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Mostrando postagens de dezembro 20, 2013

Espionagem despertou nova frente de luta anti-imperialista

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Editorial do Vermelho O ano de 2013 foi marcado, entre outros acontecimentos importantes na esfera internacional, pela revelaĆ§Ć£o dos atos de espionagem da AgĆŖncia de SeguranƧa Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglĆŖs). As denĆŗncias feitas por Edward Snowden, ex-funcionĆ”rio da agĆŖncia, desmascararam os programas federais de espionagem norte-americanos. Por meio do software Prism, a NSA espionou Ć”udios, vĆ­deos, fotografias, correios eletrĆ“nicos, documentos, conversaƧƵes e conexƵes na internet de milhƵes de pessoas, empresas e governos de pelo menos 35 paĆ­ses. Para obter os dados privados, a NSA grampeou satĆ©lites, linhas telefĆ“nicas e cabos de fibra Ć³tica e conseguiu livre acesso a grandes servidores dos oligopĆ³lios da informĆ”tica – Facebook, Hotmail, Yahoo e Google, entre outros, que tĆŖm bilhƵes de usuĆ”rios em todo o mundo.

NĆ£o, leitores, o TijolaƧo nĆ£o tem uma “boquinha” com a CIA

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Autor: Fernando Brito Muitos leitores estĆ£o escrevendo, indignados, porque em seus computadores, na pĆ”gina do  TijolaƧo , anĆŗncios da Veja e do famigerado Instituto Milenium. Explico: como este escriba aqui nĆ£o tem outro emprego e nĆ£o recebe – porque nĆ£o a deram – publicidade de Ć³rgĆ£os do Governo Federal e de outras empresas, temos de usar – como aliĆ”s a maioria dos sites usa, os anĆŗncios do  Google Adsense , que rendem um trocadinho, “inho” mesmo, ao blogueiro, que precisa, inclusive, batalhar por muitos frilas para sobreviver e cuidar de quem precisa ser cuidado. O  Adsense  Ć© quem escolhe os anĆŗncios que vĆ£o aparecer, e acordo com o histĆ³rico de acessos se cada IP ( internet protocol ), uma espĆ©cie de assinatura eletrĆ“nica de cada mĆ”quina.

Brasileiro cria aplicativo para ensinar mandarim

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O estudante carioca do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Marcelo Zilberberg, de 29 anos, desenvolveu um aplicativo gratuito para celular cujo objetivo Ć© ensinar mandarim. Ele passou cinco meses na China para estudar o idioma e percebeu que todos os recursos eletrĆ“nicos eram “ou ruins ou entediantes”. O aplicativo que se chama Mandarin Journey pode ser baixado gratuitamente por usuĆ”rios do sistema iOS, ainda nĆ£o hĆ” versĆ£o para Android e outros sistemas operacionais mĆ³veis. Funciona como um jogo de RPG (Role Playing Game). A ideia de criar o aplicativo surgiu antes de Zilberberg ingressar no MIT, mas apenas recentemente Ć© que ela pode sair do papel. Confira no vĆ­deo como funciona o app:     Com agĆŖncias

ForƧa de 'Lulilma' no interior nĆ£o Ć© sĆ³ Bolsa FamĆ­lia

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Brizola contava, volta e meia, seu diĆ”logo com o lĆ­der da independĆŖncia de MoƧambique, Samora Machel, quando perguntou-lhe quantos eram, afinal, os moƧambicanos, jĆ” que havia incerteza quanto Ć  populaĆ§Ć£o do paĆ­s. Machel disse-lhe: bem, os das cidades sabemos. Os outros sĆ£o como os elefantes: sĆ³ os vemos quando saem da selva. O Brasil das metrĆ³poles – imenso – nĆ£o conhece mais o Brasil das pequenas cidades, dos sertƵes e matas, que Ć© imenso tambĆ©m. Tornaram-se escondidos e seguiam esquecidos.

Quando a Europa se estrepou?

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O velho continente vive um retrocesso de dimensƵes civilizatĆ³rias, porque o Estado de bem estar social europeu foi uma referĆŖncia em escala mundial. por Emir Sader em 26/12/2013 Logo no comeƧo da obra prima de Vargas Llosa, Conversas na Catedral, um peruano pergunta ao amigo: - E quando se estrepou o Peru? A conversa dĆ” por estabelecido que o Peru se estrepou, estĆ” estrepado. Se trata de saber desde quando, a partir de quando, para tentar entender o porquĆŖ e o para quem.

Filmes histĆ³ricos sobre Primeira Guerra disponibilizados na internet

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Coordenado pelo Instituto AlemĆ£o de Cinema, "European Film Gateway 1914" marca centenĆ”rio do inĆ­cio do conflito. Iniciativa tem participaĆ§Ć£o de 26 parceiros de 15 paĆ­ses e digitalizou mais de 650 horas de material. Para marcar o centenĆ”rio do inĆ­cio da Primeira Guerra Mundial, o projeto europeu "European Film Gateway 1914", coordenado pelo Instituto AlemĆ£o de Cinema (DIF, sigla em alemĆ£o) digitalizou desde fevereiro de 2012 mais de 650 horas de filmes histĆ³ricos sobre a Primeira Guerra Mundial e disponibilizou o material gratuitamente na internet.

A batalha da TV

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As emissoras concorrentes da Globo querem mudar a mediĆ§Ć£o da audiĆŖncia. Em jogo, bilhƵes da publicidade por AndrĆ© Barrocal — publicado 26/12/2013 Maior torcida de Pernambuco e um dos times mais populares do Brasil, o Santa Cruz conseguiu, no domingo 3, voltar Ć  Segunda DivisĆ£o do Campeonato Brasileiro depois de seis anos. A conquista veio com uma vitĆ³ria em casa por 2 a 1, diante de 60 mil torcedores. Trata-se atĆ© o momento do segundo maior pĆŗblico em um estĆ”dio do PaĆ­s neste ano. E da maior audiĆŖncia da TV Brasil no Recife. ƚnica a transmitir a partida, a emissora pĆŗblica liderou na capital pernambucana, feito inĆ©dito em sua histĆ³ria desde a criaĆ§Ć£o, ocorrida em 2008. MĆ©rito do canal, sinal dos tempos. No outro extremo, a onipresente Rede Globo jĆ” nĆ£o exibe como antes o dom da ubiquidade, a capacidade de estar ao mesmo tempo em todos os lugares. A emissora ainda lidera a audiĆŖncia de maneira folgada, mas seu alcance tem diminuĆ­do ano a ano. A mĆ©dia caiu de 56% em

DITADURA JUDICIAL E IPTU

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Paulo Moreira Leite PressĆ£o contra Haddad envolve soberania popular e democracia Muitas vezes, os  golpes contra a democracia sĆ£o  movimentos Ć³bvios e visĆ­veis, ilustrados por tanques de guerra, baionetas e generais. Vivemos tempos em que a consciĆŖncia democrĆ”tica dos povos rejeita ataques frontais a seus direitos e Ć© capaz de sair Ć s ruas para defender  conquistas histĆ³ricas e permanentes.    SĆ£o tempos de judicializaĆ§Ć£o, quando forƧas conservadoras, sem voto, batem a porta dos  tribunais para ameaƧar a soberania popular, ignoram a vontade do cidadĆ£o e procuram resolver, Ć s suas costas,  o que Ć© melhor para um paĆ­s, um Estado, uma cidade.    A ConstituiĆ§Ć£o diz, no artigo 1, que todos os poderes emanam do povo, e sĆ£o exercidos atravĆ©s de representantes eleitos – ou diretamente, na forma da lei.

O BRASIL E O ASILO A SNOWDEN

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Postado por Mauro Santayana (HD) - Um dos principais assuntos da semana, foi a realizaĆ§Ć£o de uma reuniĆ£o da Presidente Dilma,  para analisar o asilo a Edward Snowden, em troca de informaƧƵes sobre as atividades de espionagem da NSA contra cidadĆ£os e autoridades brasileiras. O assunto surgiu a partir de uma “carta aberta” de Snowden ao povo brasileiro, publicada na  “Folha de SĆ£o Paulo”, e do lanƧamento de uma campanha em defesa do asilo a ele, com a coleta de assinaturas e o uso de  mĆ”scaras que reproduzem sua face. O texto renovou as denĆŗncias a propĆ³sito dos riscos que corremos – nĆ³s e pessoas de outras nacionalidades - de termos nossas comunicaƧƵes interceptadas, todos os dias, e de sermos atĆ© mesmo chantageados pelos EUA, por nossas atividades na internet.

O Natal na Papuda e o sadismo na mĆ­dia

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  Se sĆ³ pretos, pobres, prostitutas e petistas vĆ£o para a cadeia no Brasil, o Ćŗltimo dos quatro pĆŖs vem se mostrando um estigma ainda pior do que os outros trĆŖs. Estes, sofrem porque, uma vez presos, sĆ£o esquecidos; o quarto pĆŖ sofre porque nĆ£o Ć© esquecido nem quando preso. Por Eduardo GuimarĆ£es, em seu blog O JudiciĆ”rio brasileiro ficou de quatro para a mĆ­dia. Acata suas ordens para infernizar a vida dos condenados do julgamento do mensalĆ£o. Nega-lhes direitos como o regime semiaberto enquanto trata de esmiuƧar as condiƧƵes de sua prisĆ£o em busca de “regalias” a suprimir.

LiberaĆ§Ć£o de novos transgĆŖnicos no paĆ­s

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Uma variedade controversa de alimentos transgĆŖnicos pode ser liberada para comercializaĆ§Ć£o no Brasil. Trata-se das sementes de milho e soja, produzidas pela Monsanto, resistentes ao agrotĆ³xico 2,4-D, utilizado para combater ervas daninhas de folha larga. Diferentes das comuns, as supersementes suportam o herbicida sem morrer. HĆ” um temor, no entanto, de que sua presenƧa no mercado estimule o uso excessivo do defensivo agrĆ­cola, inclusive em combinaĆ§Ć£o com outras substĆ¢ncias.

Mujica oferece saĆ­da para o mar para BolĆ­via e Paraguai

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O presidente do Uruguai, JosĆ© Mujica, pretende ajudar a BolĆ­via e o Paraguai a terem a tĆ£o almejada saĆ­da ao mar, para que estes paĆ­ses tenham a possibilidade de melhorar o escoamento de seus produtos. Ele quer tornar o projeto de um porto de Ć”guas profundas no estado uruguaio de Rocha um espaƧo aberto para todos os paĆ­ses do Mercosul, como forma de integraĆ§Ć£o regional. De acordo com Mujica, Dilma aceitou financiar parte do porto. Saiba Mais: RT

Velha mĆ­dia quer a PresidĆŖncia de presente de Natal

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  Enquete feita entre colunistas do mais tradicional veĆ­culo da velha mĆ­dia mostra o que eles pretendem em 2014: mandar na polĆ­tica e ditar a opiniĆ£o pĆŗblica Antonio Lassance O jornalista Ancelmo GĆ³is fez uma enquete junto a outros colunistas do jornal O Globo para saber o que eles esperam de 2014. Merval Pereira espera que as coisas continuem ruins no ano que vem, mas acha que vĆ£o piorar. Carlos Alberto Sardenberg, MĆ­riam LeitĆ£o e Zuenir Ventura torcem por mais protestos – “protestos vigorosos”, quer Sardenberg. Ricardo Noblat pediu a Papai Noel que dĆŖ discernimento aos brasileiros para escolher o prĆ³ximo presidente da RepĆŗblica. Se Ć© para dar, supƵe-se que Ć© porque ainda nĆ£o temos.

ConvocaĆ§Ć£o ao golpe.

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  Em coluna natalina, neste 25 de dezembro, o jornalista Elio Gaspari convoca protestos de rua para 2014. O panfleto estĆ” encartado na Folha e assemelhados. por: Saul Leblon Em sua coluna natalina, neste  25 de dezembro de 2013, na Folha, o jornalista Elio Gaspari convoca protestos de rua para  2014. Ɖ a sua explĆ­cita contribuiĆ§Ć£o Ć  campanha conservadora  no prĆ³ximo ano.

Silencioso golpe militar se apoderou de Washington

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  Tenho pendurada na parece a primeira pĆ”gina do Daily Express de 5 de setembro de 1945 com as seguintes palavras: “Escrevo isto como uma advertĆŖncia ao mundo”. Assim comeƧava uma reportagem de Wilfred Burchet sobre Hiroshima. Foi a notĆ­cia bomba do sĆ©culo. Por John Pilger*, no The Guardian Por causa da solitĆ”ria e perigosa viagem com que desafiou as autoridades de ocupaĆ§Ć£o estadunidenses, Burchet foi colocado na berlinda, sobretudo por parte de seus colegas entregues. Avisou que um ato premeditado de assassinato em massa em uma escala Ć©pica acaba de dar o tiro de saĆ­da para uma nova era de terror.

Professores: garantido reajuste de 19% no piso salarial nacional

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  Professores de todo o PaĆ­s conquistaram uma grande vitĆ³ria, ao fazer valer a lei do piso salarial nacional da categoria, que serĆ” reajustado em 19% em 2014. A afirmaĆ§Ć£o Ć© do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que destaca que, mesmo apĆ³s lutar por dĆ©cadas pela aprovaĆ§Ć£o da lei do piso, os professores continuam mobilizados para que todos os estados e municĆ­pios cumpram a lei, em sua integralidade.

O afago da MĆ£o InvisĆ­vel

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A mĆ”fia nĆ£o Ć© apenas a mĆ” consciĆŖncia do liberalismo. A mĆ”fia Ć© o prĆ³prio liberalismo. E Vito Corleone Ć© o efetivo self made man. FlĆ”vio Ricardo Vassoler Quem nĆ£o se diria um liberal diante da escravidĆ£o? Quem nĆ£o defenderia a causa do capitalismo e da possĆ­vel ascensĆ£o social em face dos estamentos feudais e aristocrĆ”ticos que transformavam o nascimento em destino? Ɖtica do trabalho, livre concorrĆŖncia, meritocracia: que valores nos poderiam parecer mais universais? Meados do sĆ©culo XIX. Navios negreiros cruzam o AtlĆ¢ntico rumo ao Brasil. God save the Queen, Deus salve a Rainha: a Inglaterra, a polĆ­cia dos mares, ministra aulas prĆ”ticas de trabalho assalariado ao estancar o fornecimento de escravos. GanharĆ”s o pĆ£o com o suor do teu rosto.

O funesto impƩrio mundial das corporaƧƵes

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f Leonardo Boff Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos. Erraram feio. Os bons votos de um ano feliz sĆ£o rituais. NĆ£o passam de simples votos, pois nĆ£o conseguem mudar o curso do mundo  onde os super-poderosos  seguem sua estratĆ©gia de dominaĆ§Ć£o global. Sobre isso Ć© que precisamos pensar e atĆ© rezar pois as consequĆŖncias econĆ“micas, sociais, culturais, espirituais e para o futuro da espĆ©cie e da natureza podem ser nefastas. Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos construir. Erraram feio. A discussĆ£o nĆ£o se deu. Ao contrĆ”rio, a lĆ³gica que provocou a crise foi retomada com mais furor. Richard  Wilkinson, um dos maiores especialistas sobre o tema desigualdade  foi mais atento e dissse, hĆ” tempos, nums entrevista ao jornal Die Zeit da Alemanha: ”a questĆ£o fundamental Ć© esta: queremo

Os brucutus da timeline

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As redes sociais tem alimentado o conservadorismo dos internautas DemocrĆ”ticas e inclusivas em sua visĆ£o idĆ­lica, as redes sociais formam um Homo digitalis triste, solitĆ”rio, invejoso e radicalizado pelos guetos virtuais, alertam pesquisas por Eduardo GraƧa — publicado 24/12/2013 A piada pronta Ć© irresistĆ­vel. Se aparecesse na timeline do Facebook, seria impossĆ­vel dar um like para a pesquisa publicada pela Public Library of Science na segunda quinzena de agosto, conduzida pelo LaboratĆ³rio de Estudos da EmoĆ§Ć£o e do Autocontrole da Escola de Psicologia da Universidade de Michigan. O estudo, comandado pelo professor do Instituto de Pesquisas Sociais da U-M Ethan Kross, em parceria com Phillipe Verduyn, da Universidade de Leuven, na BĆ©lgica, concluiu que, quanto mais se usa o Facebook, mais infeliz e solitĆ”rio o sujeito Ć©.

A mĆ­dia, 50 anos entre abobrinhas e golpismo

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24 de dezembro de 2013 | 09:47   Autor: Fernando Brito VinĆ­cius Torres Freire, na Folha, publica hoje um belo artigo que, ao descrever forma e conteĆŗdo da ediĆ§Ć£o de Natal do jornal, revela um jornalismo que, francamente, me  lembrou o de hoje. As vacuidades de nossa mĆ­dia sĆ³ rivalizam com outra de suas caracterĆ­sticas: o catastrofismo. O Brasil de 1963, como o de 2013, “estavam por se acabar” economicamente. O governo, possuĆ­do de um “esquerdismo” intolerĆ”vel, nacionalizando empresas estrangeiras que controlavam – e sucateavam – a telefonia e a energia elĆ©trica e com um “socialismo” que se expressava atĆ© na mensagem natalina de JoĆ£o Goulart: ”Ɖ preciso que o pobre coma sem amargura para que o rico viva sem sobressalto. A distĆ¢ncia entre um e outro deve ser encurtada…”

O horror que Ć© proibir que se leia livro por mais de duas horas na Papuda

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NĆ£o se pode ler livremente na papuda por :   Paulo Nogueira EstĆ” no  site do PSDB  de SĆ£o Paulo: “Mensaleiros presos na Papuda perdem regalias”. Ɖ a reproduĆ§Ć£o, bovina e automĆ”tica, de um texto do EstadĆ£o. Bem, quais as regalias? A resposta mostra, ao mesmo tempo, a estupidez do EstadĆ£o e o desapreƧo que existe no Brasil pelo hĆ”bito da leitura. A grande regalia subtraĆ­da Ć©, acredite, poder ler. Segundo o EstadĆ£o, os presos do PT agora sĆ³ poderĆ£o ler duas horas por dia, e na biblioteca. Isso quer dizer que os presos na Papuda – nĆ£o estou falando de Dirceu e DelĆŗbio – estĆ£o submetidos a um regime no qual lhes Ć© proibido ler alĆ©m de duas horas, e nĆ£o na cela. NĆ£o se incentiva a leitura. Ela Ć© cerceada como uma coisa mĆ”.

“Em matĆ©ria penal, Brasil age como um carrasco”

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Por  Paulo SĆ©rgio Leite Fernandes  e  Lucas Andreucci da Veiga O ano de 2013 chega ao fim. HĆ” de ser lembrado, pelo povo, num sentido aleatĆ³rio, como o ano em que o Brasil se tornou “um paĆ­s sĆ©rio” ao condenar e iniciar a execuĆ§Ć£o das penas de vĆ”rios dentre os rĆ©us da AĆ§Ć£o Penal 470, mais conhecida como escĆ¢ndalo do “mensalĆ£o”. Para os juristas em geral, Ć© a confirmaĆ§Ć£o dos tempos difĆ­ceis que virĆ£o, com o recrudescimento das leis e a severidade crescente dos magistrados na sua aplicaĆ§Ć£o. Alguns fatos servem Ć  ilustraĆ§Ć£o do fenĆ“meno. Como nĆ£o poderia deixar de ser, a continuaĆ§Ć£o do julgamento do “mensalĆ£o” roubou os holofotes, com contribuiĆ§Ć£o grande do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, personagem a ilustrar, quiƧƔ resumir, catonianamente, o que foi o ano a se encerrar. Eis os principais fatos: GuardiĆ£o

A reversĆ£o do pessimismo, na opiniĆ£o de um campeĆ£o de mercado

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Luis Nassif O repĆ³rter Fernando Travaglini, do EstadĆ£o, trouxe a melhor reportagem da semana para avaliar o comportamento dos mercados em relaĆ§Ć£o Ć  economia: entrevistou um administrador de fundos campeĆ£o, LuĆ­s Stuhlberger, que ganhou no comeƧo do ano apostando no pessimismo; e agora aposta no otimismo, mesmo com ressalvas. Os melhores termĆ“metros do mercado sĆ£o os grandes gestores de fundos e os tesoureiros dos grande grupos. Quando erra, o economista perde credibilidade (no caso brasileiro, nem isso). O gestor perde dinheiro. Por isso mesmo sĆ£o os leitores mais privilegiados das notĆ­cias econĆ“micas. Sabem separar a espuma do essencial, o conteĆŗdo das manchetes escandalosas.

2013, o ano das grandes derrotas

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio Retrospectiva de um ano ultracansado O ano de 2013 foi curioso para o Brasil. Todos saĆ­ram derrotados. A Globo perdeu audiĆŖncia e foi pega sonegando imposto. O PT viu seus melhores quadros serem presos, um deles (justamente aquele mais traumatizado por quatro anos de tortura na ditadura) foi novamente preso e torturado – desta vez, psicologicamente, de forma ainda mais sĆ”dica e cruel, por sete ou oito anos. GenoĆ­no sempre repete para os amigos que a tortura moral inflingida pela mĆ­dia Ć© muito pior do que a tortura fĆ­sica da ditadura; porque vai direto na sua alma. Os blogs tambĆ©m perderam. Ficaram imprensados entre um governo assustado e a loucura revolucionĆ”ria (?) das ruas. As ruas… As ruas tambĆ©m perderam. Depois de mostrar seus enormes pĆ©s, as ruas nĆ£o conseguiram revelar uma cabeƧa. A lĆ³gica do espetĆ”culo rapidamente prevaleceu. Tornou-se uma diversĆ£o de final de tarde. Os jovens na rua sem saber porque estavam na rua. Os policiais, tamb

Compra de produtos da agricultura familiar para merenda movimenta R$ 360 milhƵes

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Em outubro, prefeitura de SĆ£o Paulo adquiriu 930 toneladas de arroz branco integral da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados na RegiĆ£o de Porto Alegre (Cootap) Pelo menos 80% dos municĆ­pios brasileiros adquiriram produĆ§Ć£o de pequenos agricultores para uso na alimentaĆ§Ć£o escolar por Sarah Fernandes SĆ£o Paulo – A compra de produtos da agricultura familiar para serem usados na merenda escolar movimentou pelo menos R$ 360 milhƵes em 2012, de acordo com dados preliminares do MinistĆ©rio do Desenvolvimento AgrĆ”rio (MDA) publicados este mĆŖs. Ao todo, pelo menos 80% dos municĆ­pios brasileiros adquiriram produtos da agricultura familiar para uso na alimentaĆ§Ć£o escolar. Metade deles atingiu a meta prevista na Lei 11947, de 2009, que determina que pelo menos 30% do montante repassado aos municĆ­pios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da EducaĆ§Ć£o (FNDE) para compra de merenda seja direcionado para pequenos produtores. “Ɖ um montante que ainda tem que crescer bastante, mas por ser

R$ 1,6 bilhĆ£o para Santas Casas

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MinistĆ©rio destina R$ 1,6 bilhĆ£o para Santas Casas Investimento Recursos dobram o valor do incentivo repassado a essas unidades para atendimento de pacientes do SUS por Portal Brasil — O MinistĆ©rio da SaĆŗde liberou R$ 1,6 bilhĆ£o para as Santas Casas e entidades filantrĆ³picas de todo o paĆ­s. Do total, R$ 400,6 milhƵes serĆ£o liberados em trĆŖs parcelas de R$ 133,5 milhƵes, sendo que a primeira serĆ” paga atĆ© 31 de dezembro deste ano. Nesta segunda-feira (20), foi publicada a Portaria 3.166 com a definiĆ§Ć£o desses recursos, que serĆ£o destinados a 762 instituiƧƵes filantrĆ³picas de 604 cidades em 23 estados, incluindo 19 capitais. O recurso Ć© referente ao Incentivo de AdesĆ£o Ć  ContratualizaĆ§Ć£o (IAC) dessas unidades e tambĆ©m reforƧo no pagamento de procedimentos de mĆ©dia complexidade. A aĆ§Ć£o faz parte de uma sĆ©rie de medidas para manutenĆ§Ć£o e expansĆ£o do atendimento a pacientes do Sistema ƚnico de SaĆŗde (SUS).

Blindagem tucana a Alckmin e Serra nĆ£o resiste a um sopro da PF

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Governador do Estado de SĆ£o Paulo, Alckmin tenta evitar uma CPI sobre o propinoduto tucano Por RedaĆ§Ć£o - de SĆ£o Paulo Correio do Brasil A base aliada do governador de SĆ£o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Assembleia Legislativa de SĆ£o Paulo, conseguiu uma ‘vitĆ³ria de Pirro’, quando o custo polĆ­tico de uma vitĆ³ria Ć© maior do que o de uma derrota, ao barrar o escĆ¢ndalo da formaĆ§Ć£o de cartel em contratos de trem e metrĆ“ em governos tucanos desde Mario Covas (1998) na Assembleia Legislativa paulista. Para as cameras, Alckmin pediu “rapidez” e “seriedade” nas investigaƧƵes sobre o esquema de cartel mas seu gabinete determinou que o assunto fosse enterrado na Alesp.

Dilma: “Mais MĆ©dicos” jĆ” sĆ£o 6.658 em todo o Brasil

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Autor: Fernando Brito 23 milhƵes de pessoas. Este Ć© o nĆŗmero de brasileiros que, segundo a Presidenta Dilma Rousseff, jĆ” estĆ£o na Ć”rea de atuaĆ§Ć£o dos 6.658 mĆ©dicos, brasileiros e estrangeiros, integrantes do Programa Mais MĆ©dicos”, pelo paĆ­s. No programa “CafĆ© com a Presidenta”, ela destacou que, embora o atendimento de Ć”reas remotas seja uma prioridade, as periferias das cidades nĆ£o foi esquecida e recebeu perto de 40% dos profissionais contratados, citando o exemplo de MauĆ”, em SĆ£o Paulo, e RibeirĆ£o das Neves, no entorno de Belo Horizonte, que viviam o problema de terem postos de saĆŗde sem mĆ©dicos para o atendimento Ć  populaĆ§Ć£o.

PSDB barra investigaƧƵes sobre cartel na Assembleia

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A base de sustentaĆ§Ć£o do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa de SĆ£o Paulo conseguiu blindar o PalĆ”cio dos Bandeirantes contra investigaƧƵes sobre o cartel que atuou em licitaƧƵes do MetrĆ“ e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) durante sua administraĆ§Ć£o e em outros governos tucanos. Sem nĆŗmero suficiente de deputados para instalar uma CPI, a oposiĆ§Ć£o tentou convocar autoridades, empresĆ”rios e consultores envolvidos com o cartel a prestar depoimentos em duas comissƵes. Desde agosto, foram apresentados 38 requerimentos para que fossem chamadas 26 pessoas. Dessas, sĆ³ trĆŖs foram ouvidas pelos deputados.

Crimes e criminosos foram revelados pela CPI do Transporte Coletivo de Curitiba

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  RelatĆ³rio da CPI do Transporte Coletivo de Curitiba que chegou entre outras as seguintes conclusƵes: a) A tarifa estĆ” superfaturada em cerca de 50 centavos: b) A licitaĆ§Ć£o (concorrĆŖncia realizada em 2010, na gestĆ£o Richa/Ducci) foi fraudulenta; c) HĆ” fortes indĆ­cios de formaĆ§Ć£o de cartel das empresas que operam em Curitiba hĆ” 60 anos; d) O lucro das empresas Ć© abusivo. Elas receberam na tarifa em 3 anos R$ 54 milhƵes para pagar o Imposto de Renda e, neste perĆ­odo, sĆ³ recolheram a receita cerca de R$ 614 mil reais; e) Foi solicitado  ao MinistĆ©rio PĆŗblico  o indiciamento de 80 pessoas, ex-diretores da URBS e outros 15 funcionĆ”rios daquela empresa, por improbidade administrativa e crime de  fraude a licitaĆ§Ć£o  ; f))  Foi  requerido ao MinistĆ©rio PĆŗblico o indiciamento de cerca de 63 pessoas (todos sĆ³cios e diretores das empresas de Ć“nibus) por apropriaĆ§Ć£o indĆ©bita, formaĆ§Ć£o de cartel e sonegaĆ§Ć£o fiscal.  Vereador JORGE BERNARDI  Presidente da CPI

Tocar fogo em SP: meta do conservadorismo em 2014

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Haddad lidera reformas indispensĆ”veis para tirar a cidade do caos. A velocidade dos Ć“nibus jĆ” deu um salto de 45%. Mas o dinheiro grosso barra novos avanƧos. por: Saul Leblon  A velocidade dos Ć“nibus em SĆ£o Paulo registou um salto de 45% em 2013 (de 14,2 kms/h para 20,6 kms /h). TrĆŖs milhƵes de pessoas ganharam 38 minutos por dia fora das latas de sardinha, que agora pelo menos andam. Embora a maioria ainda desperdice mais de duas horas diĆ”rias em deslocamentos pela cidade, Ć© quase uma revoluĆ§Ć£o quando se verifica a curva antecedente. NinguĆ©m pagou mais por isso: as tarifas estĆ£o congeladas desde junho sob a pressĆ£o de protestos legĆ­timos liderados  pelo Movimento Passe Livre. Financiar a tarifa e modernizar  o sistema com 150 kms de corredores exclusivos (as faixas jĆ” passam de 290 kms) , seria a tarefa do aumento progressivo do IPTU previsto pelo prefeito Fernando Haddad. A coerĆŖncia entre os meios e os fins  Ć© irretocĆ”vel.

PolĆ­cia voou para inocentar os Perrella. E o MP sumiu do radar.

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Maierovitch: polĆ­cia voou para inocentar os Perrella. E o MP sumiu do radar. 23 de dezembro de 2013 | 11:18  Autor: Fernando Brito Com a autoridade de quem jĆ” foi, no governo Fernando Henrique Cardoso, chefe da Secretaria Nacional Antidrogas, o desembargador aposentado WĆ”lter Maierovitch  publica hoje em CartaCapital, artigo onde descreve as peripĆ©cias aeronĆ”uticas do megatraficante colombiano Pablo Escobar para transportar droga e, em seguida, estranha a pressa da PolĆ­cia Federal em investigar e inocentar de plano a famĆ­lia Perrella e o silĆŖncio sobre, entĆ£o, quem seriam os responsĆ”veis por meia tonelada de cocaĆ­na num helicĆ³ptero. Assim como o desparecimento, no caso, do MinistĆ©rio PĆŗblico, sempre tĆ£o ativo mos casos de repercussĆ£o na mĆ­dia. De Escobar aos Perellla WĆ”lter Maierovitch Em 2 de dezembro, uma romaria de colombianos visitou, em razĆ£o do 20Āŗ aniversĆ”rio de sua morte, o tĆŗmulo de Pablo Emilio Escobar Gaviria no cemitĆ©rio dos Jardines Monte Sacro. Nascido

Discutindo o financiamento da mĆ­dia alternativa

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Enviado por Miguel do RosĆ”rio Este Ć© um dos temas mais quentes no debate sobre democratizaĆ§Ć£o da mĆ­dia, e onde os grandes meios de comunicaĆ§Ć£o mais semeam confusĆ£o (com ajuda dos coxinhas, claro). O sistema publicitĆ”rio brasileiro, fortemente concentrado em poucas agĆŖncias e poucas mĆ­dias, aprisiona a publicidade privada e pĆŗblica. Essa Ć© uma realidade que foi construĆ­da ao longo das Ćŗltimas dĆ©cadas, e uma causa Ć  qual a ditadura serviu alegremente. Mudar isso Ć© dificil, mas necessĆ”rio. Leiam o artigo de Theo, nosso amigo no BarĆ£o de ItararĆ©-RJ. * O financiamento da mĆ­dia alternativa e a revoluĆ§Ć£o silenciosa

VovĆ³ subiu no telhado

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A tĆ£o esperada mudanƧa de rumo na polĆ­tica monetĆ”ria dos EUA foi aprovada por 9 votos contra 1 no segundo dia da reuniĆ£o do Fed por Delfim Netto — publicado 22/12/2013 Na manhĆ£ da quarta-feira 18, sem muita paciĆŖncia para esperar o resultado da reuniĆ£o do Federal Reserve, o banco central americano, prevista para a tarde daquele dia, a presidenta Dilma Rousseff fez uma declaraĆ§Ć£o desafiadora quando provocada durante uma entrevista para a RĆ”dio Jornal do Commercio, do Recife: “Em dado momento vai ter de fato a mudanƧa da polĆ­tica monetĆ”ria expansionista dos Estados Unidos, mas nunca antes estivemos tĆ£o preparados”.

Advogado acusa rĆ©u do mensalĆ£o tucano de ser mandante da morte de modelo

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Dino, em foto publicada na  CartaCapital Advogado acusa rĆ©u do mensalĆ£o tucano de ser mandante da morte de modelo Por LĆŗcia Rodrigues, em Belo Horizonte* Um homem acuado e com medo de morrer. Ɖ assim que o advogado Dino Miraglia se define. AtĆ© 21 de agosto ele advogava para Nilton Monteiro, o delator do mensalĆ£o tucano, que estĆ” preso no complexo penitenciĆ”rio de seguranƧa mĆ”xima Nelson Hungria, em Contagem, regiĆ£o metropolitana de Belo Horizonte, acusado de ser falsĆ”rio. Nilton tinha intimidade com o ninho tucano em Minas Gerais. Participou de esquemas. Para figurƵes do PSDB, trata-se de um chantagista que decidiu ganhar dinheiro com informaĆ§Ć£o, o que ele contesta. [ Leia aqui a entrevista exclusiva de Nilton Monteiro ao Viomundo ] O advogado Miraglia deixou a defesa de Nilton Monteiro apĆ³s ter a residĆŖncia invadida por um grupo de dez delegados da PolĆ­cia Civil de Minas Gerais que buscavam, segundo ele, um documento falso. O episĆ³dio lhe custou um casamento de d

Dirceu Ć© dono da Abril, Globo, Eduardo Paes, hotel St Peter e fez lobby pro trensalĆ£o!

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Hoje em dia Ć© melhor nĆ£o arriscar. EntĆ£o eu aviso logo. O tĆ­tulo Ć© ironia. A nova  investida  da mĆ­dia contra JosĆ© Dirceu, que descobriu que o ex-ministro, jĆ” como advogado privado e tentando ganhar a vida longe do governo, abriu uma empresa no PanamĆ”, Ć© simplesmente cansativa. Depois que foi revelado que o Saint Peter, o hotel onde Dirceu iria trabalhar, tinha uma empresa no PanamĆ”, descobriu-se que a Globo tambĆ©m  tinha , o grupo Abril tambĆ©m  tinha , e a famĆ­lia do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes tambĆ©m  tinha . Todos esses, com exceĆ§Ć£o da Globo, que usou outra firma, operaram com a mesma empresa do hotel Saint Peter, a Truston. A  Morgan & Morgan , que todo mundo usa, Ć© a maior firma do PanamĆ”. A maioria dos brasileiros que abre uma firma nesse paraĆ­so fiscal utiliza os serviƧos dela. Ontem eu descobri, e publiquei  aqui  no TijolaƧo, que Jorge Fagali Neto, amigo de Aloysio Nunes, importante quadro do PSDB-SP, e um dos homens do “tre

As chances de Skaf na campanha pelo governo de SĆ£o Paulo

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O socialista Skaf em 2010 por : Paulo Nogueira Paulo Skaf Ć© um retrato da confusĆ£o polĆ­tica nacional. Veja o seguinte. Presidente da Fiesp, a outrora expressiva mas hoje irrelevante federaĆ§Ć£o de empresas paulistas, ele foi candidato a governador de SĆ£o Paulo em 2010 pelo Partido Socialista Brasileiro, o PSB. Skaf, conservador da cabeƧa aos pĆ©s, se vestiu de socialista, portanto, para tentar o governo de SĆ£o Paulo. Verdade que em seu verbete na Wikipedia – apresentado pelos editores, numa curiosa advertĆŖncia, como semelhante a “peƧa de propaganda” – estĆ” dito que, mesmo num partido “socialista”, a plataforma de Skaf em 2010 era “neoliberal”.

TUCANOS CHORAM RONALD BIGGS

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O Conversa Afiada publica imagem sugerida pelo amigo navegante Gerson Carneiro, atravƩs do Facebook

Globo prevĆŖ “tempestade perfeita”; nĆ£o seria “sonegaĆ§Ć£o perfeita”?

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Autor: Miguel do RosĆ”rio Em editorial, o jornal O Globo de hoje capricha para encerrar o ano com a mensagem mais agourenta possĆ­vel. Ele prevĆŖ que o inĆ­cio da reduĆ§Ć£o dos estĆ­mulos monetĆ”rios do Banco Central americano poderia deflagrar o inĆ­cio da “tempestade perfeita”, expressĆ£o algo misteriosa de economistas neoliberais para pressionar o Brasil a aumentar juros e cortar despesas sociais.

A linguagem seletiva do ‘mensalĆ£o’

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Por VenĆ­cio A. de Lima  Do ObservatĆ³rio da Imprensa Quando pouco ainda se falava sobre “histĆ³ria conceitual”, isto Ć©, sobre a semĆ¢ntica histĆ³rica de conceitos e palavras, foi publicado o indispensĆ”vel Palavras-Chave (um vocabulĆ”rio de cultura e sociedade) [1ĀŖ ediĆ§Ć£o 1976; traduĆ§Ć£o brasileira Boitempo, 2007], do ex-professor de Cambridge, Raymond Williams (1921-1988). Ao analisar as mudanƧas na significaĆ§Ć£o de 130 palavras-chave como ciĆŖncia, democracia, ideologia, liberal, mĆ­dia, popular e revoluĆ§Ć£o, Williams argumentava que as questƵes de significaĆ§Ć£o de uma palavra estĆ£o inexoravelmente vinculadas aos problemas em cuja discussĆ£o ela esta sendo utilizada. E, mais ainda, que o uso dos diferentes significados de palavras identifica formas diversas de pensar e ver o mundo. Para ele, a apropriaĆ§Ć£o de um determinado significado que serve a um argumento especĆ­fico exclui aqueles outros significados que sĆ£o inconvenientes ao argumento. Trata-se, portanto, de uma questĆ£o de poder.

Jornalismo, JudiciƔrio e a heranƧa malƩfica de 2013

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O jornalismo ornitorrinco e a heranƧa malĆ©fica de 2013 por Wanderley Guilherme dos Santos, em Carta Maior O recorde mais espetacular do ano de 2013 foi o nĆŗmero de previsƵes fracassadas. Dia sim, outro tambĆ©m, os jornalƵes estamparam notĆ­cias recebidas com surpresa pelo famoso mercado, que as esperava o oposto. De boca aberta tambĆ©m andaram seus renomados especialistas, a inventar explicaƧƵes fora da curva para os furos especialmente enormes. Erros que, imediatamente, soterraram com pompa, circunstĆ¢ncia e virgens anĆŗncios de futuras tempestades. Ɖ intrigante a permanente charlatanice com que os periĆ³dicos, diĆ”rios e semanais, afagam o ego dos conservadores sem que estes se sublevem contra a falcatrua. Ou, talvez, os conservadores desconfiem de que a realidade seja bastante diferente, mas aspiram, tal como os jornalistas e especialistas, a vĆŖ-la materializar-se conforme a aspiraĆ§Ć£o.

Tucanos perderam o faro para 2014

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ComeƧou mal a tentativa de AĆ©cio Neves dizer o que quer em 2014. O elogio mais caloroso que AĆ©cio sofreu dentro de seu Partido Ć© o de que lhe falta pegada Antonio Lassance (*) ComeƧou mal, muito mal mesmo a tentativa de AĆ©cio Neves dizer o que quer em 2014. Depois de anunciar com antecedĆŖncia que lanƧaria seu programa e daria uma liĆ§Ć£o no atual governo, o virtual candidato fez um ato, ou melhor, um “happening”, dentro do Congresso Nacional (dia 17), que nĆ£o conseguiu mobilizar nem os tucanos mais conhecidos.  A desculpa oficial arranjada para as ausĆŖncias Ć© a de que era preciso deixar AĆ©cio sozinho para “brilhar”.

Barbosa atende Fiesp e barra IPTU progressivo em SP; Haddad chama Skaf de demagogo

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Skaf argumentou na audiĆŖncia com Barbosa que a aplicaĆ§Ć£o de reajuste mais alto para regiƵes mais ricas Ć© um equĆ­voco Com nova derrota no JudiciĆ”rio, imposto diferenciado (ricos pagam mais; pobres, menos) nĆ£o poderĆ” ser aplicado em 2014. STF decide deixar questĆ£o para julgamento do mĆ©rito no Tribunal de JustiƧa por RedaĆ§Ć£o RBA SĆ£o Paulo – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, atendeu hoje (20) aos pedidos do empresariado paulista e manteve a suspensĆ£o da correĆ§Ć£o do IPTU na cidade de SĆ£o Paulo. Com isso, a cobranƧa diferenciada proposta pelo prefeito petista Fernando Haddad, com elevaĆ§Ć£o nos distritos mais ricos, e reduĆ§Ć£o nos mais pobres, nĆ£o pode ser aplicada no imposto de 2014. Em nota, a prefeitura informou que vai aplicar uma correĆ§Ć£o linear de 5,6% sobre o tributo.

Para Haddad, 'Casa Grande' impede justiƧa tributĆ”ria em SĆ£o Paulo

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Haddad avalia que Skaf se vale de 'inverdades' levadas Ć  televisĆ£o para manipular a opiniĆ£o pĆŗblica 'Sou socialista, acredito na necessidade da distribuiĆ§Ć£o de renda', diz prefeito ao comentar decisĆ£o do STF que impede correĆ§Ć£o de imposto. Para ele, queda da Portuguesa sĆ³ nĆ£o Ć© mais injusta do que isso por Eduardo Maretti, da RBA SĆ£o Paulo – O prefeito de SĆ£o Paulo, Fernando Haddad (PT), chamou a FederaĆ§Ć£o das IndĆŗstrias do Estado de SĆ£o Paulo (Fiesp) de “Casa Grande”, em oposiĆ§Ć£o Ć  senzala, ao comentar a derrota judicial na batalha jurĆ­dica contra a entidade em torno da planta genĆ©rica de valores. “A Casa Grande nĆ£o deixa a desigualdade ser reduzida na velocidade que a gente deseja”, afirmou, na bibliotecaPortug MĆ”rio de Andrade, em discurso na cerimĆ“nia de sanĆ§Ć£o da criaĆ§Ć£o da SP Cine, agĆŖncia estatal de fomento ao cinema na cidade. “Sou socialista, acredito na necessidade da distribuiĆ§Ć£o de renda.”

CorrupĆ§Ć£o Ć© agenda falsa

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Como tema de campanha eleitoral, este assunto nĆ£o funciona: o eleitor nĆ£o cai nesta armadilha por Mauricio Dias — publicado 21/12/2013 Livre da disputa interna com JosĆ© Serra, o senador AĆ©cio Neves divulgou o documento que deverĆ” nortear os rumos da candidatura dele Ć  PresidĆŖncia da RepĆŗblica, pelo PSDB, em 2014. Entre o discurso e o texto atacou o PT, o adversĆ”rio a ser superado. Sem perder o tom mineiro, garantiu que nĆ£o vai partir para o vale-tudo. Foi cuidadoso, antes de tudo. Sabe que, em jogo sem regras, a disputa entre petistas e tucanos terminaria empatada. De forma muito Ć”rdua para ele principalmente.

A GEOPOLƍTICA E O FUTEBOL

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Postado por  Mauro Santayana (HD) - Para a maioria das pessoas, o futebol tem mais a ver com a paz e o esporte, do que com polĆ­tica internacional. No entanto, o componente geopolĆ­tico,  dependendo de quem estiver em campo, pode ser determinante para o resultado de um campeonato ou de um jogo em particular. Dessa forma, Ć© fĆ”cil entender que uma partida entre CamarƵes e Costa Rica, seria disputada de forma diferente que um embate entre Brasil-Argentina, Alemanha-Inglaterra, ou a  RĆŗssia- Estados Unidos. Isso, sem sequer imaginar, por hipĆ³tese, um “amistoso” entre Palestina e Israel, por exemplo.

Miruna, a filha de Genoino

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  O drama de Genoino tem extremos de carĆ”ter. De um lado, Joaquim Barbosa. A ele se contrapƵe Miruna, que representa o que hĆ” de melhor no carĆ”ter humano. Paulo Nogueira Miruna. Poucas pessoas me impressionaram tanto, em 2013, quanto Miruna, a filha de Genoino. As circunstĆ¢ncias revelam a pessoa, sabemos todos. E no drama de seu pai, perseguido implacavelmente por Joaquim Barbosa e defendido tibiamente pelo PT, Miruna se mostrou um colosso.

TV despreza os direitos humanos

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Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil: “King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que Ć©? Jogador de futebol?”, afirmou Danilo Gentili na TV. A um telespectador, que contestou o carĆ”ter racista da frase pela rede social, respondeu de forma a deixar ainda mais claro o seu preconceito: “Quantas bananas vocĆŖ quer para deixar essa histĆ³ria pra lĆ”?” O moƧo Ć© reincidente. Sobre a polĆŖmica da futura estaĆ§Ć£o do metrĆ“ paulistano no bairro de HigienĆ³polis, habitado por muitos judeus, disse: “Entendo os velhos de HigienĆ³polis temerem o metrĆ“. A Ćŗltima vez que eles chegaram perto de um vagĆ£o foram parar em Auschwitz”. Desculpou-se depois, mas o estrago jĆ” estava feito.

Dilma: Vamos juntos preservar vidas e garantir que as festas sejam motivo de celebraĆ§Ć£o

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Durante o evento de inauguraĆ§Ć£o da BR-448, a presidenta Dilma fez um apelo para que todos zelem pela seguranƧa no trĆ¢nsito nas cidades e rodovias durante o perĆ­odo de festas, fĆ©rias e carnaval. Ela destacou o lanƧamento da OperaĆ§Ć£o RodoVida pelo governo federal, que tem como objetivo reduzir a gravidade dos acidentes de trĆ¢nsito e o nĆŗmero de vĆ­timas fatais.

McDonald’s: agora, sem sabor de passividade

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Trabalhadores das redes de fast food realizam protesto nos EUA. Facebook/ Fast Food Forward Os quase invisĆ­veis funcionĆ”rios de fast foods norte-americanos estĆ£o organizando-se para chamar a atenĆ§Ć£o para que seus direitos sejam reconhecidos. Em 5 de dezembro, atendentes de redes como McDonald’s, Burger King, KFC e Wendy’s de mais de 100 cidades dos Estados Unidos nĆ£o apareceram nas lanchonetes. Por Gabriela Leite, na Carta Capital Organizaram-se, Ć  sua maneira, em cada parte do paĆ­s, exigindo melhores salĆ”rios e o direito de poderem se sindicalizar. De flash mobs a cartazes luminosos e fantasias irĆ“nicas de Ronald McDonald e Tio Sam, levantaram uma mesma bandeira: o aumento do salĆ”rio mĆ­nimo para 15 dĆ³lares por hora — mais que o dobro dos U$7,25 atuais, piso salarial norte-americano, equivalentes a R$ 16,80. O movimento comeƧou com uma pequena marcha em Nova York, em novembro de 2012, com trabalhadores das redes KFC, McDonald’s e Burger King. JĆ” protestavam pelo aumento do sa

Peritos expƵem abusos do programa de espionagem dos EUA

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Presidente Barack Obama deve pronunciar-se sobre o relatĆ³rio dos especialistas sobre a espionagem em janeiro. HĆ” seis meses asilado na RĆŗssia por ter divulgado informaƧƵes confidenciais sobre os programas de espionagem da AgĆŖncia Nacional de SeguranƧa dos EUA, Edward Snowden registrou trĆŖs vitĆ³rias em menos de uma semana. A Ćŗltima, e porventura mais importante, foi o reconhecimento por parte de um painel de peritos, nomeado pelo presidente Barack Obama, de que a generalidade da populaĆ§Ć£o mundial estĆ” sujeita a uma vigilĆ¢ncia constante e que os polĆ­ticos e os juĆ­zes devem parar. O relatĆ³rio intitulado Liberdade e SeguranƧa num Mundo em MudanƧa foi apresentado dois dias depois de um juiz do tribunal federal do Distrito de Columbia, Richard Leon, ter aberto a porta Ć  possibilidade de a NSA ser inundada com processos judiciais, ao considerar que a recolha de informaĆ§Ć£o em larga escala pode violar a ConstituiĆ§Ć£o dos EUA, em particular a sua Quarta Emenda.

A barragem humana de 2002 e o desafio de 2014

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Se a Presidenta Dilma nĆ£o pode assumir uma campanha equivalente pela circunstĆ¢ncia de candidata e Chefe da NaĆ§Ć£o, que seja Lula a fazĆŖ-lo. por: Saul Leblon A histĆ³rica campanha de 2002, que conduziria um homem do povo Ć  PresidĆŖncia da RepĆŗblica no Brasil, reuniu uma convergĆŖncia de fatores exaustivamente dissecados  na anĆ”lise polĆ­tica dos Ćŗltimos anos. A ideia de uma sociedade flutuante, organizada pelo livre fluxo dos capitais e entregue Ć  inconstĆ¢ncia dos mercados globais, encontraria ali seu laboratĆ³rio de  contestaĆ§Ć£o sobressaltado.