Por Janio de Freitas Todo o falatĆ³rio em torno de PIB de 1% ou de 2% nada significa diante da queda do desemprego a apenas 4,6% Quem nĆ£o discute gosto anda na moda, que Ć© um modo de nĆ£o ter gosto (prĆ³prio, ao menos). AtĆ© por solidariedade aos raros que nĆ£o se entregam Ć moda eleitoreira de dizer que 2013 foi um horror brasileiro e 2014 serĆ” ainda pior, proponho uns poucos dados para variar. Com franqueza, mais do que a solidariedade, que tem motivo recente, Ć© uma velha convicĆ§Ć£o o que vĆŖ importĆ¢ncia em tais dados. Um exemplo ligeiro: todo o falatĆ³rio em torno de PIB de 1% ou de 2% nada significa diante da queda do desemprego a apenas 4,6%. Menor que o da admirada Alemanha. Em referĆŖncia ao mesmo novembro (Ćŗltimos dados disponĆveis a respeito), vimos as manchetes consagradoras "EUA tĆŖm o menor desemprego em 5 anos: cai de 7,3% para 7%". O Ćndice brasileiro, o menor jĆ” registrado aqui, excelĆŖncia no mundo, nĆ£o mereceu manchetes, ficou sĆ³ em uns tĆtulos e textos mixurucas.