmo caminho. O senador Alvaro Dias assinou, em Londrina, Norte do Paraná, a sua desfiliação do PSDB e já está com os dois pés no PV, segundo a própria assessoria.   Ainda de acordo com a assessoria, o ex-tucano gravou uma propaganda partidária de rádio e televisão que deve ser exibida na próxima terça-feira (12). O motivo para a saída seria a disputa de poder. Desde 2010 o parlamentar rompeu com o grupo político do governador Beto Richa (PSDB), quando ambos disputaram a indicação para ser o candidato tucano ao governo do Paraná. Sem espaço e já de olho em 2018, Dias resolveu sair e ir para o PV com a condição de a legenda mantenha oposição aos atuais governos federal e do Paraná, de Richa. Ainda segundo fontes, o ex-tucano também vê o PV como uma boa camuflagem, pois a legenda ainda não apareceu nos vazamentos seletivos da Oper

Nathalí Macedo: A Globo acha bonito romantizar estupro?

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Postado em   09 jan 2016 por :   Nathali Macedo Sem noção: repulsa nas redes sociais Eis a verdade que talvez doa (muito) em quem cresceu ouvindo a voz irritante de Faustão aos domingos: A globo erra mesmo quando tenta acertar – se é que tenta. Pelas notícias – cada vez mais esdrúxulas – nas timelines da vida, tenho notado, há algum tempo, um latente desespero da emissora. Outro dia, lésbicas se beijaram no horário nobre, sob os reclames da intragável família tradicional brasileira: “Como vou explicar isso aos meus filhos?” Vez ou outra, eles tentam nos comprar: Uma cena gay aqui, uma tentativa de abordagem do racismo ali – e sempre fazem besteira (vide a abordagem bizarra do HIV na Malhação ou a intragável novela – ou minissérie, confesso que não sei bem – Sexo & as negas).

Vídeo flagra polícia forjando evidência no protesto do Passe Livre

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Do  Jornalistas Livres : Durante a ação policial no ato desta sexta-feira contra o aumento da tarifa, quatro estudantes foram revistados e interrogados pela Polícia Militar. Um PM colocou na mochila de um deles um material suspeito, tido como explosivo, que havia sido encontrado junto a um poste.

A farra brasileira dos juros, raízes históricas

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Quando não há explicação racional para um fato econômico, nem comprovação por meio de estatísticas, resta o caminho da história e das instituições. Ceci Juruá* - na Carta Maior - 08/09/2016 . Acabei de ouvir entrevista do Sr. Miguel José Ribeiro de Oliveira, executivo da ANEFAC [1], à CBN.   Tentou ele responder à questão “porque os juros acabam de subir, no Brasil?” (entrevista concedida em 07.01.2016, por volta de 17hs).   Com bastante competência, o entrevistado demonstrou conhecimento da situação econômica internacional e doméstica.  Elencou os muitos fatores que vem sendo destacados pela mídia:  crise na bolsa de valores da China, dúvidas sobre o crescimento norte-americano e europeu, inflação e inadimplência dos devedores no Brasil, entre outros.  

A Prece e Cunha: dez anos de cumplicidade da mídia e do Ministério Público

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POR  FERNANDO BRITO  · 09/01/2016 A  Folha , hoje,  dá manchete para o relatório da Comissão de Valores Mobiliários   – vinculada ao Poder Executivo –  onde se afirma que os ganhos de Eduardo Cunha no mercado financeiro, à custa de prejuízos para o fundo de pensão dos funcionários da companhia de água e esgotos (que metáfora!) do Rio de Janeiro superam cosmicamente qualquer obra do acaso. O esquema era simples: Cunha e a Prece aplicavam recursos em fundo de uma corretora, que aplicava o “bolo”. Onde ganhava, 98% era de Cunha; onde perdia, dos da entidade de previdência: “Para se ter uma ideia, a probabilidade de se obter uma taxa de sucesso de 98% ocorre em uma vez para cada 257 septilhões. Sabendo-se que a chance de ganhar a Mega Sena quando se faz a aposta mínima é de 1 em 50 milhões, verifica-se que a chance de uma taxa de sucesso de 98% é praticamente nula e decorre claramente de uma fraude”.

O Banco Central virou Banco Desconcentral

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A pressão inflacionária não vem da demanda porque o setor público, as empresas e as famílias estão contando dinheiro para ver se chegam bem ao fim do mês. José Carlos Peliano* - na Carta maior - 08/01/2016 Dirão, e admito com certa razão, que criticar é fácil, difícil é consertar ou concertar as coisas. Ok, tudo bem. Mas para quem é economista e já passou anos na administração federal brasileira, sua crítica vale pelo conhecimento de causa e pela experiência pública. Senão vejamos. A inflação não tem reduzido no país e ela está a cargo do Banco Central para ser administrada. O que então ocorre? Segundo qualquer alfarrábio de economia a inflação ou é de demanda ou é de oferta. De demanda porque as pessoas, as famílias e o setor público têm comprado além da conta; de oferta porque os custos dos insumos das empresas pressionam para cima os preços de venda. Simples assim.

Como surgiram os jornais: uma história de mentiras, hipocrisia e achacamento.

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Postado em   08 jan 2016 por :   Paulo Nogueira Onde tudo começou: Veneza Onde surgiram os jornais? E por quê? E como nós, jornalistas, ficamos tão malafamados? Bem. O crédito da inovação é geralmente concedido aos italianos de Veneza, no século XVI. O governo local decidiu publicar um jornal para manter os cidadãos a par dos acontecimentos. Era conhecido como “gazetta”, o nome de uma moeda barata veneziana. O jornal, mensal, custava uma “gazetta”.  Os primeiros jornalistas eram chamados, na Itália”, de “menanti”, uma derivação da palavra latina “minantis”, que significa “ameaçadores”. A fama dos jornalistas vem de longe, como se vê.

Nassif: A melhor amiga do Banco Central é a inflação

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SEX, 08/01/2016 - 00:01 ATUALIZADO EM 08/01/2016 - 07:47 Luis Nassif À medida em que o poder presidencial foi corroído pela sucessão de erros cometidos no front politico e econômico, e que a imprensa passou a dar espaço a qualquer iniciativa pro-impeachment, o país tornou-se refém das corporações públicas. Hoje em dia, é comum um Procurador do Tribunal de Contas da União questionar uma Medida Provisória da Presidente da República e receber espaço no Jornal Nacional. Ou um delegado federal afrontar o Ministro da Justiça e este, democraticamente, dar-lhe a honra de um bate-boca público – em vez de enquadrá-lo. Ou um procurador qualquer abrir uma representação qualquer contra qualquer autoridade baseado em um factoide qualquer de jornais. Tudo isso é fruto de um vácuo de poder poucas vezes visto no país.