A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a dor praticada por uma pessoa sobre outra é “algo imperdoável, bárbaro”, e que provoca uma perda de valores humanos e de “tudo o que nós conquistamos, ao sair das cavernas, e nos elevarmos à condição de civilizados”. Falando sobre a tortura que sofreu nos três anos em que esteve presa durante a ditadura militar, ela disse que é um momento em que se aprende a resistir e que percebe que “só você mesmo pode te derrotar”. Reprodução Dilma ao lado da jornalista da CNN. Em entrevista para a jornalista Christiane Amanpour, do canal norte-americano CNN, exibida nesta quinta-feira (10), Dilma contou que foi submetida a formas de tortura como o chamado pau de arara e o choque elétrico, “uma dor que anda”, nas suas palavras. “Não que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto, mais outro pouco eu suporto”, disse. Perguntada sobre como esse período mudou su