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Mostrando postagens de janeiro 14, 2014

Quem tem medo do rolezinho

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  Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Em vez de preconceito, jovens negros e pobres merecem flores e um pedido de desculpas por nossa histĆ³ria Eu acho que nossos antropĆ³logos de ocasiĆ£o deveriam fazer um esforƧo e nĆ£o discutir o que fazer com o rolezinho. NinguĆ©m discute o que fazer com as alunas do colĆ©gio Vera Cruz  quando saem elas em grupo para um passeio no shopping center Iguatemi. Ou quando a turma do Mackenzie vai atĆ© o Shopping HigienĆ³polis. 

Correa: “No Equador nĆ£o pagamos dĆ­vida ilegĆ­tima”

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  Para Correa, a a soluĆ§Ć£o para a questĆ£o da comunicaĆ§Ć£o "Ć© buscar a propriedade comunitĆ”ria sem fins lucrativos"| Foto El TelĆ©grafo “No Equador, tudo estava em funĆ§Ć£o do grande capital. Antes, levavam 80 de cada 100 barris de petrĆ³leo, agora 80 ficam aqui. O paĆ­s se hipotecava devido Ć  dĆ­vida externa e deixava de dar comida a seu povo. Agora, priorizamos as pessoas e nĆ£o pagamos dĆ­vida ilegĆ­tima”, afirmou o presidente do Equador, Rafael Correa, em entrevista ao jornal El TelĆ©grafo. Em 2013, Correa demonstrou o ĆŖxito de seu projeto polĆ­tico ao conquistar, em primeiro turno, a reeleiĆ§Ć£o presidencial, com mais de 57% dos votos e eleger 100, dos 137 deputados. “Penso que foi uma vitĆ³ria histĆ³rica. (…) Nunca se conseguiu um consenso social tĆ£o amplo como nestes sete anos”, afirmou o mandatĆ”rio. “O objetivo da economia Ć© o bem-estar ser humano, mas o que Ć© bem-estar? Para os materialistas Ć© o consumismo —acumular e consumir cada vez mais, mas Ć© claro que isso nĆ£o te dĆ” felici

Dilma: Brasil estĆ” preparado para as turbulĆŖncias internacionais

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  A presidenta Dilma Rousseff disse em entrevista nesta segunda-feira (20) Ć s rĆ”dios de Minas Gerais, que o Brasil tem reservas suficientes para enfrentar as turbulĆŖncias internacionais e sinalizou que o cĆ¢mbio deve ficar estĆ”vel nos prĆ³ximos dias. “Continuamos numa situaĆ§Ć£o confortĆ”vel na Ć”rea das reservas [internacionais].Temos tido problema quando os Estados Unidos saem do programa de expansĆ£o monetĆ”ria. Houve flutuaĆ§Ć£o para todo mundo, para nĆ³s tambĆ©m, mas jĆ” estĆ” se estabilizando e acho que serĆ” muito menos dramĆ”tico do que se pensou no inĆ­cio”, ressaltou.

SerĆ” que eu teria tido coragem de lutar como eles lutaram?

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    AlcanƧamos o valor da multa em dez dias de campanha familiar. Essa Ć© uma vitĆ³ria que tem um significado enorme dentro de nossa incansĆ”vel luta em busca de verdadeira justiƧa para JosĆ© Genoino   por Miruna Kayano Genoino, especial para RBA publicado 20/01/2014  BrasĆ­lia – Quando eu tinha por volta de 13, 14 anos, comecei a ter consciĆŖncia de tudo o que meu pai e minha mĆ£e tinham feito na Ć©poca da ditadura. Abriram mĆ£o de famĆ­lia, amigos, conforto, estabilidade e entraram em clandestinidade, fuga, medo, prisĆ£o e tortura porque nĆ£o duvidaram um minuto sobre de que lado estavam: o de quem lutava pela liberdade para todos. Apesar de ser para mim claro o fato de que tinham lutado por algo sem dĆŗvida muito importante, sempre me vinha Ć  mente uma pergunta: serĆ” que se eu vivesse naquela Ć©poca, teria tido coragem de fazer tudo isso? SerĆ” que eu teria tido essa forƧa? SerĆ”?

Luiza, a do Magazine, dĆ” um show em Mainardi: “bolha” Ć© ele…

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Autor: Fernando Brito A empresĆ”ria Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, com aquele seu ar de tia que veio do cabeleireiro, deu um “sabĆ£o” histĆ³rico no pretensioso Diogo Veja Mainardi no programa Manhattan Connection. AliĆ”s, nele e em Caio Blinder tambĆ©m. Desmontou a histĆ³ria da crise no varejo, na inadimplĆŖncia, do “acabou a bolha”. “Como acabou a bolha? Bolha sĆ£o vinte e trĆŖs milhƵes de pessoas que moram com o sogro, com a sogra…” Luiza nĆ£o faz caras e bocas a la Miriam LeitĆ£o e estuda economia na frente da registradora e do balcĆ£o.

TrensalĆ£o: a Cerra o que Ć© de Cerra

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O “Conde” Matarazzo Ć© da mais nobre aristocracia tucana. Saiu na capa da Folha (*): “Documento da Alstom revela lista de subornos – propina por contrato de R$ 52 milhƵes inclui secretaria e estatal da gestĆ£o Covas” Reportagem de Mario Cesar Carvalho e Flavio Ferreira mostra que a Alstom da FranƧa pagou em 1998 uma propina Ć  Secretaria de Energia para aprovar um aditivo de R$ 52 numa obra do metrĆ“. (E os paulistanos pensam que a culpa do engarrafamento no trĆ¢nsito Ć© do Haddad.) A Secretaria de Energia recebeu 3% do contrato. E quem era o SecretĆ”rio de Energia em abril de 1998 ? Andrea Matarazzo.

Minas Sem Censura denuncia prisĆ£o de jornalista

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AĆ©cio era denunciado frequentemente pelo jornalista PRISƃO DE JORNALISTA EM MG: A FACE CRUEL DO ESTADO DE EXCEƇƃO do Minas Sem Censura A prisĆ£o do jornalista Marco AurĆ©lio Carone, diretor proprietĆ”rio do NOVO JORNAL, ocorrida hoje revela a face mais cruel do “Estado de ExceĆ§Ć£o” implantado em Minas Gerais desde 2003. A prisĆ£o realizada estaria “amparada no requisito da conveniĆŖncia da instruĆ§Ć£o criminal, jĆ” que em liberdade poderĆ” forjar provas, ameaƧar e intimidar testemunhas, alĆ©m de continuar a utilizar o seu jornal virtual para lanƧar informaƧƵes inverĆ­dicas”, segundo trecho do despacho da juĆ­za Maria Isabel Fleck.

As penas dos tucanos estĆ£o voando: Documento mostra como Alstom distribuiu propina para o PSDB

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   por Helena Do Blog Amigos  do Presidente Lula   O vereador tucano Andrea Matarazzo aparece nos documentos como um dos recebedores de propina para os tucanos de SĆ£o Paulo. E o promotor tucano sabia! O promotor Silvio Marques, que atua no caso, diz jĆ” ter visto o documento na SuƭƧa. " Ele nunca foi usado porque ninguĆ©m sabia o significado das siglas".  Nem a Folha conseguiu esconder.  Vinte  anos de governo do PSDB em SĆ£o Paulo, escondem muita lama debaixo do tapete Diante de tanta roubalheira, publicou a notĆ­cia na ediĆ§Ć£o de hoje...Papuda neles!

Dantas estĆ” solto e financiando campanhas polĆ­ticas

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O deputado ProtĆ³genes Queiroz (PCdoB-SP) reafirma que a reforma polĆ­tica e o financiamento pĆŗblico de campanhas sĆ£o essenciais para acabar com esse "dreno da corrupĆ§Ć£o e comprometimento do Estado com as grandes corporaƧƵes”, citando o caso do empresĆ”rio Daniel Dantas como sĆ­mbolo desse dreno. "Dantas estĆ” solto, com muito dinheiro e financiando campanhas polĆ­ticas", diz. Por Ana FlĆ”via Marx, da RedaĆ§Ć£o do Vermelho-SP ProtĆ³genes: “NĆ£o existe crime organizado se nĆ£o existe Estado corrupto”. A operaĆ§Ć£o Satiagraha, operaĆ§Ć£o que ocorreu em 2008 e investigou o desvio de verbas pĆŗblicas e lavagem de dinheiro, mudou a vida do delegado ProtĆ³genes Queiroz, hoje deputado federal. ProtĆ³genes comandou a operaĆ§Ć£o e diz que se nĆ£o fosse esse trabalho estaria “trabalhando anonimamente no serviƧo de inteligĆŖncia”. Em 2010, ProtĆ³genes se elegeu como deputado federal com mais de 94 mil votos e, segundo ele, continua no Congresso com a luta contra a corrupĆ§Ć£o.

A lĆ³gica estĆŗpida dos guarda-livros

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Autor: Fernando Brito Outro dia, conversando com um amigo sobre os horizontes e perspectivas de nossas elites dirigentes, falĆ”vamos sobre a fugacidade da ideia de desenvolvimento que o impĆ©rio absolutista das finanƧas trouxe, em substituiĆ§Ć£o Ć  ideia de riqueza que dominou os tempos em que a indĆŗstria era o metro com que se avaliava o crescimento econĆ“mico. O horizonte empresarial era, entĆ£o, virtualmente infinito e a duraĆ§Ć£o do ser humano que possuĆ­a, dirigia ou pertencia a estas organizaƧƵes era, virtualmente, a da prĆ³pria vida.

CBF OFERECE ‘PROPINA’ PARA A PORTUGUESA

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Na semana passada, o novo presidente da Portuguesa, IlĆ­dio Lico, foi Ć  FPF para pedir ao presidente da CBF, JosĆ© Maria Marin, um emprĆ©stimo de R$ 4 milhƵes. Marin concordou com o emprĆ©stimo. ApĆ³s a combinaĆ§Ć£o, a Portuguesa recebeu da CBF, por e-mail, dois documentos: um sobre o emprĆ©stimo de R$ 4 milhƵes, para ser pago em dez parcelas de R$ 400 mil, com um ano de carĆŖncia, e outro reconhecendo a decisĆ£o do STJD sobre o caso HĆ©verton. Nele a Portuguesa abriria mĆ£o do benefĆ­cio que qualquer decisĆ£o da JustiƧa comum poderia lhe proporcionar. A chegada dos documentos causou uma divergĆŖncia no CanindĆ©. Parte dos dirigentes recusou, parte nĆ£o se posicionou e parte quer levar o assunto ao Conselho Deliberativo, fazendo uma discussĆ£o pĆŗblica. Lico disse a correligionĆ”rios que nĆ£o irĆ” aceitar. O assunto jĆ” ganhou os corredores do clube. Na saĆ­da do jogo deste domingo, contra o Corinthians, pelo menos 20 conselheiros do clube debatiam o documento, segundo testemunhas. Nos prĆ³ximos di

Apartheid brasileiro criou dois planetas distintos

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Por  Ivan Marsiglia , no  EstadĆ£o O PaĆ­s discute o que vai pela cabeƧa daqueles rapazes de bombeta e bermudas, que se endividam para comprar um tĆŖnis Mizuno, a congestionar os corredores dos shopping centers – estes tambĆ©m chamados aqui e ali de “templos do consumo”, “espaƧo privado aberto ao pĆŗblico” ou “Ćŗnica opĆ§Ć£o de lazer na quebrada”, de acordo com o gosto do freguĆŖs. Os rolezinhos entraram com tudo no vocabulĆ”rio polĆ­tico nacional e andaram nas bocas do prefeito Fernando Haddad, do governador Geraldo Alckmin e atĆ© da presidente Dilma Rousseff. Para o sociĆ³logo potiguar JessĆ© Souza, doutor pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, com todas as interpretaƧƵes que se possam atribuir ao fenĆ“meno (e, em especial, Ć s reaƧƵes da sociedade brasileira a ele), uma coisa Ć© certa: estamos diante de “um reflexo do apartheid brasileiro que separa, como se fossem dois planetas distintos, os brasileiros ‘europeizados’, da cl

Filme busca raƭzes do mal ao analisar pelotƵes nazistas

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"Das radikal Bƶse" estreou em janeiro na Alemanha Diretor Stefan Ruzowitzky tenta descobrir como jovens normais se tornam mĆ”quinas de matar por Deustche Welle — publicado 20/01/2014 O cineasta austrĆ­aco Stefan Ruzowitzky (vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2008 com  Os falsĆ”rios ) ousa se equilibrar numa tĆŖnue linha entre a explicaĆ§Ć£o e a acusaĆ§Ć£o, tentando tirar liƧƵes para nossa sociedade atual. Das radikal Bƶse  ("O mal radical", em traduĆ§Ć£o livre) Ć© uma espĆ©cie de ensaio cinematogrĆ”fico documental, que se propƵe desvendar como homens psiquicamente saudĆ”veis podem se tornar verdadeiras mĆ”quinas de matar. Neste caso, os objetos da pesquisa sĆ£o os membros dos chamados  Einsatzgruppen  ("forƧas-tarefa") grupos paramilitares comandados pelas SS, que durante a Segunda Guerra assassinaram cerca 2 milhƵes de pessoas, na maioria judeus, nos territĆ³rios do Leste Europeu ocupados pela Alemanha.

SaĆŗde NĆ£o Tem PreƧo beneficia 18 milhƵes de pessoas com remĆ©dios para hipertensĆ£o e diabetes

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CafĆ© com a Presidenta Iniciativa completa trĆŖs anos e oferece remĆ©dios de graƧa para o tratamento dessas doenƧas. Desde 2012 benefĆ­cio Ć© estendido para a medicaĆ§Ć£o da asma por Portal Brasil No programa CafĆ© com a Presidenta desta segunda-feira (20), Dilma Rousseff  falou sobre o programa SaĆŗde NĆ£o Tem PreƧo, que alĆ©m dos 18 milhƵes de beneficiados com os remĆ©dios para hipertensĆ£o e diabetes, jĆ” alcanƧou 1,2 milhĆ£o de pessoas com remĆ©dio de graƧa para a asma. A presidenta tambĆ©m destacou a vacinaĆ§Ć£o contra o HPV, que serĆ” oferecida a meninas de 11 a 13 anos de idade. Cada menina vai receber trĆŖs doses de vacina e, no ano que vem, o governo vai expandir a vacinaĆ§Ć£o para meninas de 9 a 11 anos. Confira na Ć­ntegra o programa:

Genoino: Barbosa, muito obrigado !

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SĆ£o os mesmos que esquartejaram o ativista polĆ­tico Joaquim JosĆ© da Silva Xavier.  O Conversa Afiada reproduz texto de Gerson Carneiro postado no Facebook do Conversa Afiada : Companheiros, Estou orgulhoso de nĆ³s. Podemos escolher escrever a HistĆ³ria ou sermos passivos. Melhor ainda participar ativamente da HistĆ³ria defendendo nobres causas. HĆ” ainda os que escolhem apenas atirar pedras. AtĆ© aĆ­, nenhuma novidade. A histĆ³ria nos revela que nunca e nada foi fĆ”cil aos que batalham por liberdade, justiƧa, dignidade e honra. TambĆ©m nos revela que nunca desistimos. E nunca desistiremos.

Monsanto: Milho, censura e corrupĆ§Ć£o na ciĆŖncia

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   Uma equipe cientĆ­fica publicou um artigo que mostrava que cerca de 60% de ratos de laboratĆ³rio alimentados com milho transgĆŖnico desenvolveram cĆ¢ncer SĆ­lvia Ribeiro (*) Em 2012, uma equipe cientĆ­fica liderada por Gilles-Ɖric SĆ©ralini publicou um artigo que mostrava que ratos de laboratĆ³rio alimentados com milho transgĆŖnico da Monsanto, durante toda a sua vida, desenvolveram cĆ¢ncer em 60-70% (contra 20-30% em um grupo de controle), alĆ©m de problemas hepĆ”tico-renais e morte prematura. Agora, a revista que publicou o artigo retratou-se, em mais uma amostra vergonhosa de corrupĆ§Ć£o nos Ć¢mbitos cientĆ­ficos, jĆ” que as razƵes apresentadas nĆ£o sĆ£o aplicadas a estudos similares da Monsanto. O editor admite que o artigo de SĆ©ralini Ć© sĆ©rio e “nĆ£o apresenta incorreƧƵes”, mas avanƧa que “os resultados nĆ£o sĆ£o conclusivos”, algo caracterĆ­stico de uma grande quantidade de artigos e que faz parte do processo de discussĆ£o cientĆ­fica.

Scorsese em Wall Street: oportunidade e ganĆ¢ncia

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O que interessa a Scorsese Ć© mostrar uma imagem nĆ£o panfletĆ”ria de alguns pilares do sonho americano: agressividade, violĆŖncia e obsessĆ£o pelo dinheiro LĆ©a Maria AarĆ£o Reis O que interessa a Martin Scorsese, 71 anos, Ć­talo-americano nascido no Queens, bairro de imigrantes catĆ³licos de classe mĆ©dia de Nova Iorque, Ć© mostrar no seu cinema, que continua sendo de vertiginosa agilidade, uma mega imagem nĆ£o panfletĆ”ria de alguns pilares do sonho vendido pelo marketing e da cultura americana: agressividade, violĆŖncia e obsessĆ£o pelo dinheiro. O tema permeia praticamente todos os seus filmes - Os bons companheiros, Caminhos Perigosos, Taxi Driver, Touro IndomĆ”vel, As Gangues de Nova Iorque, Cassino, o excepcional Os infiltrados (pelo qual ganhou um Oscar) e agora O lobo de Wall Street, que concorre novamente ao premio mĆ”ximo do cinema americano.

A crise acelera o declƭnio do impƩrio americano

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A China consolidou em 2013 a posiĆ§Ć£o de maior potĆŖncia comercial do planeta, com o valor de sua corrente comercial (exportaƧƵes mais importaƧƵes), de US$ 4,16 trilhƵes, superando pela primeira vez o realizado pelos Estados Unidos, US$ 3,9 trilhƵes. O impĆ©rio ainda mantĆ©m a posiĆ§Ć£o de maior importador do mundo, mas isto nĆ£o deve ser interpretado como um sinal de forƧa, Ć© o resultado do dĆ©ficit comercial e do parasitismo econĆ“mico. O comĆ©rcio exterior reflete o intercĆ¢mbio produtivo entre as naƧƵes, sobretudo da indĆŗstria, e cumpre um papel central na valorizaĆ§Ć£o, acumulaĆ§Ć£o e formaĆ§Ć£o de capitais, principalmente aqueles cujo destino Ć© a exportaĆ§Ć£o, o investimento externo. O gigantismo do comĆ©rcio chinĆŖs resulta diretamente do poder industrial, que se desloca dos EUA para a China e de uma maneira mais ampla do chamado Ocidente para o Oriente.

Dilma, a mĆ­dia e a coragem

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Por Bepe Damasco, em seu blog: Lendo a auspiciosa notĆ­cia de que o presidente Barack Obama fez uma espĆ©cie de mea culpa, dizendo para o mundo que nĆ£o vai mais espionar governantes de paĆ­ses aliados, lembrei do tĆ­tulo do livro sobre a vida da presidenta Dilma ("O que a vida quer Ć© coragem"), escrito pelo jornalista Ricardo Moraes, que li hĆ” cerca de dois anos. Sim porque deve-se Ć  Dilma o arrefecimento da sanha bisbilhoteira do impĆ©rio. Foi ela que com muita coragem, como lembra matĆ©ria publicada nesta sexta-feira, 17, pelo Portal 247, chamou o embaixador dos EUA Ć s falas, disse poucas e boas cara a cara, olho no olho, para Obama, usou a tribuna da Assembleia da OrganizaĆ§Ć£o das NaƧƵes Unidas, em Nova York, para denunciar a espionagem de Tio San como tĆ­picas violaƧƵes de direitos humanos e da soberania dos paĆ­ses, alĆ©m de ter cancelado uma viagem oficial aos EUA.

O PSDB e a barbƔrie nos EUA e Europa

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Por Altamiro Borges O jornal francĆŖs Le Monde publicou neste sĆ”bado (18) um denso artigo sobre a brutal regressĆ£o social nos EUA e na Europa. Assinado por Alan Frachon, o texto tem um tĆ­tulo emblemĆ”tico: “Capitalismo retorna aos anos 1920”. Nesta semana, outros veĆ­culos tambĆ©m noticiaram o aumento da misĆ©ria e do desemprego no mundo. JĆ” o renomado intelectual Noam Chomsky advertiu que a barbĆ”rie impera nos EUA em decorrĆŖncia das polĆ­ticas de choque impostas pela oligarquia financeira. Mesmo com estes dados aterrorizantes, os tucanos nativos insistem em defender o mesmo receituĆ”rio neoliberal que devasta a Europa e os EUA e pregam o retorno Ć  era destrutiva de FHC, com a candidatura cambaleante de AĆ©cio Neves.

Quantos sƔbados o Iguatemi aguentaria fechado?

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HĆ” 57 anos uma negra chamada Rosa Parks deu um rolezinho sobre as prerrogativas dos brancos no transporte coletivo de Montgomey, nos EUA. por: Saul Leblon  O Museu Henry Ford, em Detroit, nos EUA, guarda inĆŗmeras relĆ­quias  da histĆ³ria norte-americana sobre rodas. O veĆ­culo no qual  Kennedy foi baleado  estĆ” lĆ”. Gigantescas locomotivas  que desbravaram a expansĆ£o ferroviĆ”ria do paĆ­s no sĆ©culo XIX ilustram em toneladas de ferro e aƧo  o sentido da expressĆ£o revoluĆ§Ć£o metal-mecĆ¢nica. Perto delas os esquelĆ©ticos Fords-bigode que deram origem Ć  indĆŗstria automobilĆ­stica, de que Detroit foi a capital um dia, parecem moscas. O museu abriga  tambĆ©m um centenĆ”rio Ć“nibus da ‎ National City Lines, de nĆŗmero 2857, um GM com o nĆŗmero  1132, que fazia a linha da Cleveland Avenue na cidade de Montgomery, no Alabama,  em  1 de dezembro de 1955.

Governo se tornou refƩm da centro-direita

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Uma das qualidades mais admirĆ”veis em Luis Nassif Ć© sua luta incansĆ”vel para elevar o nĆ­vel dos debates polĆ­ticos no Brasil. Os mineiros (alguns) sĆ£o nossos ingleses, que discutem situaƧƵes de vida e morte em voz baixa, sem perder o cavalheirismo ou derrubar a xĆ­cara de chĆ”. NĆ£o fosse pelo conteĆŗdo, interessante e atual,  um post de Nassif , publicado hoje, valeria apenas pelo nobre esforƧo do jornalista em manter acesa uma polĆŖmica, em torno de um tema explosivo, sem desafinar. Ɖ um esforƧo comovente, que me faz lembrar dos diĆ”logos de PlatĆ£o, que descreve um SĆ³crates sempre bem-humorado e cavalheiro, que pede desculpas ao discordar e elogia a inteligĆŖncia de seus adversĆ”rios.

ReeleiĆ§Ć£o de Alckmin sofre duro revĆ©s com decisĆ£o de Campos de lanƧar candidato prĆ³prio em SP

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Marina Silva, a rainha do tripĆ©, ganhou a queda-de-braƧo com o PSB paulista e conseguiu impor o que desejava: o PSB nĆ£o apoiarĆ” a reeleiĆ§Ć£o de Geraldo Alckmin. Ao invĆ©s disso, terĆ” um candidato prĆ³prio, ainda a ser definido. A batalha agora Ć© indicar quem seria o tal candidato. Toda a articulaĆ§Ć£o da Marina para derrubar a alianƧa entre PSB e PSDB tinha como objetivo impor um candidato que tivesse a cara da “nova polĆ­tica”. Caso o PSB imponha um candidato convencional, da velha polĆ­tica, como MĆ”rcio FranƧa, presidente regional do PSB, o desgaste terĆ” sido em vĆ£o.

Os vazamentos de inquĆ©ritos do MinistĆ©rio PĆŗblico paulista

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Luis Nassif Hoje em dia, Ć© mĆ­nimo grau de confiabilidade das notĆ­cias. Qualquer procurador que tenha dado entrevistas a jornais sabe desses problemas, o uso indevido das aspas, as conclusƵes incorretas do que falam, a seleĆ§Ć£o de declaraƧƵes que melhor se amoldem aos objetivos da pauta. Muitas vezes, trata-se apenas de incompetĆŖncia da cobertura jornalĆ­stica, nesses perĆ­odos de reduĆ§Ć£o das redaƧƵes, de contrataĆ§Ć£o de estagiĆ”rios e da pressa para competir no noticiĆ”rio online.

Eduardo Campos joga a toalha em 2014 para enfraquecer Alckmin como adversƔrio em 2018

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AĆ©cio e Eduardo Campos no restaurante Fasano, Ipanema, Rio. Um quer o apoio do outro, mas a nenhum interessa apoiar o outro. SĆ£o adversĆ”rios em 2014 e serĆ£o adversĆ”rios em 2018, incluindo Alckmin. Por que um colocaria azeitona na empada do outro, fortalecendo o adversĆ”rio de 2018? Por: ZĆ© Augusto Do Blog Os Amigos do Presidente Lula NĆ£o Ć© difĆ­cil entender porque Eduardo Campos (PSB-PE) decidiu que o PSB lanƧarĆ” candidato prĆ³prio em SĆ£o Paulo contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). NĆ£o foi mera concessĆ£o Ć  Marina Silva (PSB-AC), apesar disso aplacar uma "revolta dos marineiros". Quem "traiu" politicamente Lula nĆ£o teria cerimĆ“nia em trair Marina tambĆ©m, se achasse interessante para suas ambiƧƵes polĆ­ticas. A decisĆ£o foi cĆ”lculo polĆ­tico do prĆ³prio Eduardo Campos. Vendo que hĆ” 8 meses das eleiƧƵes os apoios que recebe nĆ£o darĆ” para encher seu copo de votos atĆ© outubro, Eduardo Campos praticamente joga a tolha e passa a operar com vistas a 2018, pr

EleiƧƵes:O panorama visto de janeiro

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Seguindo as tendĆŖncias das outras eleiƧƵes, Dilma ganharĆ” este ano Desde o fim da ditadura, em todas as eleiƧƵes que fizemos, as pesquisas disponĆ­veis em janeiro conseguiram antecipar o que as urnas mostraram. Em trĆŖs, os favoritos no inĆ­cio do ano eleitoral terminaram vencendo. Em janeiro de 1998, Fernando Henrique Cardoso liderava e nenhum adversĆ”rio apresentava  fĆ“lego para derrotĆ”-lo. Lula chegou a quase empatar nas pesquisas de junho, mas a vantagem do tucano prevaleceu. Nas duas oportunidades em que Lula teve sucesso, a mesma coisa: em janeiro de 2002, obtinha Ć­ndices parecidos Ć  votaĆ§Ć£o que recebeu no primeiro turno. JosĆ© Serra, Anthony Garotinho e Ciro Gomes, cada um de sua vez, cresceram, mas nenhum se firmou. Quatro anos mais tarde, algo semelhante. De janeiro de 2006 para a frente, o petista nunca perdeu a dianteira.

Elites decadentes ameaƧam o futuro

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Por Martin Wolf Em 2014, os europeus recordam o centĆ©simo aniversĆ”rio do inĆ­cio da Primeira Guerra Mundial. Essa calamidade deu inĆ­cio a 30 anos de selvageria e estupidez, destruindo a maior parte do que havia de bom na civilizaĆ§Ć£o europeia no inĆ­cio do sĆ©culo XX. No fim, como Churchill havia previsto em junho de 1940, "o Novo Mundo, com toda sua forƧa e poder" se apresentou "para resgatar e liberar o Velho". As deficiĆŖncias das elites polĆ­ticas, econĆ“micas e intelectuais da Europa criaram o desastre que recaiu sobre suas populaƧƵes entre 1914 e 1945. Foram sua ignorĆ¢ncia e preconceitos que permitiram a catĆ”strofe: falsas ideias e valores fracos estavam em aĆ§Ć£o. Entre elas, a crenƧa atĆ”vica de que, nĆ£o apenas os impĆ©rios eram rentĆ”veis e magnĆ­ficos, mas tambĆ©m de que a guerra era gloriosa e controlĆ”vel. Foi como se um desejo de suicĆ­dio coletivo tivesse arrebatado os lĆ­deres de grandes naƧƵes.

Do helicĆ³ptero dos Perrellas Ć  casa de Genoino: a mĆ­dia brasileira como ela Ć©

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Postado em   16 Jan 2014 por :   Paulo Nogueira A mĆ­dia nĆ£o gosta deles O critĆ©rio do que Ć© notĆ­cia, para a mĆ­dia brasileira, Ć© peculiar. NotĆ­cia Ć©, essencialmente, aquilo que Ć© ruim para os adversĆ”rios. Pode ser um fato, pode ser um rumor, pode ser atĆ© uma mentira descarada – mas Ć© “notĆ­cia”. Do outro lado, tudo aquilo que seja considerado problemĆ”tico para os amigos, e para os prĆ³prios donos das empresas jornalĆ­sticas, nĆ£o Ć© notĆ­cia. Por exemplo: o helicĆ³ptero dos Perrellas. Meia tonelada de pasta de cocaĆ­na nĆ£o comoveu a mĆ­dia brasileira. O assunto, nem bem chegou, sumiu do noticiĆ”rio. A mĆ­dia nĆ£o produziu uma Ćŗnica reportagem decente sobre os Perrellas. O DCM publicou, dias atrĆ”s, uma denĆŗncia do Wikeleaks segundo a qual Roseana Sarney tem 150 milhƵes de dĆ³lares em CaimĆ£s.

Por que os Perrellas foram “excluĆ­dos” da investigaĆ§Ć£o do helicĆ³ptero do pĆ³, segundo um agente da PF

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Postado em   18 Jan 2014 por :   Kiko Nogueira O  site da Vice  traz uma longa entrevista de Roger Franchini com o agente federal Rafael Rodrigo Pacheco Salaroli. Salaroli, ou Pacheco, trabalha na Delegacia de RepressĆ£o a Entorpecentes de VitĆ³ria, no EspĆ­rito Santo, e foi um dos responsĆ”veis pela apreensĆ£o de 445 quilos de cocaĆ­na no helicĆ³ptero do deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador ZezĆ©. A conversa Ć© boa — mais pelo que nĆ£o revela, talvez, do que pelo que revela. Aquela foi uma das maiores apreensƵes de droga do Brasil, na aeronave de uma famĆ­lia poderosa em Minas Gerais. Pacheco declara que cuidou da logĆ­stica da operaĆ§Ć£o. “Os caras estĆ£o lĆ” no mato, ele nĆ£o tem condiĆ§Ć£o de fazer isso. EntĆ£o, porra, um colega passou mal, ficou doente, precisa ser substituĆ­do, uma viatura quebrou, precisa de dinheiro, precisa de armamento, vocĆŖ tem que ter um cara fazendo essa logĆ­stica, fazendo isso. Eu fiz isso.”

E continua firme a escalada dos juros!

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Com receio de reaƧƵes adversas oriundas do coraĆ§Ć£o do sistema financeiro, o governo se sujeitou de novo. Resolveu elevar a taxa de juros pela sĆ©tima vez seguida Por:Jaciara Itaim O noticiĆ”rio econĆ“mico da semana foi marcado pela expectativa que se criou em torno do primeiro encontro do ComitĆŖ de PolĆ­tica MonetĆ”ria (COPOM) realizado em 2014. O resultado foi divulgado para a imprensa no inĆ­cio da noite da quarta-feira, dia 15. Como costuma acontecer, as previsƵes construĆ­das pelos responsĆ”veis das Ć”reas estratĆ©gicas das instituiƧƵes financeiras foram consumadas pela reuniĆ£o dos diretores do Banco Central (BC). A cada 45 dias tende a se repetir o fenĆ“meno da crĆ“nica da deliberaĆ§Ć£o anunciada.

'Pura Selvageria' :Chomsky descreve polĆ­tica interna americana em duas palavras

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  O renomado ativista e intelectual Noam Chomsky resumiu, em uma entrevista, a polĆ­tica interna americana com apenas duas palavras: 'pura selvageria.' Jacob Chamberlain, do CommonDreams.com Enquanto o Congresso decide, essa semana, se vai reinstituir um auxĆ­lio desemprego de emergĆŖncia para milhƵes de americanos ou se aprovarĆ” as negociaƧƵes de uma lei agrĆ­cola que cortaria bilhƵes dos programas de vale-refeiĆ§Ć£o, o renomado ativista e intelectual Noam Chomsky resumiu, em uma entrevista, a polĆ­tica interna americana com apenas duas palavras: ‘pura selvageria.’

O VesĆŗvio rentista

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  HĆ” um vulcĆ£o fumegando nas entranhas da economia do paĆ­s. Na Ćŗltima quarta, ele cuspiu pela 7ĀŖ vez na cabeƧa da naĆ§Ć£o. Toca o baile! aconselham especialistas por: Saul Leblon HĆ” um vulcĆ£o fumegando nas entranhas da economia brasileira. Avisos de lava  em ebuliĆ§Ć£o sĆ£o  emitidos aqui e ali desde abril passado. Na Ćŗltima 4ĀŖ feira, ele cuspiu pela sĆ©tima vez na cabeƧa da NaĆ§Ć£o. A nova elevaĆ§Ć£o de  0,5 ponto  na taxa de juro reafirma  um  desarranjo  em  profundezas intestinas.  Vozes  tranquilizadoras  adiantam que uma 8ĀŖ, quem sabe  9ĀŖ, irrupĆ§Ć£o do VesĆŗvio rentista Ć© inevitĆ”vel –benĆ©fica, de fato. O que se passa de fato no interior da cratera  que ora urra, ora faĆ­sca e ameaƧa explodir tudo, Ć© de qualquer forma sonegado Ć  populaĆ§Ć£o.

A vitĆ³ria civilizatĆ³ria na CracolĆ¢ndia

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    Luis Nassif No combate ao vĆ­cio das drogas, hĆ” o tratamento compulsĆ³rio, higienista, de prender e segregar os viciados; e o tratamento humanizado, chamado de “reduĆ§Ć£o de danos”. Em vez de cortar imediatamente e compulsoriamente a droga, sujeitando o viciado a crises de abstinĆŖncia – que quase sempre os traz de volta ao vĆ­cio -, monta-se um tratamento gradativo, de reduĆ§Ć£o gradual do consumo enquanto se trabalham o ambiente em que ele se encontra, as relaƧƵes sociais e familiares, devolvendo-lhe a auto-estima.. No auge da onda ultraconservadora da mĆ­dia, o portal da revista Veja criminalizou os estudos de uma professora da USP, quase septuagenĆ”ria, que orientava uma tese de doutorado sobre reduĆ§Ć£o de danos. O tema mereceu repercussĆ£o no Jornal Nacional.

BraƧos Abertos: Haddad vai para o abraƧo

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O vendedor Ricardo descansa apĆ³s dia de trabalho (Foto: Bruno Pavan - Brasil de Fato) Lembra do que Alckmin fez na CracolĆ¢ndia ? Os usuĆ”rios de crack inscritos no programa “BraƧos Abertos” da prefeitura de SĆ£o Paulo tiveram na manhĆ£ dessa quinta-feira (16), o primeiro dia de trabalho. Eles limparam, com a orientaĆ§Ć£o de agentes da limpeza urbana da prefeitura, ruas e praƧas da regiĆ£o da Luz, centro da capital. No programa, os usuĆ”rios trabalham 4 horas por dia e tem mais 4 horas de formaĆ§Ć£o profissional e cidadĆ£. Em troca, eles recebem moradia em quartos de hotel da regiĆ£o, alimentaĆ§Ć£o e remuneraĆ§Ć£o equivalente a 15 reais por dia trabalhado.

OS PORTAIS DA IMORTALIDADE

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 Postado por Mauro Santayana  (JB) - O fim de 2013, e o inĆ­cio do novo ano de 2014 tĆŖm sido prĆ³digos em notĆ­cias revolucionĆ”rias no campo da saĆŗde. Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, criaram nano-partĆ­culas anticancerĆ­genas que “grudam” em glĆ³bulos brancos, e, espalhadas pelo sangue, identificam e matam cĆ©lulas tumorais, impedindo que o cĆ¢ncer, por meio de metĆ”stase, se espalhe pelo corpo, eliminando essas cĆ©lulas do sangue de ratos e de humanos, em laboratĆ³rio, em apenas duas horas.  

Marina e as baixarias de campanha

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio A prĆ©-candidata a vice-presidente Marina Silva assina  um artigo hoje , na Folha, intitulado “Campanha de limpeza”. NĆ£o Ć© um informe comercial sobre o novo sabĆ£o Omo, mas nĆ£o fica longe disso. O discurso “programĆ”tico” e “sonhĆ”tico” agora dĆ” lugar a uma utopia “higienĆ”tica”, onde os debates polĆ­ticos acontecerĆ£o num clima de total serenidade, como aristocratas inglesas a discutir o preƧo de Oxford, tomando chĆ”, numa tarde fria de Londres. Pena que Marina, no afĆ£ de condenar a baixaria, acaba ela mesma protagonizando uma outra, ao insistir na criminalizaĆ§Ć£o das redes sociais, tratadas por ela como “guerrilha virtual que cria territĆ³rios inĆ³spitos na internet”. Ɖ como se Marina voltasse aos anos de chumbo e reclamasse, para deleite das madames de HigienĆ³polis, dos garotos subversivos que estĆ£o tornando irrespirĆ”vel a vida polĆ­tica no paĆ­s.

Baile do PĆ³ Royal - Marchinha CampeĆ£

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Banco do Brasil comeƧa a pagar Vale-Cultura a 30 mil funcionƔrios

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Vale-Cultura jĆ” beneficia mais de 340 mil trabalhadores Primeiro benefĆ­cio serĆ” creditado via cartĆ£o prĆ©-pago no final do mĆŖs de janeiro por Portal Brasil O Banco do Brasil entregou nesta sexta-feira os primeiros cartƵes do Vale-Cultura, programa do governo federal que prevĆŖ benefĆ­cio de R$ 50 mensais concedido aos trabalhadores com carteira assinada que recebam atĆ© cinco salĆ”rios mĆ­nimos por mĆŖs. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participou da cerimĆ“nia de entrega, realizada nesta sexta-feira (17), no Centro Cultural Banco do Brasil de SĆ£o Paulo. Para ela, “o Vale-Cultura Ć© o alimento da alma”. O evento contou ainda com as participaƧƵes do vice-presidente de DistribuiĆ§Ć£o e Varejo do Banco do Brasil, Paulo Ricci, e do diretor de GestĆ£o de Pessoas, Carlos Netto.

Shopping center nĆ£o Ć© praƧa

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MiĆŗda dissertaĆ§Ć£o sobre um patĆ©tico fenĆ“meno chamado “rolezinho”, enĆ©sima prova da visĆ£o primitiva dos envolvidos por Mino Carta — publicado 17/01/2014 A praƧa que mais me impressionou, entre todas as que conheƧo, do ponto de vista da participaĆ§Ć£o, da intensidade do fervor de quem a frequenta e ama a vida, foi a principal de Bolonha, espraiada entre o palĆ”cio do rei Enzo e a catedral, com sua severa fachada enobrecida pelos altos-relevos de Iacopo della Quercia, gĆŖnio dos comeƧos de 1400. Aqui me permito uma digressĆ£o. A respeito do uso imprĆ³prio que se faz nas nossas plagas da palavra nobre. HorĆ”rio nobre, espaƧo nobre etc. etc. Ora, ora: nobre por quĆŖ? Porque encarece a publicidade da televisĆ£o no caso do horĆ”rio? Este esbanjamento Ć© prĆ³prio de uma sociedade que nĆ£o tem nobreza alguma e desconhece o exato significado das palavras. Fecho o parĆŖnteses e vou ao que me move, para afirmar, alto e bom som como o editorial de um jornalĆ£o: shopping center nĆ£o Ć© espaƧo nobre.

QUANDO AS ELITES FRACASSAM

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOƉ em BrasĆ­lia, Ć© autor de "A Outra HistĆ³ria do MensalĆ£o". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direĆ§Ć£o na VEJA e na Ɖpoca. TambĆ©m escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Fiasco europeu ajuda a entender processo polĆ­tico no Brasil Se vocĆŖ ainda nĆ£o leu o artigo “Elites decadentes ameaƧam o futuro” dĆŖ um jeito de encontrar e ler. Saiu uma traduĆ§Ć£o no Valor, anteontem. Ɖ uma anĆ”lise imperdĆ­vel do mundo global, em especial da Europa, mas tem uma relaĆ§Ć£o Ć³bvia com o Brasil. Martin Wolf, principal colunista do Financial Times, Ć© um observador de tendĆŖncias conservadoras, mas nĆ£o perdeu a capacidade de olhar para o mundo. Enxerga a realidade para alĆ©m de suas convicƧƵes e pressupostos. Admite o acaso, o inesperado, o erro. Quer a prova dos fatos.

Juros: a Ćŗnica coisa em que nĆ£o querem que o Brasil imite o mundo

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 Autor: Fernando Brito O Brasil  vive ainda sob um impĆ©rio colonial. Onde o capital rentista Ć© a metrĆ³pole que nĆ£o se contesta. O paĆ­s avanƧa, progride, enriquece mas, como quando do “quinto” da Coroa portuguesa, vive sob o tacĆ£o de uma apropriaĆ§Ć£o feroz de suas riquezas feita pela via dos juros. A rigor, Ć© atĆ© inacreditĆ”vel que o paĆ­s continue crescendo com taxas de juros pĆŗblicas que, em qualquer parte do mundo, estariam levando uma naĆ§Ć£o Ć  recessĆ£o.