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Mostrando postagens de março 25, 2014

Pepe Escobar − “A partida de xadrez Kerry-Lavrov”

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31/3/2014, [*] Pepe Escobar , Asia Times Online − The Roving Eye “ The Kerry-Lavrov chess match ” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu Postado por Castor Filho Não é partida de xadrez entre iguais – um joga xadrez; o outro, Monopólio. É como se o Ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, esteja adiando o xeque mate, enquanto o Secretário de Estado, John Kerry, dos EUA vai percebendo que tem pela frente o inevitável. Como Lavrov já explicou repetidas vezes, a única solução possível para a Ucrânia é criar-se uma federação fluida, como parte de uma “profunda reforma constitucional”. Implica que o leste e sul da Ucrânia – os russos étnicos e também os sentimentalmente russos – devem ser amplamente autônomos. Há cerca de duas semanas, Kerry deu sinais de concordar que essas regiões ucranianas precisam ter mais poder para decidir. Mas então a Casa Branca recomeçou com sua blitzkrieg moralista – que coincidiu com a viagem do Presidente

A mídia que abraçou a ditadura não faz mea culpa, faz peça publicitária

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A oposição feroz entre os grandes grupos de comunicação e a censura na ditadura civil-militar é só a imagem que a grande mídia quer projetar de si mesma.  Caio Hornstein Não é novidade que a imprensa brasileira teve participação efetiva na articulação civil-militar que derrubou o presidente João Goulart. Com a exceção de alguns poucos veículos de comunicação, como o jornal carioca Última Hora e a TV Excelsior, que se colocaram em defesa da ordem democrática e foram posteriormente perseguidos pelo regime militar, todos os principais grupos de mídia deram apoio explícito à intervenção militar. Passados cinquenta anos do episódio histórico que deu início a uma ditadura que durou mais de 21 anos, os veículos de mídia que apoiaram o golpe têm se visto na obrigação de dar uma explicação que relativize sua participação no episódio histórico. Valendo-se de desavergonhado contorcionismo retórico, os editoriais dos jornalões têm, em linhas

Mujica pede respeito para Venezuela e critica ameaças de sanções dos EUA

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    Agência Efe Presidente uruguaio afirmou que América Latina "fará sua história" sem intervenção de outros países O presidente do Uruguai, José Mujica, reivindicou nesta segunda-feira (31/03) "respeito e carinho" para a Venezuela "e para toda a América Latina" e protestou contra as ameaças de sanções econômicas ao país vindas dos Estados Unidos. "Quando o mundo inteiro pede aos EUA para arquivarem sua política de bloqueio econômico de Cuba, surgem vozes desse governo ameaçando a Venezuela com sanções. Você não aprendeu nada com a história? Será que essa atitude serviu para resolver alguma coisa que não seja impor dificuldades aos mais fracos em diferentes sociedades?", questionou o presidente uruguaio.

Bovespa sobe e tem melhor mês desde janeiro de 2012

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Os destaques foram as estatais, em meio à expectativa do mercado de mudanças na condução da política econômica. AE A Bovespa encerrou março, nesta segunda-feira, 31, com o melhor desempenho mensal desde janeiro de 2012 e com a primeira alta desde outubro do ano passado. O ingresso de capital estrangeiro se repetiu ao longo do mês e impulsionou o ganho com ações. Os destaques foram as estatais, em meio à expectativa do mercado de mudanças na condução da política econômica. Hoje, o índice retomou o patamar de 50 mil pontos, registrado pela última vez em janeiro.

Nem a Globo escapa do progresso da Grande Família Brasil

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Autor: Fernando Brito Do Facebook de Lula, uma grande sacada para traduzir a ascensão do povo brasileiro desde 2003, produzida pelo site Muda Mais . É a mudança na vida dos personagem da série  A Grande Família, uma recriação  brasileiríssima de Oduvaldo Vianna Filho, o , e de Armando Costa, em cima da ideia de um seriado americano ( Tudo em Família )   com a qual - segundo o biógrafo de Vianinha, Denis de Moraes ” - driblava  as duas censuras (a do regime e a da própria emissora, a TV Globo)” traduzindo ” a partir do cotidiano de uma família da classe média remediada” as ” aspirações dos dilemas de boa parte da sociedade brasileira em meio ao chamado milagre econômico”.

A última conversa telefônica de João Goulart com o general que o trairia

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por : Paulo Nogueira Jango e Kruel A cena está num dos melhores livros sobre a ditadura, “Brasil: de Castelo a Tancredo”, do brasilianista Thomas Skidmore. Ela conta muito sobre o caráter do presidente João Goulart, o Jango, deposto pelos militares há 50 anos. Era o dia 1.o de abril de 1964, e  Jango recebera a notícia no Palácio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde pernoitara, de uma sublevação militar.

Fabio Konder Comparato: Manutenção da lei da anistia gerará sanções ao Brasil

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Em entrevista à Carta Maior, jurista fala sobre as consequências da transição imperfeita para a democracia na vida do Brasil hoje.  Fábio de Sá e Silva Aos 78 anos de idade, o professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, Fabio Konder Comparato, é um ativista daquilo que Boaventura de Sousa Santos chamou de "democratização da democracia". Ao longo de sua vida, Comparato atuou em algumas das causas de grande expressão, como o impeachment do ex-presidente Collor e a privatização da Vale do Rio Doce. Também produziu propostas normativas densas e inovadoras, a começar pelo Muda Brasil  – um projeto de Constituição publicado pela Editora Brasiliense em 1987  –, que trazia uma das primeiras propostas para a regulação dos meios de comunicação na transição para a democracia. E não se cansou de intervir em debates públicos importantes, reivindicando a adoção de uma forma verdadeiramente social de controle do judiciário, a

"Devemos aos torturados e perseguidos", afirma Dilma

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Nos 50 anos do golpe, presidente diz que brasileiros foram calados por duas décadas e que, com a luta contra a ditadura, passaram a valorizar a liberdade: "Aprendemos o valor de ir às ruas." No dia em que são lembrados os 50 anos do golpe de 1964, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (31/03) que, com a luta contra a ditadura, os brasileiros aprenderam a valorizar a liberdade. Ela lembrou os "sacrifícios humanos irreparáveis" ocorridos no período e pediu que as atrocidades cometidas no regime militar não sejam esquecidas. “O dia de hoje exige que lembremos e contemos o que aconteceu. Devemos aos que morreram e desaparecerem, devemos aos torturados e aos perseguidos, devemos às suas famílias. Devemos a todos os brasileiros”, disse Dilma, que participou da luta armada nos anos 1960, sendo presa e torturada.

Diplomacia infantilóide e neodemonização da Rússia

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[*] Frank Furedi ,  Spiked Online  e 30/3/2014,  4th Media , Pequim “ The Infantile Diplomacy Behind Demonising Russia ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO   A arrogância autista dos neodemonizadores da Rússia no ocidente é espantosa. Vladimir Putin Será que diplomatas e jornalistas ocidentais falam sério quando acusam o governo russo de estar lançando uma nova Guerra Fria? Será que realmente acreditam em sua própria retórica, quando dizem que Putin tem ambições expansionistas e quer reconstruir o Império Soviético?

Para criticar a “mídia”, é preciso dar nomes aos bois!

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[*] Glenn Greenwald ,  The Intercept  [excerto] “ US Takes a Break From Condemning Tyranny to Celebrate Obama’s Visit to Saudi Arabia ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu   POSTADO POR  CASTOR FILHO A hipocrisia de tratar o Rei Abdullah como democrata e Maduro como ditador Entreouvido na Viela do Xixi na Vila Vudu:  Esse artigo não é nenhuma  brastemp , não tem novidade, ainda não é propaganda política de democratização, mas já é jornalismo de democratização E É MUITO BOM, como exemplo disso. Greenwald é jornalista liberal e ainda crê no jornalismo liberal. Além disso, trabalha em ambiente de (muuuito) melhor jornalismo, que nós, cá no Brasil, condenados todos ao monopólio e à mediocridade quase INACREDITÁVEL do “jornalismo” das empresas  −  imprensa do Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão). Mas até Greenwald, por jornalista liberal que seja,  JÁ SABE que se pôr a criticar “a mídia”, sem dar nomes aos bois, é perder tempo e energia .

Adeus, 1964. Bom dia, 2014. Nenhum passado importa mais que o futuro

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Autor: Fernando Brito Quando a gente fica velho, começa a praticar o erro de achar que tudo o que vivemos no passado está perto, porque o passado é presente na memória. Ainda jovem, aprendi isso no convívio com Brizola conversando comigo, em longas noites em volta da mesa redonda de seu apartamento – eu chamada a saleta onde ela ficava de botequim sem cerveja – ,  com um “não fazer caso” com os detalhes dos fatos como se eu os tivesse vivido, ainda não nascido ou bebê.

A esquerda e a ditadura

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Não houve praticamente resistência, até porque quase não havia setores da esquerda com organização militar e a maioria nem estava politicamente preparada. por Emir Sader O golpe militar foi um choque muito maior do que o esperado, mesmo pelos que anunciavam que o governo do Jango seria interrompido por uma ação golpista dos militares. Era uma geração que não conhecia praticamente ditadura, salvo alguns comunistas remanescentes do período getulista, que mesmo assim teve um caráter diferente. Afora algumas ilusões, rapidamente desfeitas, de que haveria um esquema militar nacionalista que resistiria dentro das FFAA ao golpe, ou da expectativa de que os Grupos dos Onze, organizados pelo Brizola e por alguns grupos de esquerda pudesse retomar a resistência de 1961 ao golpe, os militares se impuseram rapidamente. A ação rápida de ocupação dos centros fundamentais de poder e a colocação do Jango fora de qualquer espaço possível de busca de resistência, consolidou rapidamente o golp

A exumação do presente

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Como uma correlação de forças favorável se transforma em uma derrota demolidora? A exumação de 1964 sugere a resposta a esta pergunta. por: Saul Leblon   Como uma correlação de forças favorável se transformou  em uma derrota política de consequências históricas demolidoras? A pergunta ecoa obrigatória  na exumação do Brasil de 1964.  Mas a resposta extrapola a necessidade de se compreender o país  que existia há meio século  para  iluminar os dias que correm, as horas que urgem. A história não cabe em fascículos solteiros.

EXCLUSIVO - 6 BI - A VIVO E A RECEITA FEDERAL

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Postado por Mauro Santayana (Hoje em Dia) - Enquanto o país continua pagando das mais tarifas do mundo em banda larga e telefonia celular, aumenta o descalabro nas telecomunicações e o atrevimento das multinacionais estrangeiras no Brasil. Na semana passada – por pressão de investidores e pequenos acionistas que acreditam que os ativos da Portugal Telecom estão sendo sobrevalorizados no acordo - a CVM teve de voltar atrás de sua aprovação para o prosseguimento da fusão entre a empresa de telecomunicações lusitana e a OI, sob, o pretexto de que o Presidente da Oi, o moçambicano Zeinal Bava, tinha infringido leis brasileiras em uma entrevista.

O ser e o nada

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O ego inflado de Barbosa enfrenta a elegância de D'Ávila    O retorno de Roberto D’Ávila à TV trouxe uma interessante entrevista, do ponto de vista do entrevistador, com Joaquim Barbosa.   por Nirlando Beirão Roberto D’Ávila tem aquele jeito de moço fino, bonzinho e elegante, mas pode ser maquiavelicamente cruel. Em seu retorno à tevê, a bordo do Globo News, o suave D’Ávila elegeu uma notável vítima. Na estreia, sábado de madrugada (com incansáveis repetições), anunciou que iria levar ao ar o lado humano do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF. Os telespectadores continuam procurando por ele. O apresentador esperou sete meses pelo sim de Joaquim Barbosa. O que mostra a férrea premeditação de sua malvadeza.

Aécio e Eduardo

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  José Cruz/Agência Brasil   A estratégia do tucano contribui para consolidar a cultura democrática. A de Campos baseia-se no velho personalismo   por Marcos Coimbra     A prevalecer o quadro hoje desenhado, faremos neste ano uma eleição presidencial diferente de todas as outras desde a redemocratização. Pela primeira vez, os dois principais candidatos são genuínos representantes de seus partidos. Do lado do PT, isso não é novidade e Dilma Rousseff está escalada. Vem do PSDB a inovação. Está claro que é cedo para decretar que chegaremos a outubro com as intenções de voto no padrão de hoje. Mas as pesquisas são unânimes ao mostrar que, somados, os candidatos dos demais partidos mal alcançam 10%. Em outras palavras, a polarização entre PT e PSDB tem boa chance de se repetir.

Folha descobre que Pasadena dá lucro

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Autor: Miguel do Rosário Enfim um grande jornal brasileiro enviou um repórter à Pasadena! A jornalista Isabel Fleck viajou para lá e publicou hoje sua primeira matéria sobre o tema. E o que ela descobriu? Que nos últimos dois anos, a refinaria teve seu melhor desempenho desde 2005, “operando com uma boa margem”. E com “média de 95% de aproveitamento”! Ou seja, Pasadena dá lucro! Trecho da matéria:

Capas da Veja: Quem quer ser a próxima vítima a perder dinheiro?

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  Por: Zé Augusto Do Blog Os Amigos do Presidente Lula Essa estória de que a pesquisa Ibope influenciou tanto a Bolsa de Valores está muito mal contada, e quem conhece minimamente como funciona os bastidores do mercado financeiro é muito difícil engolir essa versão que estão contando. O cheiro é de tubarões espalhando boatos para pegar o rico dinheirinho de calouros na Bolsa, ingênuos e amadores que aplicam conforme os boatos realimentados no noticiário.

Ditadura matou 1.196 camponeses, mas Estado só reconhece 29

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Financiada pelo latifúndio, a ditadura "terceirizou" mortes e desaparecimentos forçados de camponeses. Reportagem de Najla Passos.  Najla Passos Arquivo Carta Maior   Brasília - Financiada pelo latifúndio, a ditadura “terceirizou” prisões, torturas, mortes e desaparecimentos forçados de camponeses que se insurgiram contra o regime e contra as péssimas condições de trabalho no campo brasileiro. O resultado disso é uma enorme dificuldade de se comprovar a responsabilidade do Estado pelos crimes: 97,6% dos camponeses mortos e desparecidos na ditadura militar foram alijados da justiça de transição. “É uma exclusão brutal”, afirma o coordenador do Projeto Memória e Verdade da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência, Gilney Viana, autor de estudo inédito sobre o tema.

Somos educados para o analfabetismo econômico

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Somos treinados a concordar com coisas que não fazem sentido. Por exemplo, pagamos um Mineirão dia, em juros da dívida, e achamos que a Copa é o problema.  Por Antonio Lassance Os barões ladrões que rebaixam o Brasil A agência Standard & Poors, uma das que fazem classificação de risco de países e empresas, alterou a nota do Brasil para pior: de BBB para BBB-. E se alguém acha que esse é um debate econômico, está redondamente enganado. A economia continua sendo um assunto importante demais para ficar restrito aos economistas. A elevação ou o rebaixamento da nota de um país são entendidas, mundo afora, como um sinal do quanto um país é rentável e confiável.

Escolas de Nova York têm maior índice de segregação racial dos EUA

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Estudo da UCLA revela modelo "apartheid" na educação: em 32 distritos escolares, pelos menos 19 não têm nem 10% de alunos brancos Wikicommons Foto histórica dos anos 70 de DJ Afrika Bambaataa no Bronx: negros sofrem com educação precária em Nova York "Alunos das escolas públicas da cidade estão cada vez mais isolados em grupos étnicos, econômicos e sociais, evidenciando a severa segregação racial de Nova York". Está é a conclusão do estudo divulgado nesta quinta-feira (27/03) pela UCLA

Pepe Escobar: “EUA desesperados para isolar a Rússia em todos os fronts”

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  [*] Pepe Escobar ,  Rússia Today “ US desperate to isolate Russia on all fronts ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu Reunião do G7 na residência oficial do Primeiro Ministro holandês em Haia (24/3/2014) discutem as linhas de contorno do  Nuclear Security Summit (NSS).- Foto: Jerry Lampen O governo Obama não carregará prisioneiros em sua sanha para tentar “isolar” a Rússia em todos os  fronts  possíveis – até agora, sem resultados importantes. Já listei algumas razões pelas quais a  Ásia não isolará a Rússia . E também algumas razões pelas quais a  União Europeia não pode isolar a Rússia . Mesmo assim, o governo Obama prossegue, incansável, e continua a atacar em três grandes  fronts  – o G-20, o Irã e a Síria.

Continuidade e mudança... Sempre para pior − O paradoxo Obama

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[*] Andrew Levine ,  Counterpunch “ Continuity and Change ... For the Worse − The Obama Paradox ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO O IVº Reich − por  Maurício Porto Barack Obama, candidato, prometeu mudanças; eleito, só entregou continuidade, continuísmo. Mas, na sequência, tanto continuísmo provocou mudança – para pior. Em 2008, “mudança” significava qualquer coisa que os eleitores desejassem que significasse. Como o candidato, a palavra era como uma mancha de  teste Rorschach .

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 18/3/2014 na Crimeia

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Sebastopol e Crimeia – Sayed Hasan Comemoração do acesso da Crimeia e Sebastopol à Federação Russa  Vídeo  (3' 48")  transcrito, legendado e enviado por Salah PRESIDENTE DA RÚSSIA VLADIMIR PUTIN: Caros amigos,    Hoje é dia de muita alegria e felicidade para nós todos, cidadãos da Rússia, residentes na Crimeia e em Sebastopol! Depois de longa, difícil, exaustiva viagem, Crimeia e Sebastopol estão voltando ao porto, às suas águas nativas, ao seu porto natal, a Rússia.

Empresas alemãs temem consequências de sanções econômicas à Rússia

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Especialistas afirmam que medidas punitivas podem refletir negativamente na economia da Europa, além de afetar diretamente empresas europeias. Rússia permanece impassível diante de ameaças ocidentais. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou determinado à Europa. "Nós concordamos que a Rússia precisa pagar por suas ações até o momento. Intensificar as sanções trará consequências significativas para a economia russa", declarou na terça-feira (25/03) em Amsterdã, após encontro com o chefe de governo holandês, Mark Rutte. Ele se referia ao procedimento do Ocidente em retaliação pelo procedimento russo na Crimeia.

Dilma: Realidade desmentirá conclusões precipitadas sobre a economia brasileira

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Presidenta Dilma Rousseff durante sessão inaugural da LV Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR A presidenta Dilma Rousseff afirmou neste sábado (29), durante sessão inaugural da LV Reunião Anual da Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que acontece na Costa do Sauípe, na Bahia, que a realidade desmentirá julgamentos apressados e conclusões precipitadas sobre a economia brasileira. “Estamos convencidos da absoluta necessidade de preservar a solidez dos fundamentos macroeconômicos (…) Este compromisso não será alterado. Tampouco nos abalaremos com julgamentos apressados e por conclusões precipitadas, que a realidade desmentirá. Todos sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe. Em alguns momentos, expectativas, especulações, avaliações subjetivas e até mesmo interesses políticos podem obscurecer a visão objetiva dos fatos”.

Aécio sabia do que falava. Há mesmo o “mensalão da Internet”: o da direita…

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Autor: Fernando Brito No final de maio do ano passado, o senador Aécio Neves publicou um artigo na  Folha , fazendo coro às acusações de Marina Silva de que havia um  ”Mensalet” ou “mensalão da internet”, “uma indústria subterrânea voltada a disseminar calúnias e a tentar destruir reputações”. “Fingindo espontaneidade, perfis falsos inundam as áreas de comentários de sites e blogs com palavras-chaves previamente definidas; robôs são usados para induzir pesquisas com o claro objetivo de manipular os sistemas de busca de conteúdo; calúnias são disparadas de forma planejada e replicadas exaustivamente, com a pretensão de parecerem naturais. “, escreveu Aécio.

O problema não é o decote, é o poder

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Da Carta Maior Mais do que revelar um quadro de crenças confusas, a pesquisa aponta um quadro de tolerância macabra com a violência contra as mulheres. A pesquisa do IPEA "Tolerância social à violência contra as mulheres"  revela um quadro macabro sobre a disposição delinquente de abusar mulheres, no Brasil. Pesquisas baseadas em sistema de indicadores de percepção têm por objeto um conjunto necessariamente vago e confuso de crenças, desejos, conhecimentos mais ou menos refletidos e quase nunca científicos; a percepção é um pântano, algo necessariamente obscuro. Valem como uma fotografia borrada. Ainda assim, a pesquisa tem questões muito claras e respostas, idem.

Resposta (russa), na lata, ao “jornalismo” imundo da imprensa-empresa

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Te cuida, Tacanhêde! 8-)   Russia Today  (em espanhol) “ El embajador ruso ante la ONU contesta a los insultos de una periodista de CNN ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO Vitaly Churkin, Embaixador da Rússia na ONU Christiane Amanpour, na 5ª-feira (20/3/2014), em seu programa na  CNN : Continuamos tentando fazer contato com o governo russo para que comente [o que acontece na Ucrânia], incluindo com ocupantes de altos cargos, como o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin. Até agora não tivemos sorte, mas talvez pessoas como Churkin sintam que não devam abandonar sua zona de conforto.

A ditadura que ainda não vencemos!

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Enviado por Miguel do Rosário Ainda não estamos preparados para enfrentar o passado. Até mesmo alguns “ex-guerrilheiros” me parecem às vezes mais preocupados em fazer auto-críticas do que em contribuir para uma reflexão moral e política sobre o que significou a ditadura. O ambiente não é adequado, porque as paixões acesas pela ditadura e pela resistência à ela ainda estão muito inflamadas. Pessoas que foram torturadas barbaramente ainda estão vivas, entre elas a própria presidenta Dilma Rousseff. Ao contrário do que dizem alguns, querendo enterrar o assunto, a ditadura não é passado. Ela é presente. Um presente palpitante, de sangue, dor, medo. Muitos intelectuais, jornalistas ou não, precisam sobreviver, e os únicos empregadores são os mesmos patrões da ditadura.

Com Berzoini, Dilma segue para fechar reforma ministerial fortalecida

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Dilma tem até dia 8 de abril para concluir a reforma ministerial Para colunista da Rádio Brasil Atual, a presidenta teve oportunidade de tomar decisões mais cômodas, mas assumiu riscos do confronto e se fortaleceu, inclusive sobre o 'sabotador' Eduardo Cunha por Redação RBA São Paulo – O cientista político Paulo Vannuchi considerou positiva a indicação de Ricardo Berzoini para o Ministério de Relações Institucionais, substituindo Ideli Salvatti, segundo afirmou em seu comentário de ontem (28) na Rádio Brasil Atual. Ele elogiou o que considera uma reta final de reforma ministerial. Para ele, Dilma sinalizou que manterá perfil de centralizadora. “Eu chamo atenção porque ela não cedeu ao PMDB, como que diz: ‘Ó, quer fazer chantagem, faça, mas a caneta está comigo. Tenho recursos para governar e aprovação popular’”. Assim, avalia Vannuchi, a presidenta obteve vitória espetacular sobre Eduardo Cunha, “o líder do PMDB que trabalha dentro do governo como uma espécie de sabo

Franklin Martins: "todas as concessões são reguladas. Só rádio e televisão não"

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"O rádio e a TV têm que ter mecanismos de proteção à criança, tem que ter regras que impeçam a defesa do racismo", observou o ex-ministro de Lula. Da Carta Maior Um erro estratégico pode ter comprometido a Lei da Mídia – o projeto de Lei Geral da Comunicação Social, que, apesar de ter sido elaborado em 2010 propondo a criação da Agência Nacional de Comunicação (ANC) para dispor sobre as possíveis irregularidades nas transmissões de rádio e televisão e proibindo que políticos em posse de mandatos detenham concessões públicas de rádio e TV, como estabelece a Constituição, não chegou a ser apresentado pelo governo Dilma Rousseff. A revelação foi feita por Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em um debate realizado quarta-feira à noite no Teatro Casa Grande na zona sul do Rio. 

O FANTASMA DO COMUNISMO E O GENERAL DE CHUMBO

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Postado por Mauro Santayana (Jornal do Brasil) - Não satisfeitos em mentir descaradamente os golpistas que saíram às ruas, na semana passada - e não conseguiram  reunir  mais do que algumas centenas de pessoas, em suas marchas, em três capitais brasileiras -resolveram agora partir diretamente para o fake, a falsidade ideológica e a mais pura e simples fantasia. Já há algum tempo circulam, na internet, cartas, textos, e “diretrizes” atribuídas a  um certo General Mário Márcio Von Brenner, com acusações ao governo, movimentos populares e à UNASUL.   Segundo informações, plantadas aqui e ali na rede, o General Von Brenner - assim mesmo, com um certo “quê” de nostalgia nazista -  seria comandante de um pelotão “especial” de fronteira, e, portanto, da ativa. Nessas condições, fazer declarações políticas, seria crime e levaria à  possibilidade de um quadro de grave crise institucional.

Pessimistas, tremei: super porto do Açu, em fim de obra, investe R$ 3,3 bi para atender o pré-sal

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Por Zé Augusto Com a quebra de Eike Batista, muito urubu vibrou achando que o super porto do Açu, em São João da Barra (RJ), iria virar uma obra parada. Teve gente que falou até que o porto estava afundando. Pois o controle acionário mudou de mãos para a EIG Global Energy Partners, e a antiga LLX virou Prumo logística. Foram investidos R$ 1,4 bilhão no ano passado e mais R$ 1,9 bilhão está sendo investido neste ano. Com obras aceleradas, as operações estão previstas para começar em junho.

1964 e a Batalha de Itararé

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Cenas cômicas, narradas por um general, do primeiro dia de um confronto que não houve, mas gerou uma trágica ditadura de 21 anos por  Mauricio Dias O golpe que derrubou o presidente João Goulart, desferido no dia 31 de março de 1964, foi antecipado por alguns dias. O movimento era para ser desencadeado entre 2 e 10 de abril. Havia uma razão transcendental. Uma crença. “O movimento não pode ser entre 2 e 8 porque é quarto minguante; tudo que começa em quarto minguante não dá certo. Ou será antes do dia 2 ou será depois do dia 8”, afirmou, sem disposição de recuar, o general Carlos Luiz Guedes, da 4ª Infantaria Divisionária (ID-4).

TEATRO DE RUA PARA 31 DE MARÇO DE 64

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Cinquenta anos depois, balanço fatalista do golpe militar ajuda a adormecer e confortar consciencias diante de um ataque a democracia   Cinquenta anos depois, fico espantado ao reparar que o golpe    de 64 chega a ser visto como seja    fatalidade.   José Serra era presidente da UNE e discursou no comício de 13 de março.  Conforme registra Jorge Ferreira em sua biografia de João Goulart, numa intervenção “inflamada”, Serra exigiu a extinção da “política de conciliação” que as organizações revolucionárias enxergavam em Goulart, acusado de “populista” e “reformista” pela maioria delas.