Com a expectativa de que o Marco Civil da Internet, que tramita em regime de urgência constitucional, seja votado até a data limite de 28 de outubro, sob pena de trancar a pauta da Câmara, o relator do projeto, deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), afirma, em entrevista à Carta Maior, que o conteúdo essencial do texto permanece inalterado, sobretudo no que diz respeito à garantia da neutralidade da rede, medida adotada para que todos os dados possam trafegar normalmente, em igualdade de condições e sem sofrer discriminação. Por Maurício Thuswohl, do Rio de Janeiro. Maurício Thuswohl Rio de Janeiro - Relator do Projeto de Lei que estabelece o Marco Civil da Internet no Brasil, o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) luta há dois anos para ver a proposta, elaborada em acordo com o Palácio do Planalto, aprovada. Do apoio inicial vacilante de um governo brasileiro ainda dividido sobre o tema à pressão para que o Marco Civil seja aprovado em regime de urgência que se seguiu