Extrema-direita fica à margem no novo Parlamento Europeu
ISABEL ARRIAGA E CUNHA (Bruxelas) 25/06/2014 - 00:48 Marine le Pen e Geert Wilders, líderes dos partidos de extrema-direita francês e holandês, falharam o seu objectivo de criar um grupo parlamentar no Parlamento Europeu (PE) a tempo de poderem pesar na nova legislatura que arranca oficialmente a 1 de Julho. Os 23 deputados da Frente Nacional de Marine Le Pen não foram suficientes para formar uma família política JOEL SAGET/AFP Os dois eurodeputados que se aliaram antes das eleições europeias assumindo a missão de destruir a União Europeia (UE) e reconstituir as fronteiras nacionais não conseguiram preencher os requisitos necessários para a formação de um grupo parlamentar de pleno direito, para o que necessitariam de reunir 25 eleitos de pelo menos sete dos 28 países da UE. Se os 23 deputados da Frente Nacional de Le Pen (contra três na anterior legislatura) preenchiam a quase totalidade do número necessário de deputados, a extrema-direita falhou o limiar das nacion