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Mostrando postagens de fevereiro 17, 2014

Ganha e perde na UcrĆ¢nia

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Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu Arseniy Yatsenyuk (D), Oleh Tyahnybok (E) e Vitali Klitschko (C) apĆ³s assinatura de acordo com Viktor Yanukovich em Kiev (21/2/2014) Depois de oito horas de negociaƧƵes, que avanƧaram noite adentro na 5ĀŖ-feira (20/2/2014), entre o presidente Viktor Yanukovich da UcrĆ¢nia e a “troika” da oposiĆ§Ć£o, Arseniy Yatsenyuk, Oleh Tyahnybok e Vitali Klitschko, chegou-se a um acordo, na manhĆ£ da 6ĀŖ-feira (21/2/2014) em Kiev que, se espera, ponha fim aos violentos confrontos que levaram a muitas mortes essa semana. Os termos do acordo foram fixados em  declaraĆ§Ć£o escrita .   O acordo foi examinado por um grupo de enviados europeus e polĆ­ticos, e por um “representante especial do presidente da FederaĆ§Ć£o Russa”.

Breno Altman: Hora de dizer a verdade para ClĆ³vis Rossi

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Breno Altman ClĆ³vis Rossi   O jornalista ClĆ³vis Rossi, um dos mais respeitados do paĆ­s, escreveu ontem, na  Folha de S.Paulo , artigo intitulado “Hora de dizer a verdade a Maduro”, criticando a posiĆ§Ć£o atual do governo brasileiro acerca da crise venezuelana. Seu texto considera, a partir dos nĆŗmeros das Ćŗltimas eleiƧƵes presidenciais, que o vizinho ao norte estĆ” “rachado ao meio”.  Por Breno Altman*, na  Opera Mundi E conclui: apoiar o presidente NicolĆ”s Maduro seria “dar Ć s costas Ć  metade da populaĆ§Ć£o venezuelana, erro que nenhum paĆ­s sĆ©rio pode cometer.” Traz vĆ­cio de origem o apelo Ć  neutralidade e a eventual papel moderador que poderia desempenhar a diplomacia brasileira. Rossi, com a elegĆ¢ncia de sempre, mas desconhecimento sobre o assunto, parece estar abordando situaĆ§Ć£o normal de conflito. Como se fosse, por exemplo, uma competiĆ§Ć£o eleitoral ou um rally pacĆ­fico de setores oposicionistas.

Sem reforma, Brasil vai voltar a eleger apenas ricos

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O Brasil precisa urgentemente de uma reforma polĆ­tica que mude o modelo de financiamento das campanhas. Sem isso, corremos o risco de voltar a um estado de aristocracia, onde sĆ³ os ricos sĆ£o eleitos. A anĆ”lise Ć© do economista e professor licenciado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcio Pochmann. O ex-presidente do Instituto de Pesquisas EconĆ“micas Aplicadas (Ipea) e atual presidente da FundaĆ§Ć£o Perseu Abramo defende que o financiamento de campanhas Ć© o principal desafio para a transformaĆ§Ć£o do atual sistema polĆ­tico brasileiro. Pochmann destacou ainda a importĆ¢ncia do papel do Estado na ascensĆ£o econĆ“mica da classe trabalhadora, a necessidade de o Brasil apostar em empregos mais qualificados por meio de outro modelo de crescimento que privilegie a produĆ§Ć£o com maior valor agregado e criticou a criminalizaĆ§Ć£o que os meios de comunicaĆ§Ć£o fazem da polĆ­tica. Confira a Ć­ntegra da entrevista:

O outro Rio

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Seis mil pessoas superlotaram a quadra do Salgueiro no Encontro do PT, para aprovar o lanƧamento da candidatura de Lindberg Farias ao governo do Estado. por Emir Sader  6 mil pessoas, na sua quase totalidade da Baixada Fluminense, do interior e dos bairros pobres do Rio, superlotaram a quadra do Salgueiro no Encontro do PT, para aprovar o lanƧamento da candidatura de Lindberg Farias ao governo do Estado. A primeira das extraordinĆ”rias impressƵes Ć© a composiĆ§Ć£o eminente popular dos presentes, aquelas caras inivisibilizadas pela mĆ­dia. Caras humanas, de homens, mulheres, jovens, crianƧas, idosos, que encontramos nas ruas, mas nunca nas novelas, nem nos noticiĆ”rios da televisĆ£o e dos jornais.

Saturnino Braga e os 50 anos do golpe militar

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Luis Nassif Nos 50 anos do golpe militar de 1964, uma das figuras referenciais da resistĆŖncia democrĆ”tica foi o ex-deputado federal, ex-senador e ex-prefeito do Rio de Janeiro Roberto Saturnino Braga. Filho e neto de parlamentares do PSD de Campos (RJ), Saturnino disputou o primeiro concurso para funcionĆ”rio do entĆ£o BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento EconĆ“mico). Passou, ao lado de figuras centrais da histĆ³ria do banco - como Juvenal OsĆ³rio e IgnĆ”cio Rangel. No entanto, em pleno governo JK, os trĆŖs foram vetados devido Ć  ficha polĆ­tica levantada pelo DOPS (Departamento de Ordem PolĆ­tica e Social). Estudante, Saturnino integrou por algum tempo a juventude comunista e compareceu a congressos em VarsĆ³via (PolĆ“nia) e Moscou.

Wadih: “juiz deve falar nos autos e nĆ£o pelos cotovelos”

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio Wadih Damous Ć© advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seĆ§Ć£o Rio de Janeiro. No fim das contas serĆ£o sujeitos como Wadih Damous que salvarĆ£o o Brasil da ditadura judiciĆ”ria a que, Ć s vezes, parecemos nos dirigir. Wadih Damous: “Dr. Gilmar comete erros grosseiros no conteĆŗdo e na forma de seu pronunciamento” SOBRE DOAƇƕES E TAGARELICES DE JUIZ por Wadih Damous,  especial para o Viomundo Criou indevida controvĆ©rsia o fato de os condenados na aĆ§Ć£o penal 470 estarem recebendo doaƧƵes de militantes partidĆ”rios para o pagamento das multas, alĆ©m das penas de prisĆ£o, a que foram condenados. Logo, vozes se fizeram ouvir bradando contra o ato de solidariedade aos condenados. A mais estridente delas foi a do Dr. Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Em sua verberaĆ§Ć£o afirma que a pena nĆ£o pode passar da pessoa do condenado e, por isso, as doaƧƵes seriam ilegais.

O que a Folha deixou de dizer sobre Pizzolato

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Postado em   23 Feb 2014 por :   Paulo Nogueira MĆ” fĆ© cĆ­nica ou obtusidade cĆ³rnea. A cĆ©lebre sentenƧa de EƧa de QueirĆ³s me ocorreu ao refletir sobre a informaĆ§Ć£o da Folha de SĆ£o Paulo sobre as compras de imĆ³veis de Pizzolato na Espanha. Mas hĆ” na verdade uma terceira hipĆ³tese, uma combinaĆ§Ć£o de ambas as coisas, mĆ” fĆ© e obtusidade. NĆ£o hĆ” contexto no que a Folha trouxe. Pizzolato simplesmente, por forƧa das circunstĆ¢ncias, aparece aos olhos do leitor como um gatuno.

Charge de Latuff no Brasil 24/7

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UcrĆ¢nia: “Dos espĆ­ritos que convoquei − Senhor, livrai-me!”

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22/2/2014, [*] Moon of Alabama Ukraine: “From the spirits that I called - Sir, deliver me!” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu “Que dilĆŗvio! Que enchente! Meu senhor e mestre, ouƧais meu chamado! Ah, aĆ­ vem meu mestre! Como preciso de vĆ³s! Dos espĆ­ritos que convoquei, Senhor, LIVRAI-ME!” J.W. Goethe, O aprendiz de feiticeiro [1] A oposiĆ§Ć£o na UcrĆ¢nia e seus patrocinadores-pagantes nos EUA e na UniĆ£o Europeia convocaram os espĆ­ritos da direita, dos fascistas, para montar um golpe contra presidente eleito e para impor os objetivos daqueles patrocinadores pagantes Ć  opiniĆ£o pĆŗblica ucraniana. O Pravy Sektor (Setor Direita) quer o PODER! Agora... aqueles espĆ­ritos recusam-se a sair de cena : Era difĆ­cil saber o quanto dos gritos de fĆŗria que se ouviam na 6ĀŖ-feira (21/2/2014) Ć  noite na PraƧa IndependĆŖncia era pura fĆŗria e prepotĆŖncia, ou eram gritos finais de ira antes do esvaziamento de trĆŖs meses de protesto, ou, ai

Datafolha: AĆ©cio e Marina despencam. Dilma ganha no 1Āŗ turno

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Acaba de ser divulgado o Ćŗltimo Datafolha . Dilma segue estĆ”vel com 47%, mas ampliou a diferenƧa sobre seus adversĆ”rios, que caĆ­ram, aumentando as chances de ganhar no primeiro turno. No cenĆ”rio 1, com AĆ©cio e Campos, o tucano continua esvaziando: tinha 21 pontos em outubro, caiu para 19 em novembro e agora tem 17.  Campos ganhou um pontinho em relaĆ§Ć£o Ć  novembro, e ficou em 12%, mas permanece abaixo da pontuaĆ§Ć£o que tinha em outubro, quando chegou a 15% No cenĆ”rio 2, com AĆ©cio e Marina, Ć© impressionante a queda acentuada de Marina. A agora parceira de Campos tinha 29 pontos em outubro, caiu para 26 em novembro e agora tem 23 pontos. AĆ©cio manteve-se estagnado em 15 pontos, mas ainda abaixo dos 17 que tinha em outubro do ano passado.

Fraqueza da oposiĆ§Ć£o Ć© o combustĆ­vel do golpismo

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Autor: Fernando Brito No mesmo dia em que noticia que os candidatos da oposiĆ§Ć£o, somados, mal conseguem alcanƧar 60% das intenƧƵes de voto de Dilma Rousseff (e teriam de igualar essa marca, para haver segundo turno), a Folha noticia a arruaƧa em SĆ£o Paulo como “Segundo Grande Ato Contra a Copa”. Assim mesmo, com as iniciais em maiĆŗsculas. Ɖ obvio que a garotada de classe mĆ©dia que estava lĆ” nĆ£o Ć© o eleitorado nĆ£o o eleitorado de  AĆ©cio Neves ou de Eduardo Campos.

ItaĆŗ e Globo, vitĆ³rias simbĆ³licas sobre o golpe de 1964

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publicado em 22 de fevereiro de 2014 Ć s 12:59 VitĆ³rias simbĆ³licas no debate sobre o golpe de 1964 por Caio N. de Toledo, especial para o Viomundo A Folha de S. Paulo, na sua ediĆ§Ć£o de 21 de fevereiro, noticiou que o Banco ItaĆŗ decidiu recolher as agendas de 2014 que estava distribuindo aos seus correntistas. Na explicaĆ§Ć£o do jornal, a agenda teria provocado “polĆŖmica nas redes sociais ao classificar o golpe de Estado que depĆ“s o presidente JoĆ£o Goulart como revoluĆ§Ć£o”. A rigor, as redes sociais repercutiram a informaĆ§Ć£o do blog do jornalista MĆ”rio MagalhĆ£es que denunciou a falsificaĆ§Ć£o histĆ³rica perpetrada pelos marqueteiros de uma das mais lucrativas instituiƧƵes financeiras do paĆ­s, de FCH ao governo Dilma Rousseff.

SuƭƧa, Maluf e as denĆŗncias que deixam tucanos aloprados

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“Depois, os tucanos fritaram Maluf para assumir o eleitorado conservador”, observa o autor deste texto por   AntĆ“nio de Souza Lopes da Silva, especial para o Viomundo Todos sabem que durante anos Paulo Maluf  foi acusado com veemĆŖncia de ser corrupto. Os movimentos populares em vĆ”rias eleiƧƵes usaram o sĆ­mbolo “ratuf“ para vinculĆ”-lo a corrupĆ§Ć£o. Maluf resistiu Ć s denĆŗncias o quando pode. AtĆ© que um belo dia as contas na SuƭƧa foram abertas por pressĆ£o dos judeus que buscavam recuperar seu dinheiro confiscado pelos nazistas. Oficialmente, a SuƭƧa ficou neutra durante a Segunda Guerra, isso favorecia  que o dinheiro roubado dos judeus fosse depositado aĆ­. Foi nessa operaĆ§Ć£o que a conta  blue diamond , que seria de Maluf e seus familiares, acabou sendo revelada.

O cordĆ£o da ditabranda cada vez aumenta mais

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  Antonio Lassance  HĆ” um debate importante na sociedade que precisa encontrar uma conclusĆ£o. Ele diz respeito ao fenĆ“meno do uso da violĆŖncia contra a democracia. HĆ” um debate importante na sociedade que precisa encontrar uma conclusĆ£o. Ele diz respeito ao fenĆ“meno do uso da violĆŖncia contra a democracia. Seja dentro ou fora de manifestaƧƵes, seja praticada por grupos de direita ou de esquerda, o debate Ć© sobre o nĆ­vel de repĆŗdio e condenaĆ§Ć£o que se deve empregar contra quem usa a violĆŖncia nĆ£o como autodefesa, mas como meio de afirmaĆ§Ć£o polĆ­tica.

Visita de AĆ©cio a Azeredo escancara inclinaĆ§Ć£o partidĆ”ria da grande mĆ­dia

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    A visita de AĆ©cio Neves a Eduardo Azeredo nĆ£o causou nenhum tipo de alvoroƧo na grande mĆ­dia comercial. Por que serĆ”?  Daniel Quoist No dia 20 de fevereiro de 2014 aconteceu um evento em Belo Horizonte que ilustra a conduta da grande mĆ­dia. Esta mĆ­dia sempre incansĆ”vel em afirmar sua independĆŖncia e perseverante em refutar acusaƧƵes de um claro e cristalino partidarismo polĆ­tico continua a ser a mesma mĆ­dia incapaz de transpor Ć  realidade esse seu credo que com o passar dos anos se torna retumbante eco de um discurso vĆ£o e vazio.

"Metade dos documentos de posse de terra no Brasil Ć© ilegal"

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Ariovaldo: "hĆ” diversas formas de burlar a lei. Em SĆ£o FĆ©lix do Xingu, quase 100% dos documentos do cartĆ³rio tĆŖm que ser anulados." A afirmaĆ§Ć£o Ć© do geĆ³grafo Ariovaldo Umbelino, para quem o programa Terra Legal permitirĆ” que terras do patrimĆ“nio pĆŗblico ocupadas ilegalmente se transformem em propriedade privada por Marcella Lourenzetto O geĆ³grafo, pesquisador e professor da USP Ariovaldo Umbelino fala sobre a situaĆ§Ć£o de propriedades que utilizam terras retiradas do patrimĆ“nio pĆŗblico ilegalmente, os famosos casos de grilagem, e tambĆ©m se diz contrĆ”rio ao programa “Terra Legal” do Governo Federal.

AĆ©cio no mensalĆ£o tucano: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come

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Por: ZĆ© Algusto O ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) correu para ver se o bicho nĆ£o pega. A manobra de renunciar ao mandato de deputado para perder foro privilegiado visa retardar a provĆ”vel condenaĆ§Ć£o atĆ© conseguir que prescreva, mas tambĆ©m visa reduzir danos polĆ­ticos.

A MORTE E A LIBERDADE DE EXPRESSƃO

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Postado por Mauro Santayana (JB) - A organizaĆ§Ć£o RepĆ³rteres Sem Fronteiras divulgou, esta semana, que o Brasil ultrapassou o MĆ©xico como o paĆ­s com o maior nĆŗmero de assassinatos de jornalistas em 2013. O Ćŗltimo a morrer foi Pedro Palma, de 47 anos, morto por assassinos que estavam em uma moto, com diversos tiros, em frente Ć  sua casa,  no distrito de Governador Portela, em Miguel Pereira, no  Estado do Rio de Janeiro. Em junho do ano passado, tambĆ©m no interior do Estado do Rio, o jornalista JosĆ© Roberto Ornelas de Lemos, de 45 anos, dono do Jornal Hora H, de Nova IguaƧĆŗ, tambĆ©m foi assasssinado em circunstĆ¢ncias semelhantes, com 44 tiros.  E em 2012, outro jornalista, MĆ”rio Randolfo Marques Lopes, editor de um site na cidade de Vassouras, tambĆ©m no Rio de Janeiro, foi assassinado junto com a namorada.

O FEITIƇO E O FEITICEIRO

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(Hoje em Dia) - Talvez o mais europeu dos paĆ­ses da Europa – nos seus cantƵes convivem as culturas alemĆ£, francesa e italiana – a  SuiƧa acaba de aprovar um referendo sobre “ImigraĆ§Ć£o MaciƧa” que limitarĆ”, a partir de agora, a entrada de cidadĆ£os da Comunidade Europeia, passando a tratĆ”-los da mesma forma, para efeito de residĆŖncia, vistos de trabalho, e direito sociais, que imigrantes de outras partes do mundo, como a Ɓfrica e a AmĆ©rica Latina, por exemplo. AlĆ©m disso, a contrataĆ§Ć£o de estrangeiros voltarĆ” a necessitar do consentimento prĆ©vio das autoridades locais, que terĆ£o de dar prioridade, primeiro, a qualquer cidadĆ£o suƭƧo que estiver desempregado.  

A oligarquia internacional deseja a depressĆ£o e o caos polĆ­tico

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[*] Adriano Benayon − Credores da DĆ­vida Interna do Brasil - 11/2013 (nĆ£o auditada) Ɖ hora de abrir o olho. Estamos no Brasil e no Mundo em situaĆ§Ć£o especialmente perigosa, de que hĆ” copiosas manifestaƧƵes, cujas causas sĆ£o sistematicamente ocultadas, pois os que estĆ£o por trĆ”s delas, querem operar despercebidos.

Cristina parte para o ataque pelo futuro do kirchnerismo

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A presidenta protagonizou a ofensiva cambial de janeiro, negociou com grandes grupos econĆ“micos, pressionou bancos, avanƧou com uma reforma tributĆ”ria. Buenos Aires -  A melhor defesa Ć© um bom ataque, reza um velho adĆ”gio futebolĆ­stico. Cristina FernĆ”ndez, que de futebol nĆ£o entende nada, estĆ” aplicando essa mĆ”xima na atual crise, “a pior que o kirchnerismo conheceu em seus dez anos”, nas palavras do jornalista argentino HorĆ”cio Verbitsky.  

Passo a passo, o plano da USAID para acabar com o governo ChƔvez

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Documento secreto do WikiLeaks detalha como William Brownfield, hoje secretĆ”rio-assistente do Departamento de Estado, planejava acabar com o chavismo ApĆ³s o fracasso do golpe contra Hugo ChĆ”vez em 2002, a embaixada americana em Caracas resolveu tomar para si a tarefa de reorganizar a oposiĆ§Ć£o venezuelana, apostando em uma estratĆ©gia de longo prazo que minaria o poder do governo. Em agosto de 2004, mesmo mĆŖs do referendo revocatĆ³rio promovido pela oposiĆ§Ć£o com amplo apoio da missĆ£o americana, o texano William Brownfield chegou a Caracas, nomeado por George W. Bush, para assumir o posto de embaixador no paĆ­s. PragmĆ”tico e sucinto, William Brownfield elaborou um plano de 5 pontos para acabar com o chavismo em mĆ©dio prazo, como revela  um documento do WikiLeaks  analisado pela AgĆŖncia PĆŗblica.

Campos e AĆ©cio: juntos e misturados, porque significam o mesmo.

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 Autor: Fernando Brito Com grande destaque nos  jornais de Minas , o encontro entre AĆ©cio Neves e Eduardo Campos, ontem, em Recife sacramentou  que o PSB vai apoiar a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB). Em contrapartida, os tucanos vĆ£o apoiar o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo CĆ¢mara. NĆ£o Ć© novidade e a “rebeldia” dos marineiros mineiros foi mais jogo de cena que qualquer outra coisa, embora nĆ£o se possa dizer a mesma coisa dos eleitores potenciais de Marina Silva

Quando os EUA entram em cena

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A economia norte-americana volta a ensaiar hĆ”bitos A economia norte-americana volta a ensaiar hĆ”bitos paquidĆ©rmicos para afastar seus concorrentes no comĆ©rcio internacional por  Rui Daher   Ao assumir o Federal Reserve, banco central norte-americano, Janet Yellen foi clara: seu Ćŗnico objetivo serĆ” defender os interesses soberanos dos EUA. O que nunca deixaram de fazer, mesmo quando travestidos de invasores em defesa da democracia. Assunto menor para momento tĆ£o importante, nĆ£o mencionou que essa soberania inclui nĆ£o pagar o que devem ao Brasil, apĆ³s condenaĆ§Ć£o na OMC (OrganizaĆ§Ć£o Mundial do ComĆ©rcio), em 2005, por irregularidades na concessĆ£o de subsĆ­dios aos produtores de algodĆ£o. NĆ£o honrar passivos internacionais Ć© algo que em passado nĆ£o muito remoto fez brasileiros tremerem de medo. A Argentina o fez e atĆ© hoje Ć© mal recebida em cĆ­rculos diplomĆ”ticos e financeiros tradicionais. “Onde os fracos nĆ£o tĆŖm vez”, por certo.

Por que Dilma empacou?

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AĆ©cio e Eduardo nĆ£o herdaram o que Dilma perdeu Pesa na balanƧa a “economia miĆŗda”, ou, por outra, a elevaĆ§Ć£o do custo de vida por  Mauricio Dias  —  publicado  22/02/2014 ApĆ³s a ameaƧadora queda de intenƧƵes de voto para Dilma Rousseff, ocorrida no rastro das manifestaƧƵes populares de junho de 2013, a presidenta, candidata Ć  reeleiĆ§Ć£o, recuperou a metade do apoio perdido, alĆ©m de parte da avaliaĆ§Ć£o positiva do governo que tambĆ©m tinha se esfumado. Nos Ćŗltimos quatro meses, as pesquisas mostram o processo de recuperaĆ§Ć£o dela e uma curiosa estabilizaĆ§Ć£o em torno do Ć­ndice de 43%. Esse resultado tem se repetido nas pesquisas de todos os institutos. Parece um nĆŗmero emperrado. As variaƧƵes de 2 ou 3 pontos para mais ou para menos ficam na margem de erro adotado.

O Roberto Marinho da Venezuela chamava os chavistas de ‘macacos’

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por :   Richard Gott Gustavo Cisneros, bilionĆ”rio venezuelano, ocupa uma posiĆ§Ć£o semelhante Ć  de Roberto Marinho e de Murdoch. “Cisneros sempre considerou o seu prĆ³prio paĆ­s demasiado pequeno para os seus talentos e demasiado inseguro para a sua fortuna.” O texto abaixo Ć© de autoria do jornalista e escritor inglĆŖs Robert Gutt, que foi correspondente em Caracas e hoje escreve artigos para jornais como Guardian e Independent. Com uma fortuna de mais de 4 bilhƵes de dĆ³lares, Gustavo Cisneros gosta de promover-se como o homem mais rico da AmĆ©rica Latina e o mais poderoso barĆ£o da mĆ­dia do continente, um equivalente latino a Murdoch ou a Berlusconi. Desde 1961 a OrganizaciĆ³n Cisneros possui a VenevisiĆ³n, o principal canal comercial de TV da Venezuela — mais conhecida no estrangeiro pela sua raivosa oposiĆ§Ć£o a ChĆ”vez durante o golpe de 2002 e pela denĆŗncia incessante dos seus apoiadores como ‘arruaceiros’ e ‘macacos’.

UcrĆ¢nia e Venezuela: lutar com palavras

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“Lutar com palavras Ć© a luta mais vĆ£. No entanto lutamos mal rompe a manhĆ£.” (Drummond) por  Rodrigo Vianna NĆ£o se trata de poesia. Mas de polĆ­tica. A ediĆ§Ć£o da “Folha” desta sexta-feira Ć© mais uma demonstraĆ§Ć£o de que a batalha nas ruas de Kiev ou Caracas nĆ£o Ć© feita sĆ³ de coquetĆ©is molotov, bombas e fuzis.   A batalha se dĆ” na mĆ­dia, na TV, na internet, nas pĆ”ginas envelhecidas dos jornais. SĆ£o Paulo, Caracas, Kiev, Moscou e Washington. A batalha Ć© uma sĆ³.   Reparemos bem. Ao lado, temos a primeira pĆ”gina do jornal conservador paulistano – o mesmo que apoiou o golpe de 64 e emprestou seus carros para transporte de presos durante a ditadura militar. Na capa da “Folha”, ucranianos escalam uma montanha de entulho no centro de Kiev, e a legenda avisa:  “Manifestantes antigoverno usam pneus e entulho para montar barricadas…”  Logo abaixo, uma chamada sobre reintegraĆ§Ć£o de posse em SĆ£o Paulo:  “Em SP, invasores destroem imĆ³veis do Minha Casa” . Numa pĆ”gina interna, o jornal informa

CUBA, VENEZUELA E BRASIL

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Quem quer agitar um velho espantalho da Guerra Fria Num   momento em que o publicitĆ”rio aposentado Enio Mainardi pede “contrarrevoluĆ§Ć£o jĆ”” e apela para golpe militar para impedir que uma alianƧa formada pelo presidente venezuelano Nicolas Maduro, Lula, Dilma e Fidel Castro transforme nosso Continente numa “ex-Democracia, comandada por lĆ­deres comunistas”, convĆ©m definir o que pode haver de realidade alĆ©m do folclore anacrĆ“nico e ridĆ­culo.  Em 25 minutos imperdĆ­veis, o jornalista Igor Fuser foi a GloboNews para dar uma aula impecĆ”vel sobre a realidade venezuelana desde a chegada de Hugo ChĆ”vez ao poder, uma dĆ©cada e meia atrĆ”s. Quem nĆ£o assistiu nĆ£o pode perder a oportunidade.

O troco de Marcelo Freixo nas OrganizaƧƵes Globo

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"Eu sĆ³ fui atingido porque eles acreditam que, ao me atingir, atingem as manifestaƧƵes. EstĆ£o errados."  FƤbio Nassif, do Rio de Janeiro   "Os cĆ£es ladram, Sancho. Ɖ sinal de que estamos avanƧando". Estas foram as palavras do deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) – citando a famosa obra de Miguel de Cervantes - para atenuar a semana de insĆ“nia vivida pelo seu colega de partido, o deputado estadual Marcelo Freixo. Envolvido aleatoriamente na responsabilizaĆ§Ć£o indireta pela trĆ”gica morte do repĆ³rter cinematogrĆ”fico da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade, Freixo recebeu nesta segunda-feira (17) um ato de desagravo que lotou o SalĆ£o Nobre do Instituto de Filosofia e CiĆŖncia Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro de militantes, polĆ­ticos, juristas, artistas e lideranƧas religiosas.

AlianƧa entre mƭdia e JudiciƔrio ameaƧa direitos

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   Paul Joseph Goebbels foi um polĆ­tico alemĆ£o e Ministro da Propaganda do Reich na Alemanha Nazi de 1933 a 1945. sex, 21/02/2014 - 22:41 - Atualizado em 21/02/2014 - 23:21 Da Rede Brasil Atual AlianƧa entre mĆ­dia e setores do JudiciĆ”rio Ć© 'escandalosa' e ameaƧa direitos Por Eduardo Maretti A recente influĆŖncia dos meios de comunicaĆ§Ć£o em decisƵes judiciais – fenĆ“meno cujo maior sĆ­mbolo Ć© o julgamento da AĆ§Ć£o Penal 470, o chamado mensalĆ£o – Ć© decorrĆŖncia direta do sensacionalismo televisivo em torno dos julgamentos criminais aliado Ć  tendĆŖncia de se considerar alguns direitos fundamentais como obstĆ”culo Ć  eficiĆŖncia do JudiciĆ”rio em punir. Segundo operadores do Direito ouvidos pela RBA, essa receita ameaƧa seriamente esses direitos, conquistados a duras penas no sĆ©culo 20. Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, suspendeu uma decisĆ£o do ministro Ricardo Lewandowski que de