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Mostrando postagens de julho 3, 2014

Os espectros de 32

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O movimento de 1932 é incompreensível sem se perceber, entre seus condimentos, o ideal retroativo de restabelecer o poder e o jogo antigo das oligarquias. Flávio Aguiar A revolta de 1932 em São Paulo semeou vários espectros pela história brasileira. Lembro-me, por exemplo, de declarações inflamadas de que a “Revolução de 1964” realizara os “ideais de 32”. Em parte isto era verdade. Um dos ideais dos revoltosos em 32 era a organização de uma frente oligárquica entre São Paulo e Minas, com apoio no Rio de Janeiro, para expulsar Getúlio Vargas do Palácio das Laranjeiras, que era então a sede do governo federal. Ainda guardo comigo uma preciosa edição especial da revista Manchete, de abril de 1964, saudando a união de São Paulo, Minas e Rio para expulsar não mais Getúlio, que já deixara a vida para entrar na história, mas seu “herdeiro” João Goulart, e não mais do Rio de Janeiro, mas de Brasília, a então  chamada Novacap.

“Sinto falta de ter uma vida normal”: Miruna, filha de José Genoino, fala ao DCM

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por :   Pedro Zambarda de Araujo Genoino e Miruna José Genoino foi condenado no STF pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa em 2012. A pena é de seis anos e 11 meses no regime semiaberto, além de multa de 468 mil reais. Genoino só reconquistou seu direito de poder trabalhar, permitido em regime semiaberto, no dia 25 de junho de 2014, sete meses depois da prisão. Ele sofre de problemas cardíacos e chegou a ser transferido para a prisão domiciliar antes de ser enviado novamente para a Papuda, em Brasília. Para falar de sua atual situação, a da família, o papel da mídia e do STF, o DCM conversou com Miruna, filha de Genoino. Aos 33 anos, ela é pedagoga e professora do 1º ano do ensino fundamental.

Os EUA assassinam países, a Constituição com a parceria da imprensa-prostituta tornando cúmplice o povo norte-americano

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3/7/2014,  [*] Paul Craig Roberts  −  Institute for Political Economy “ Washington Murders Countries, the US Constitution, and the Presstitute Media Makes Americans Complicit ” Traduzido por   mberublue                    POSTADO POR  CASTOR FILHO Tendo assassinado o Iraque, o Afeganistão, a Líbia, a Síria e a Constituição, os EUA dedicam-se, agora, a assassinar a Ucrânia. Casa de fazenda em Slaviansk bombardeada pelos nazistas de Kiev Meus agradecimentos ao colaborador do  Op-Ed News , Eric Zuesse, que tornou possível chamar a sua atenção para fotos e vídeos que mostram o que o governo nazista dos EUA está fazendo contra os ucranianos que protestam contra o roubo de seu país perpetrado pelos nazistas de Kiev. Os americanos precisam perguntar a si mesmos, neste seu 4 de julho, quanto horror, quanto mal, e quanta mentira eles podem aceitar do governo em Washington que age independente de qualquer consulta aos cidadãos, fazendo-os responsáveis p

Tratado de Direitos Humanos sobre empresas avança com oposição da UE e dos EUA

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O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma proposta para negociar um tratado que sancione violações de direitos humanos por empresas trasnacionais. Thalif Deen, da IPS No passado, os Estados Unidos e os 28 Estados membros da União Europeia (UE) defenderam com vigor um dos princípios básicos da democracia multipartidária: a maioria manda. Contudo, na Organização das Nações Unidas (ONU), frequentemente esses 29 Estados membros deixam de lado esse princípio quando insistem na tomada de decisões por “consenso”, quando elas estão relacionadas com o orçamento da ONU ou quando estão claramente em minoria na Assembleia Geral, de 193 integrantes, ou, ainda, em suas diversas comissões.

Com derrota da seleção, economia volta a dar o tom do debate político

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Para o cientista político Fabiano Guilherme dos Santos, após a derrota do Brasil na Copa do Mundo, o momento é de substituição de manchetes. Najla Passos Brasília  - Presidente da Associação Brasileira de Ciência Política e professor de Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Fabiano Guilherme dos Santos faz coro com os demais especialistas na área ao descartar a possibilidade do fracasso da seleção brasileira em campo influenciar os resultados das eleições de outubro. “O povo não é bobo. O que contam são as expectativas para o país”, sintetiza. Para ele, uma vitória da seleção brasileira até poderia favorecer o governo, se bem colada ao discurso da luta contra o pessimismo que estava imperando no país.

Barbosa, o verdugo bufão, adia aposentadoria e tira férias

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qua, 09/07/2014 - 22:36  - Atualizado em 09/07/2014 - 22:43 Do G1 Barbosa marca férias e deixa plantão do STF para Lewandowski no dia 14   Ministro deve retomar trabalho no dia 1º de agosto; no dia 6, se aposenta. Ele adiou a saída para uma 'transição mais tranquila' com o atual vice.   O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, marcou para o período de 14 a 31 de julho suas férias, informou nesta quarta-feira (9) a assessoria de imprensa da Corte. Neste período, quem ficará no plantão, para decisões urgentes em ações no STF, será o vice-presidente, o ministro Ricardo Lewandowski.

O porta-voz da covardia da direita

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 Autor: Fernando Brito Eu gosto de ler  a coluna de Reinaldo Azevedo . Não, não se surpreendam: gosto de conhecer, dito com sinceridade, o pensamento hidrófobo que domina a mente brasileira e que é amenizado e envolvido em palavras bem mais gentis ou, se quiserem, aparentemente mais civilizado. Reinaldo, não: é a expressão crua e babujante do ódio, própria daquela espécie com que ele foi comparado até por colunistas conservadores.

MTE atualiza “lista suja”de empregadores que usam trabalho escravo

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O  Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)  divulgou cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra análoga à escrava no país. No registro atualizado, foram incluídos 91 nomes de empregadores. Por outro lado, 48 empregadores foram excluídos do cadastro conhecido como “Lista Suja”, em cumprimento a requisitos administrativos. Com atualização, documento passa a conter 609 infratores, entre pessoas físicas e jurídicas com atuação no meio rural e urbano. Desse total, o estado do Pará apresenta o maior número de empregadores inscritos na lista, totalizando cerca de 27%, seguido por Minas Gerais com 11%, Mato Grosso com 9% e Goiás com 8%. A pecuária constitui atividade econômica desenvolvida pela maioria dos empregadores (40%), seguida da produção florestal (25%), agricultura (16%) e indústria da construção (7%).

TEM GENTE QUE NÃO ENTENDEU NADA

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Tentando faturar com derrota de 7 a 1, oposição fala da "cultura da esperteza" e de brasileiros que lutam "sem sacrifícios." Pode?  Nem o general Octávio Costa, que escreveu alguns discursos de Emílio Médici, titular do pior período da ditadura militar, seria capaz de produzir as linhas que seguem abaixo. Centro da agitação eleitoral do PSDB, o Instituto Teotônio Vilela divulgou uma análise sobre a derrota de 7 a 1 com linhas inacreditáveis. Leia alguns trechos. .

Os sádicos se regozijam

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Por Miguel do Rosário Do blog  O Cafézinho Dá até medo pensar nas manchetes e nos editoriais de nossos jornalões. Todo o ódio que mantiveram represado nas últimas semanas, por conta da alegria avassaladora dos brasileiros, voltou com força total. Vergonha! Vexame! Humilhação! Dizem as manchetes. Há anos não víamos fontes tão garrafais. Exatamente os sentimentos que eles querem impor ao povo. Nenhum esforço para aliviar as dores da nação, para levantar o astral. Sadismo puro e exclusivo! Que ridículo! É como se eles quisessem se vingar da alegria que sentimos. “Vocês vão pagar pela esperança que tiveram na seleção! Vão pagar por essa alegria criminosa que alimentaram!”, é o que dizem essas manchetes loucas. Quando a Petrobrás anuncia o recorde de 500 mil barris diários apenas no pré-sal, a notícia vem escondida no miolo dos jornais, sem chamada na capa. Sem manchetes, sem editoriais. Quando a seleção brasileira perde um jogo, é isso que vemos. Agindo assi

Empresário de Neymar chama Felipão de “babaca, arrogante, asqueroso e ridículo”

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No DCM Empresário de Neymar e de outros tantos jogadores de futebol conhecidos, Wagner Ribeiro atacou Felipão com palavras fortes. Pelo Twitter, ele listou os seis quesitos para comandar a Seleção. - Ir treinar a seleção de Portugal e não ganhar nada. Voltar ao Brasil, pegar um time grande e rebaixá-lo para a Segunda Divisão (do Brasileiro) – dizia parte do desabafo, referindo-se à última passagem do técnico pelo Palmeiras, em 2012, ano do rebaixamento do clube. Wagner administra as carreiras de Alex (Coritiba), Diego (Atlético de Madrid), Júlio Baptista, Kléberson (ex-Flamengo), Lucas, Lugano, Nilton, entre outros atletas. Na seleção brasileira, além de Neymar, Hulk também é seu cliente. Confira abaixo a íntegra do desabafo de Wagner Ribeiro: 6 quesitos para ser técnico da seleção brasileira: 1- Ir treinar seleção de Portugal e não ganhar nada 2- Ir para o Chelsea e ser mandado embora 3- Ir treinar o Uzbequistão 4- Voltar ao Brasil e pegar um time grande e rebaixá-lo

Sobre como sacudir a poeira e dar a volta por cima

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A vergonhosa derrota para a Alemanha dentro do campo pode servir para detonar um processo de democratização e de moralização do futebol brasileiro. por Emir Sader   O paradoxo é que na Copa do Mundo melhor organizada, a seleção brasileira sofre o maior vexame da sua história futebolística. Claro que não existe relação mecânica entre os dois planos. As grandes seleções de 1958, 1962, 1970, para citar as melhores, não tiveram relação estreita com o desenvolvimento político do país, embora as duas primeiras faziam parte de um contexto de florescimento político e cultural, que elevava a identidade e a auto-estima dos brasileiros. (Foram concomitantes com um processo de democratização do país, com a bossa nova, com o cinema novo, com um novo teatro, entre outros fenômenos culturais extraordinários.) Desta vez o Mundial encontra o Brasil em um dos melhores momentos da sua história, com um processo de democratização social como nunca o país havia vivido e com um governo com o apoio

A derrota e a disputa pelo imaginário brasileiro

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O jogral conservador ganhará decibéis redobrados na tentativa de transformar a humilhação esportiva na metáfora de um Brasil corroído pelo desgoverno. por: Saul Leblon   A seleção brasileira foi mastigada  até a alma pelas mandíbulas alemãs nesta 3ª feira, na disputa das semifinais da Copa do Mundo. Depois de tomar quatro gols em seis minutos no primeiro tempo, a equipe montada por Felipe Scolari  tirou o uniforme e vestiu o manto de um zumbi coletivo. Morta, arrastou-se  pelo gramado do Mineirão,  de onde saiu carregando o fardo de  uma goleada histórica por 7 x 1. A derrota atinge a estrutura do futebol brasileiro. A exemplo  do que ocorreu  na economia nos últimos trinta anos, o futebol viveu um processo de primarização.

Cabeça inchada pensa mal, muito mal

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 Autor: Fernando Brito Tenho lido muita besteira sobre as consequências do massacre sofrido ontem pelo time brasileiro. Já li que ele vai decidir a eleição, a inflação, a depredação e o escambau, como dizia o Stanislau Ponte Preta. E aí fui buscar outras “catástrofes” do futebol, que só para quem já dobrou o Cabo da Boa Esperança, como eu, são “recentes”, mesmo com mais de 30 e 40 anos. Em 1972, um Botafogo que já não era , como três ou quatro anos antes, o grupo de craques que fora, com o Santos, a base da Seleção de 1970 – acho que só Jairzinho remanescia – aplicou inimagináveis 6 a 0 num Flamengo que não era fraco, não. Tinha Liminha, Rodrigues Neto (ótimo lateral esquerdo), o lendário Fio Maravilha, Zanata e o ex-botafoguense Paulo César Caju.

A Globo e as raízes do subdesenvolvimento do futebol brasileiro

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qua, 09/07/2014 - 11:56  - Atualizado em 09/07/2014 - 12:15 Do GGN Os bravos jornalistas da CBN foram rápidos no gatilho: os 7 x 1 da Alemanha comprovam que a presidente Dilma Rousseff é “pé frio”. Pé frio é bobagem. Não é o que dizem de Galvão Bueno? Como são analistas sofisticados, da política e da economia, poderiam afirmar que Dilma talvez seja culpada - assim como Lula, Fernando Henrique Cardoso e outros presidentes - por não ter entrado na batalha pela modernização do futebol brasileiro. Poderiam ter avançado mais no diagnóstico. Explicado que a maior derrota do futebol brasileiro – e latino-americano em geral – estava no fato de que a maioria absoluta dos seus jogadores serem de times europeus, da combalida Espanha, da Alemanha, Inglaterra e França.

Não é só o Cantareira. Sistema Alto Tietê entra em colapso até agosto

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Autor: Fernando Brito Salvo uma reportagem ou outra, pouco tem sido dito sobre o “segundo front da seca” que ameaça São Paulo. O Sistema Alto Tietê está secando cada vez mais rápido. O segundo maior complexo de reservatórios destinados ao abastecimento da Grande SP, que está servindo como “complemento” para áreas antes conectadas ao Sistema Cantareira, para reduzir a retirada de água na situação de emergência em que este se encontra, não está suportando nem o acréscimo inicial feito há meses e, muito menos, as novas sangrias feitas a partir do novo agravamento da crise. O Tietê representa metade da produção do Cantareira e leva 15 m³/s à estação de Taiaçupeba, .

“Onde foi parar o jogo bonito de vocês?”: o depoimento de um alemão fã do futebol brasileiro

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por :   Harold Von Kursk Ninguém sente prazer com a morte do jogo bonito do Brasil e sua aniquilação pela Alemanha. O esmagador placar de 7 a 1 representa uma virada triste no esporte ou pelo menos uma ruptura decisiva na nossa compreensão tradicional do equilíbrio de poder do jogo. Foi uma blitzkrieg no campo – três gols em cinco minutos, quatro gols em menos de 7 minutos – e, quando o adversário é o Brasil, e não a Polônia ou a Islândia, algumas questões sérias devem ser levantadas. É impossível conceber o peso de uma derrota com essas proporções históricas – a primeira de vocês em casa desde 1975. Aconteceu tão rápido que ninguém podia acreditar que estava acontecendo.

RELEMBRANDO: Anotações sobre uma farsa (II)

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Era preciso expor José Dirceu ainda mais - e também José Genoino - à execração pública. Concentrar neles toneladas de ressentimento sem fim. Eric Nepomuceno -  18/11/2013   Quando se postulava a uma vaga no Supremo Tribunal Federal, o então juiz Joaquim Barbosa procurou José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil do primeiro governo de Lula (2003-2007). Apresentou um pedido de rotina: apoio para que seu nome fosse levado ao presidente, a quem cabe indicar os membros da corte suprema. Dirceu recebeu o pedido, e comentou com o postulante: “Bom mesmo será o dia em que os que pretendem chegar ao Supremo obtenham sua indicação por seus próprios méritos, e não por indicações políticas como a que está me pedindo”.

Ibope perde monopólio... na Argentina!

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Por Altamiro Borges A presidenta Cristina Kirchner anunciou nesta semana a criação de um sistema de medição da audiência das emissoras de televisão na Argentina. O novo índice será feito por uma rede de 11 universidades públicas, batizada de Sifema (Sistema Federal de Medição de Audiência), e os novos dados devem começar a ser publicados já nos próximos 90 dias. Atualmente, apenas a empresa de origem brasileira Ibope – que o blogueiro Paulo Henrique Amorim batizou sarcasticamente de “Globope” –, mede a audiência das TVs na nação vizinha. A criação do Sifema acaba com o monopólio das pesquisas no setor, que sempre beneficiou a mídia monopolizada, e permite democratizar a distribuição da publicidade no país.

Foi só um jogo (?)

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O sétimo gol nem havia balançado as redes brasileiras quando começaram a chegar certas postagens nas redes sociais – e até comentários neste blog – comemorando a derrota acachapante do Brasil em campo. Era como se os gols fossem nossos. Um desses comentários dizia que, para cada gol na Seleção, Dilma estaria perdendo um ponto nas pesquisas. Outro, xingava a presidente e perguntava de que adiantou gastar tanto dinheiro para organizar a Copa – como se só ganhar em campo importasse, ao organizar evento desse porte. O fato é que, devido à dimensão da derrota para a Alemanha, não se abate sobre o país apenas o sentimento de tristeza que seria normal ante uma derrota esperável como por 2 a 1 ou 1 a 0. O que se abateu sobre o Brasil foi sentimento de vergonha.

Um tributo a David Luiz

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por :   Paulo Nogueira Faço aqui, em meio às ruínas dos 7 a 1, um elogio a David Luiz,  um dos  poucos jogadores que sobreviverão na seleção depois da pior derrota da história da seleção brasileira. Ele saiu de campo pedindo desculpas para a torcida. Estava chorando. Aos jornalistas, depois do jogo, falou em sua frustração por não poder proporcionar ao sofrido povo brasileiro alegria pelo menos no futebol. Mostrou, aí, uma virtude pouco alardeada: consciência social.

O Brasil não estava preparado para uma Alemanha tão perfeita

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MARCO VAZA   08/07/2014 - 22:58   (actualizado às  00:13 de 09/07/2014 ) Germânicos são os primeiros finalistas do Mundial, depois de trucidarem a equipa de Scolari com uma goleada histórica. Klose marcou e tornou-se no maior goleador de sempre do torneio. O Brasil tem muitos jogos memoráveis no seu historial. Houve alguns que deram títulos, mas havia um mais evocado que outros para recordar memórias traumáticas, o famoso Maracanazo, aquele em que o Uruguai roubou a Copa aos homens da casa, em 1950. Sessenta e quatro anos depois, o Brasil sofreu mais uma derrota dolorosa em casa, que, se se for pela mesma lógica, ficará para a história como Mineirazo. No Mineirão, em Belo Horizonte, a selecção da casa caiu do seu Mundial com estrondo face à Alemanha, que triunfou por impensáveis 7-1, um resultado feito antes da meia hora de jogo. Uma demonstração de absoluta e inequívoca superioridade germânica, uma prova de que a crença brasileira instigada por Scolari não dava para mai

Mineiraço: A vitória do trabalho duro em equipe contra a “esperteza”, o marketing e o individualismo

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publicado em 8 de julho de 2014 às 19:47 Mick Jagger, de fato, estava no Mineirão, mas aparentemente torceu pelo Brasil A torcida jogou junto, mas desistiu depois dos 4 a 0. Fotos de Luiz Carlos Azenha por  Conceição Lemes  Alemanha 7 x Brasil 1. Vexame absoluto. Foi a pior derrota do Brasil na história das Copas. Hora de reformular o futebol brasileiro. A função da verdade é aparecer. Hoje isso aconteceu. Sem maquiagem. No Brasil, quando os jovens talentos despontam, ainda meninos são vendidos para o exterior. São eles que integram a seleção brasileira. Jogadores que atuam fora do Brasil, em diferentes times, e que, de vez em quando, se reúnem para jogar juntos.

O politicamente correto e o “moderninho” nos derrotaram. Viva o Brasil da raça!

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Autor: Fernando Brito Ouso dizer que Neymar fez menos falta à Seleção Brasileira que o zagueiro Thiago Silva. Houve colapso completo na defesa brasileira, até então nosso ponto forte. O colapso se estendeu por todo o time. Salvou-se, apesar da falha no primeiro gol, David Luiz. O restante foi um “Ronaldinho de 98 em grupo”. Podem me chamar de conservador, mas percebia-se que os alemães eram diferentes, a começar da falta dos cabelos estilosos e das tatuagens profusas. Chama-se entender que o que nos faz  melhores não é a modernidade supérflua. Mas a capacidade de enfrentar revezes sem nos entregarmos. Perder faz parte do jogo, de qualquer jogo. Portar-se como um derrotado, não.

Precisamos falar sobre Felipão

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por :   Kiko Nogueira Quatro gols em seis minutos no primeiro tempo. Nem o mais delirante torcedor, bêbado de cerveja morna da Baviera, apostaria no massacre da Alemanha (segundo o New York Times, uma pesquisa apontou que só 16% dos alemães achavam que seu país venceria; 29% apostavam no Brasil). É o pior resultado da seleção brasileira na história. Passamos também a ser os únicos a perder dois mundiais em casa. Sim, a responsabilidade tem de ser distribuída. Sim, Neymar fez uma falta enorme. S im, a Alemanha jogou muito e mereceu.