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Mostrando postagens de marƧo 11, 2014

EscĆ¢ndalos podem favorecer extrema-direita nas eleiƧƵes municipais francesas

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Frente Nacional espera recolher os frutos do desencanto socialista e da alucinante soma de escĆ¢ndalos envolvendo o ex-presidente Nicolas Sarkozy e aliados Eduardo Febbro Paris - A Ćŗltima linha reta que conduz Ć s eleiƧƵes municipais do prĆ³ximo domingo (23) Ć© um caminho repleto de espinhos tanto para a direita como para a esquerda francesa. EscĆ¢ndalos financeiros, judiciais e polĆ­ticos fizeram tremer o jĆ” frĆ”gil castelo do campo conservador enquanto que o Partido Socialista francĆŖs, atualmente no governo, oscila entre o medo da abstenĆ§Ć£o e o voto de protesto contra a polĆ­tica de um Executivo que colocou no museu dos inocentes o que era mais essencial das propostas que o hoje presidente FranƧois Hollande apresentou durante a campanha eleitoral de 2011-2012. Entre ambos os movimentos polĆ­ticos, a extrema direita da Frente Nacional espera recolher os frutos do desencanto socialista e da alucinante soma de escĆ¢ndalos que danificaram um

Crimeia – mais uma crise produzida artificialmente

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[*] Neil Clark , Russia Today “ Crimea – another artificially created crisis ” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu Postado por Castor Filho Sergey Lavrov, Ministro de RelaƧƵes Exteriores da RĆŗssia O ministro russo de RelaƧƵes Exteriores, Sergey Lavrov, disse que a crise UcrĆ¢nia/Crimeia foi “produzida artificialmente, por motivos puramente geoestratĆ©gicos”. Acertou. Ɖ importante entender que nĆ£o se trata de caso Ćŗnico, mas apenas de mais uma numa longa sequĆŖncia de “crises” ou deliberadamente infladas ou artificialmente criadas pelas potĆŖncias ocidentais, para promover seus prĆ³prios interesses geoestratĆ©gicos. O secretĆ”rio de RelaƧƵes Exteriores da GrĆ£-Bretanha, William Hague, disse que a Crimeia Ć© (seria) a “maior crise na Europa no sĆ©culo 21”. Mas nĆ£o Ć© a primeira vez que polĆ­ticos ocidentais falaram em tons tĆ£o alarmistas em anos recentes. HĆ” exatamente 15 anos, em marƧo de 1999, foi a “crise” do Kosovo – com lĆ­deres ocidentais a “de

Ɠdio da mĆ­dia chega Ć  escatologia. Agora, vaso sanitĆ”rio Ć© “banheiro de luxo” para Dirceu

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Autor: Fernando Brito A minha profissĆ£o, em alguns veĆ­culos de comunicaĆ§Ć£o, tornou-se algo nojento. Porque hĆ” “jornalistas” que se prestam ao papel de carcereiros sĆ”dicos. E, para que nĆ£o pese apenas sobre eles, tambĆ©m doutos promotores do MinistĆ©rio PĆŗblico Federal tornaram-se “fiscais de latrina”. Na esteira de imundĆ­cie feita na Veja , que “denunciou” que JosĆ© Dirceu tem o “privilĆ©gio” de poder usar um vaso sanitĆ”rio, agora Ć© O Globo que difunde uma histĆ³ria pateticamente imunda. Ɖ a do “banheiro de luxo” que estaria sendo construĆ­do na Papuda para atender Ć s necessidades de JosĆ© Dirceu. A histĆ³ria Ć© toda uma intriga porca.

Marina e Eduardo Campos sĆ£o o velho se fingindo de novo na polĆ­tica

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por :   Paulo Nogueira Mais do mesmo SerĆ” que Marina e Eduardo Campos imaginam que vĆ£o conseguir alguma coisa com frases ocas destinadas a ganhar algum eco no noticiĆ”rio? SerĆ” que eles nĆ£o aprenderam nada com o Papa Francisco, que conquistou o coraĆ§Ć£o do mundo com a estratĆ©gia oposta e correta – falar coisas honestas, reais, profundas ? As frases que ficam para as pessoas sĆ£o aquelas que pertencem Ć  categoria franciscana, por mais que Marina, Eduardo Campos – e AĆ©cio tambĆ©m – se iludam com a repercussĆ£o de suas tolices grandiloquentes. No final de semana, Marina e Campos capricharam. Marina afirmou que o governo Dilma Ć©  “a denĆŗncia mais contundente do fracasso do sistema polĆ­tico”.

Brasil cria 260,8 mil empregos com carteira assinada em fevereiro

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MERCADO DE TRABALHO Resultado Ć© o melhor para o mĆŖs desde 2011 e representa alta de 111% em relaĆ§Ć£o ao fevereiro de 2013, segundo dados do Caged por  Portal Brasil A economia brasileira gerou 260.823 empregos formais em fevereiro, resultado de 1.989.181 admissƵes e 1.728.358 desligamentos. O saldo Ć© 111% superior ao de fevereiro do ano passado, quando foram criados 123.446 mil postos. Ɖ a melhor taxa para fevereiro desde 2011, quando foram criadas 280.799 vagas.

Em defesa da imaginaĆ§Ć£o polĆ­tica utĆ³pica

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A grande novidade no debate sobre a desigualdade Ć© a publicaĆ§Ć£o do monumental livro de Thomas Piketty, O Capital no SĆ©culo XXI. A grande novidade no debate sobre a desigualdade na semana que passou foi a publicaĆ§Ć£o do monumental livro de Thomas Piketty a respeito do tema,  “O Capital no SĆ©culo XXI” . Eu falei a respeito do livro na minha  resenha para o The Washington Monthly  ; vocĆŖ tambĆ©m pode ler trĆŖs resenhas no  The American Prospect , assim como a  crĆ­tica de Jean Baker no Huffignton Post . Paul Krugman discute alguns dos pontos tĆ©cnicos do livro  aqui . Este livro estĆ” fazendo muito barulho, por excelentes razƵes. Comecemos com seu aparato tĆ©cnico. Piketty, economista francĆŖs, reuniu uma base de dados formidĆ”vel sobre riqueza e renda de vĆ”rias naƧƵes que, em alguns casos, chega a antes do SĆ©culo XIX. Isso lhe permitiu conduzir uma anĆ”lise muito mais rigorosa e sistemĆ”tica da histĆ³ria da desigualdade do que a geraĆ§Ć£o anterior de pesquisadores.

A Ć³pera, a guerra e a ressurreiĆ§Ć£o russa

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Quinze anos depois da derrota e do colapso da UniĆ£o SoviĆ©tica, o estado russo retomou o comando de sua economia e de sua inserĆ§Ć£o internacional. Relembro, porque causou profunda impressĆ£o. Uma montagem russa da Ć³pera Guerra e Paz, de Serguei Prokofiev, na Bastilha. Era 1998, a UniĆ£o SoviĆ©tica havia desaparecido, e a RĆŗssia estava humilhada e destruĆ­da.  A Ć³pera Guerra e Paz estreou no Teatro Maly, em Leningrado, no dia 12 de junho de 1946, pouco depois da invasĆ£o e expulsĆ£o das tropas alemĆ£s, e da vitĆ³ria russa, na Segunda Guerra Mundial; e conta a histĆ³ria da  invasĆ£o e expulsĆ£o das tropas francesas e da vitĆ³ria russa, na guerra com NapoleĆ£o Bonaparte, em 1812.

RadicalizaĆ§Ć£o da campanha nĆ£o Ć© opĆ§Ć£o. Ɖ inevitĆ”vel, pelas deformaƧƵes brasileiras

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Autor: Fernando Brito Eu fico impressionado, algumas vezes, com a  generosidade de quem acha  que uma campanha eleitoral para a presidĆŖncia, no Brasil, pode ser tratada com completa serenidade, com a discussĆ£o de propostas e projetos e com a apresentaĆ§Ć£o honesta de rumos para a administraĆ§Ć£o do paĆ­s. NĆ£o pode, infelizmente, embora a gente deva tentar todo o tempo. Porque existe um processo perverso no Brasil que transforma discordĆ¢ncia em Ć³dio, oposiĆ§Ć£o em golpismo e comunicaĆ§Ć£o em propaganda.

A Venezuela tambƩm estƔ sendo derrubada pelo regime criminoso dos EUA

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[*] Paul Craig Roberts  −  Institute for Political Economy “ Venezuela Also Is Being Overthrown By The Criminal Regime In Washington ” Traduzido por  JoĆ£o Aroldo A violĆŖncia dos "coxinhas" na Venezuela Ć© comandada por Washington (14/2/2014) O golpe orquestrado pelos EUA na UcrĆ¢nia manteve a Venezuela fora das manchetes. Um confronto com a RĆŗssia com armas nucleares Ć© mais perigoso do que com a Venezuela. Mas a violĆŖncia que os EUA desencadearam na Venezuela, quase simultaneamente com a UcrĆ¢nia, Ć© testemunho da criminalidade gritante em Washington.

UcrĆ¢nia: EUA toma a rampa de saĆ­da e aceita as exigĆŖncias russas

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[*]  Moon of Alabama     “ Ukraine: U.S. Takes Off-Ramp, Agrees To Russian Demands ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO Entreouvido no frege do Fala-Fino na Vila Vudu:  Moon of Alabama  distribui praticamente a mesma importante notĆ­cia que nĆ£o se lĆŖ em NENHUM jornal brasileiro e que o Embaixador MK Bhadrakumar distribuiu (e jĆ” traduzimos), hĆ” pouco. Mas  Moon , menos interessado em promover a aĆ§Ć£o diplomĆ”tica, promove menos os embaixadores e o prĆ³prio governo Obama, que o embaixador Bhadrakumar. E vai, mais diretamente, ao ponto. Ɠtimo  Moon of Alabama ! Cheers! Sergey Lavrov e John Kerry Houve hoje outro telefonema entre o SecretĆ”rio de Estado Kerry e o Ministro Lavrov de RelaƧƵes Exteriores da RĆŗssia. O telefonema aconteceu depois de uma reuniĆ£o estratĆ©gica sobre a UcrĆ¢nia na Casa Branca. Nesse telefonema, Kerry aceitou as demandas russas de que a UcrĆ¢nia seja convertida numa federaĆ§Ć£o, na qual os estados federados tenham forte autonomi

Eduardo Cunha afunda o PMDB ao comprar briga com internautas no Marco Civil

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Cunha articulou um "blocĆ£o" de partidos na CĆ¢mara para pressionar o governo. Mal foi criado e jĆ” desintegrou Caso insista em derrubar projeto formulado com participaĆ§Ć£o social, lĆ­der da bancada na CĆ¢mara conduzirĆ” seu partido a um tiro no prĆ³prio pĆ©. Dilma tem motivos para estar tranquila por Helena Sthephanowitz  O lĆ­der do PMDB na CĆ¢mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), promete arrumar outra crise para seu partido nesta semana com a votaĆ§Ć£o do Marco Civil da Internet. JĆ” declarou que pretende derrubar o projeto "do governo". Se nĆ£o conseguir, apresentarĆ” substitutivo para acabar com a neutralidade da rede. Acontece que o Marco Civil nĆ£o Ć© um projeto "do governo", e sim da sociedade. Foi desenvolvido de forma colaborativa em debates abertos, onde o governo ouviu a sociedade e atendeu Ć s demandas dos internautas encaminhando-as ao Congresso. Tanto Ć© que a ameaƧa de acabar com a neutralidade mobilizou mais de 300 mil assinaturas, em menos

Durante posse de seis ministros, Dilma afirma que 2014 serƔ 'um ano de realizaƧƵes'

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Ao todo, cinco dos ex-assessores diretos da PresidĆŖncia devem concorrer Ć s eleiƧƵes deste ano. Presidenta lembra que mudanƧas ministeriais fazem parte de todos os regimes democrĆ”ticos por RedaĆ§Ć£o RBA SĆ£o Paulo – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (17), durante a posse de seis ministros, que 2014 serĆ” “um ano de realizaƧƵes” e que a troca ministerial faz parte de “todos os regimes democrĆ”ticos”. Ao todo, cinco dos chefes de pasta que deixaram seus cargos devem concorrer Ć s eleiƧƵes deste ano. “Sabemos que temos muito a fazer e nossos desafios hoje tĆŖm a consistĆŖncia de um Brasil muito melhor. Queremos afirmar mais uma vez que 2014 serĆ” um ano de muitas realizaƧƵes, tanto na agricultura, como na agricultura familiar, na pesca, na melhoria da mobilidade urbana, no estĆ­mulo Ć  inovaĆ§Ć£o tecnolĆ³gica e Ć  pesquisa cientĆ­fica e no acolhimento aos turistas”, exemplificou.

A FABRICA DE "SUPOSTAS IRREGULARIDADES NOTICIADAS"

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Servidores da Papuda acusam MinistĆ©rio PĆŗblico de promover inseguranƧa no presĆ­dio e pedem afastamento de seis procuradoras A reportagem da VEJA sobre a vida de JosĆ© Dirceu na Papuda, sem apresentar um fato concreto, sem conferir um boato junto a quem poderia confirmar ou desmentir o que se pretendia  publicar, Ć© aquilo que todos nĆ³s sabemos. NĆ£o Ć© sĆ©ria nem respeitĆ”vel. NĆ£o passa de um esforƧo redundante para acrescentar uma nova camada de boatos (no juridiquĆŖs da Papuda eles se chamam “supostas irregularidades noticiadas”) para prejudicar os rĆ©us da AP 470, esforƧo redobrado depois que eles conseguiram vitĆ³rias importantes, como o reconhecimento do erro no crime de formaĆ§Ć£o de quadrilha e lavagem de dinheiro. Quem estĆ” sendo chamado a  dar explicaƧƵes e prestar esclarecimentos, na verdade, Ć© o MinistĆ©rio PĆŗblico do Distrito Federal.

Marina estĆ” “encantada” com os Bornhausen

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Leio na imprensa que Marina Silva estĆ” jogando duro com Eduardo Campos, numa tentativa de influenciar a escolha dos candidatos do PSB nas eleiƧƵes para governador. Em SĆ£o Paulo, Marina nĆ£o quer alianƧa do PSB com Alckmin, nem com o presidente do PV, Marcio FranƧa. AtĆ© aĆ­ tudo bem. Palmas para ela. Mas aĆ­ eu me deparo com a seguinte informaĆ§Ć£o, no jornal O Globo: “Marina se encantou com o herdeiro polĆ­tico da famĆ­lia Bornhausen, o deputado Paulo Bornhausen (…) e quer lanƧƔ-lo a candidato ao governo (…)” Vou repetir o que disse o ministro do STF, Marco AurĆ©lio Mello, quando Joaquim Barbosa respondeu que o “mĆ³vel” do sigilo do inquĆ©rito 2474 era para “o bom andamento do processo”. “AĆ­ nĆ£o! AĆ­ nĆ£o vinga!”

EUA: ForƧas de OperaƧƵes Especiais, pilares da subversĆ£o

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   A polĆ­tica subversiva e intervencionista dos Estados Unidos tem como pilar fundamental o emprego das ForƧas de OperaƧƵes Especiais (FOE), em estreita coordenaĆ§Ć£o com os serviƧos de espionagem, em particular a CIA. Por Roberto GarcĆ­a HernĆ”ndez * Um relatĆ³rio recente da CorporaĆ§Ć£o Rand, um dos chamados centros de elaboraĆ§Ć£o norte-americanos, aponta que as FOE tĆŖm hoje mais missƵes que nunca e seu financiamento quintuplicou desde 2001, tendĆŖncia que continua seu curso atualmente. Neste sentido, o orƧamento do PentĆ”gono para o ano fiscal de 2015 revela a intenĆ§Ć£o de elevar a nĆ­veis sem precedentes os fundos para as FOE, que mantĆŖm uma presenƧa aberta ou encoberta em cerca de 120 paĆ­ses.

O fracasso da lideranƧa alemĆ£,Merkel Se Prostitui Para Washington

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[*] Paul Craig Roberts − Institute for Political Economy “ THE FAILURE OF GERMAN LEADERSHIP Merkel Whores For Washington ” Traduzido por JoĆ£o Aroldo Postado por Castor Filho Angela Merkel Os EUA, ajudados por seus fantoches obedientes, mas estĆŗpidos da OTAN, estĆ” levando a situaĆ§Ć£o da UcrĆ¢nia para mais perto da guerra. A chanceler alemĆ£, Angela Merkel, fracassou com seu paĆ­s, com a Europa e com a paz mundial. A Alemanha Ć© a forƧa da UniĆ£o Europeia − UE − e da OTAN. Se Merkel tivesse dito “nĆ£o” Ć s sanƧƵes contra a RĆŗssia, isso teria sido o fim da crise que Washington estĆ” criando, uma crise pouco provĆ”vel de terminar sem uma guerra. Mas Merkel jogou fora a soberania da naĆ§Ć£o alemĆ£ e atribuiu o destino da Alemanha como provĆ­ncia do ImpĆ©rio Americano. Assim, Merkel e a fraca lideranƧa alemĆ£ consignaram o mundo Ć  guerra. JĆ” responsabilizada pelas IĀŖ e IIĀŖ Guerras Mundiais, a Alemanha vai agora ser responsabilizada pela IIIĀŖ Guerra Mundial.

Coimbra: as reeleiƧƵes de Lula e Dilma

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As lembranƧas de 2006 servem para diminuir – ainda mais – as esperanƧas da oposiĆ§Ć£o. O Conversa Afiada republica artigo de Marcos Coimbra, extraĆ­do da Carta Capital: As reeleiƧƵes de Lula e Dilma Poucos se lembram, mas o ex-presidente enfrentou maiores dificuldades em 2006 por Marcos Coimbra Existem muitas diferenƧas e algumas semelhanƧas entre os primeiros mandatos de Lula e Dilma Rousseff. No plano eleitoral, essas sĆ£o especialmente visĆ­veis no modo como chegaram ao quarto ano e ao inĆ­cio do processo sucessĆ³rio.

Lenin: 90 anos da morte do maior revolucionƔrio do sƩculo XX

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  Mumificado e idolatrado como um semideus, derrotado por Stalin em sua derradeira vontade polĆ­tica, Lenin nĆ£o conseguiu vencer o seu Ćŗltimo combate. Eduardo Mancuso Vladimir Ilitch Ulianov (Lenin) nasce em 22 de abril de 1870, na cidade russa de Simbirsk. Filho de um funcionĆ”rio pĆŗblico integrante da pequena nobreza do impĆ©rio czarista, ainda jovem presencia seu irmĆ£o mais velho ser enforcado por participar de uma conspiraĆ§Ć£o contra o czar. Ingressa na Universidade de Kazan para o curso de Direito, mas Ć© expulso devido a atividades polĆ­ticas. Seu primeiro panfleto importante, Quem sĆ£o os amigos do povo, crĆ­tica o populismo russo.

Ei, Dilma! Ei, Amorim! Tem general propondo golpe

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NĆ£o dĆ” mais pra fingir que nada estĆ” acontecendo...   “HĆ” uma clara insubordinaĆ§Ć£o Ć  ConstituiĆ§Ć£o e ao governo, que deveria ser respondida. Ɖ espantoso que o MinistĆ©rio da Defesa e o MinistĆ©rio da JustiƧa permaneƧam mudos.” por Pedro Pomar e Rodrigo Vianna   Independentemente das avaliaƧƵes que faƧa sobre o alcance real da latente rebeliĆ£o da extrema-direita militar (e civil) frente Ć  ComissĆ£o Nacional da Verdade (CNV) e Ć  prĆ³pria existĆŖncia da gestĆ£o Dilma, o governo federal nĆ£o pode se omitir diante da propaganda e convocaĆ§Ć£o de um golpe militar, ou seja, de um movimento armado que pretenda derrubĆ”-lo. Trata-se de um governo constitucionalmente eleito e em pleno exercĆ­cio de suas atribuiƧƵes. NĆ£o pode admitir que generais, da ativa ou da reserva, se dĆŖem ao direito de disparar mensagens pelas redes sociais (e presumivelmente por outros meios) convocando colegas de farda e apoiadores civis a derrubar o governo.

Boca de urna diz que 93% votaram a favor da anexaĆ§Ć£o da Crimeia Ć  RĆŗssia

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Com votaĆ§Ć£o encerrada, primeiro-ministro da penĆ­nsula fala em decisĆ£o histĆ³rica. UniĆ£o Europeia e EUA reforƧam que nĆ£o aceitarĆ£o resultado da consulta popular e ameaƧam aplicar novas sanƧƵes Ć  RĆŗssia. Com a votaĆ§Ć£o jĆ” encerrada, uma pesquisa de boca de urna apontou que 93% dos eleitores da Crimeia decidiram a apoiar a anexaĆ§Ć£o da penĆ­nsula no Mar Negro Ć  RĆŗssia no referendo deste domingo (16/03). A pesquisa Ć© do Instituto de Pesquisa PolĆ­tica e Social da Crimeia, e seu resultado foi divulgado pela agĆŖncia estatal de notĆ­cias russa RIA. Segundo outra agĆŖncia russa, a Interfax, a participaĆ§Ć£o eleitoral foi superior a 80%. No Twitter, o primeiro-ministro da regiĆ£o autĆ“noma, Serguei Aksyonov, jĆ” festejou o que chamou de "decisĆ£o histĆ³rica". "Hoje nĆ³s tomamos uma decisĆ£o importante, que vai entrar para a histĆ³ria", escreveu.

Trama Perigosa: Os demonizadores de Putin

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  [*] Andrew Levine ,  Counterpunch “ A Dangerous Ploy: Putin’s Demonizers ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR   CASTOR FILHO   “ O que fez Putin, que seja pior, de um ponto de vista liberal, que pĆ“r todo o planeta sob regime de vigilĆ¢ncia 24 horas/dia, sete dias por semana?  Putin ordenou assassinatos sem qualquer sequer remota semelhanƧa com algum devido processo legal, como fez Obama?  Putin deportou cerca de dois milhƵes de pessoas?  Putin garantiu proteĆ§Ć£o a sequestradores e torturadores?” Vladimir Putin, por MaurĆ­cio Porto Democratas e Republicanos passam praticamente todo o tempo uns com as unhas na garganta do outros. RazƵes hĆ” muitas. Mas entre elas nĆ£o se incluem diferenƧas filosĆ³ficas ou ideolĆ³gicas fundamentais. NĆ£o.

GUSHIKEN E O PREƇO DE UMA TRIPINHA

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IndenizaĆ§Ć£o recebida pela familia de ex-ministro Gushiken nĆ£o pagaria o menor anĆŗncio oferecido pela revista que o atacou A vitĆ³ria da famĆ­lia de Luiz Gushiken numa aĆ§Ć£o contra a Veja Ć© real mas precisa ser vista em sua devida medida.   Ao lado de outros ministros do governo Lula, em 2006 Gushiken foi acusado de possuir uma conta bancaria num paraĆ­so fiscal. Entrou com uma aĆ§Ć£o na JustiƧa e, num primeiro momento, foi humilhado com uma multa de R$ 10 000. Em outra aĆ§Ć£o, que acaba de chegar ao fim, multa foi elevada para R$ 100 000.   Mesmo reconhecendo que era um conflito inteiramente desigual, o que valoriza a importĆ¢ncia do resultado, cabe registrar que sĆ£o nĆŗmeros bastante relativos.   Na Ćŗltima versĆ£o disponĆ­vel na internet, o preƧo de anĆŗncio de uma pĆ”gina na VEJA estĆ” tabelado em R$ 311 000 – trĆŖs vezes mais do que a multa. Se for anĆŗncio de 2/3 de pĆ”gina, o preƧo Ć© R$ 286 000, ou 2,8 vezes.  Se for de meia pĆ”gina, R$ 221 000. Se for 1/3, anuncio que nas redaƧƵes Ć© ch

Os ricos reclamam porque nĆ£o gostamos deles

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O ĆŖxito da aĆ§Ć£o do movimento popular do Ocupa Wall Street repercutiu no mundo todo, razĆ£o pela qual os ricos estĆ£o contra-atacando. F. Scott Fitzferald disse a famosa frase “os ricos sĆ£o diferentes de vocĆŖ e de mim”, pronunciada na Ć©poca em que, nos primeiros anos do sĆ©culo XX, os ricos estavam sujeitos ao escrutĆ­nio pĆŗblico e, de modo geral, eram alvo de inveja, nĆ£o de ressentimento. Avancemos rapidamente atĆ© o sĆ©culo XXI, ao movimento Occupy Wall Street que, para denunciar a crescente desigualdade social foi Ć s ruas em setembro de 2011 no distrito financeiro de Wall Street de Nova York em nome dos 99% de norte-americanos que possuem 60% da riqueza nacional enquanto 1% possui os 40% restantes. O ĆŖxito da aĆ§Ć£o do movimento popular repercutiu no mundo todo, razĆ£o pela qual os ricos estĆ£o contra-atacando. Seu lĆ­der Ć© Tom Perkins, de 82 anos de idade, com um patrimĆ“nio de oito bilhƵes de dĆ³lares. Ele Ć© dono de um Ć”tico de 1.600 metros quadrados em SĆ£o Francisco e acaba de comprar

House of Cunha

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    Como o deputado Eduardo Cunha acumulou forƧa polĆ­tica para esfacelar a base de apoio de Dilma e impor derrotas em sequĆŖncia ao Planalto no congresso Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br) e Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br) Francis J. Underwood, o protagonista da sĆ©rie “House of Cards” interpretado pelo ator Kevin Spacey, Ć© um ambicioso senador que, sentindo-se traĆ­do pelo presidente dos EUA, inicia um ardiloso plano de vinganƧa. O jogo bruto de Underwood, que se tornou o sĆ­mbolo mĆ”ximo de polĆ­tico inescrupuloso, parece ter se materializado em BrasĆ­lia nas Ćŗltimas semanas. Na versĆ£o nacional, o papel de vilĆ£o vem sendo desempenhado, sem o charme do ator Kevin Spacey, pelo lĆ­der

Johnny Cash: o profeta nĆ£o morreu

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Com forte conteĆŗdo social, o vĆ­deo elaborado pelo diretor de "A Estrada" Ć© um dos grandes acontecimentos da mĆŗsica pop do ano por Eduardo GraƧa De Nova York A anunciaĆ§Ć£o de um dos discos mais aguardados da primavera na zona norte do planeta Ć© um vĆ­deo criado por um diretor de cinema australiano para uma faixa abandonada de um trabalho jamais lanƧado por Johnny Cash (1932-2003). Em meados dos anos 1980, Cash amargava o ostracismo. Seus discos nĆ£o vendiam. A saĆŗde comeƧava a meter medo. Quando olhava paratrĆ”s, sua produĆ§Ć£o mais elaborada e digna de nota era uma coleĆ§Ć£o de covers lanƧada no jĆ” distante 1974, com releituras de Randy Newman, Tim Hardin e Robbie Robertson. NĆ£o Ć© preciso saber nada disso para saborear, os olhos arregalados, os ouvidos atentos,

'A Tartaruga' do Neruda lembra tantas coisas que foram belas, mas que se fossilizaram

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  A tartaruga que andou tanto tempo e tanto viu com seus antigos olhos, a tartaruga que comeu azeitonas do mais profundo mar, a tartaruga que nadou sete sĆ©culos e conheceu sete mil primaveras, a tartaruga blindada contra o calor e o frio, contra os raios e as ondas, a tartaruga amarela e prateada com severos lunares ambarinos e pĆ©s de rapina, a tartaruga ficou aqui dormindo e nĆ£o sabe De tĆ£o velha se foi pondo dura, deixou de amar as ondas e foi rĆ­gida como o ferro de passar Fechou os olhos que tanto mar, cĆ©u, tempo e terra desafiaram, e dormiu entre as outras pedras. Pablo Neruda, (1904/1973)

A ditadura do corpo perfeito

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    A ditadura do corpo ideal e o preconceito velado: A beleza Ć© tĆ£o somente uma contemplaĆ§Ć£o subjetiva e relativa, nĆ£o deveria ser enquadrada em padrƵes que excluem e discriminam “Com a estĆ©tica, o sujeito entra em uma relaĆ§Ć£o sensĆ­vel com o mundo que se diferencia conscientemente da natureza objetiva concebida a partir da revoluĆ§Ć£o copernicana. A subjetividade torna-se entĆ£o, por meio do sentimento representado, o fundamento de uma presenƧa estĆ©tica de uma natureza”. Rolf Kuhn¹.  A palavra estĆ©tica refere-se Ć  cogniĆ§Ć£o pelos sentidos, ou seja, a “compreensĆ£o pelos sentidos”. Ɖ um ramo da filosofia que perpassa e ultrapassa o campo visual jĆ” que compreende um conjunto de sensaƧƵes que refletem a percepĆ§Ć£o da beleza. AlĆ©m das avaliaƧƵes e julgamentos do que Ć© o belo, contempla-se tambĆ©m a emoĆ§Ć£o que ela suscita nos seres humanos. Essa concepĆ§Ć£o estĆ” presente especialmente na arte, mas diz respeito a toda a natureza.