PHA: Dirceu reage a “Operação Moro-Estadão” para pegar o Lula



    Dirceu tem 60 clientes. Por que só esses da Lava Jato, Dr Moro ?

    Como se sabe, o Dr Moro, aquele que tortura homens fracos, tenta há algum tempo chegar ao Lula, através do PT – e o caminho mais curto é prender – de novo ! – o José Dirceu.

    O problema, como disse o Chico Buarque, é a volta do Lula em 2018.

    E o Dirceu continua a ser a melhor cabeça do PT – com exceção do Lula, claro – e o arquiteto da estratégia que derrota os tucanos – que veneram o Dr Moro – desde 2002.

    O objetivo é evitar nova e inevitável derrota em 2018.


    Essa operação merece ser conhecida como “Operaçao Moro-Estadão”, porque o Estadão, em estado comatoso, é o órgão do PiG que costuma abrigar essas aspirações com mais entusiasmo: pegar o Lula, enquanto é tempo !

    Neste domingo 31/5, os intrépidos repórteres Fausto Macedo (de rica folha profissional), Julia Affonso e Ricardo Brandt produzem texto de titulo “Lava Jato investiga (sic) elo de ex-ministros com obra do pré-sal”.

    O Moro não conseguiu quebrar a Petrobras, porque o Bendine  deu um drible de lambreta nele e na Globo.

    Então, agora, ele tenta, além de atemorizar fracos, ir direto ao pré-sal.

    Mas, de novo, deu com os burros n’água.

    Leia a nota oficial da empresa do Dirceu:

    SOBRE A ATUAÇÃO DA JD ASSESSORIA E CONSULTORIA



    A JD – Assessoria e Consultoria atuou de 2006 a 2014 prestando assessoria a empresas brasileiras e estrangeiras com foco, sobretudo, em prospecção de negócios no exterior. No período, foram atendidos cerca de 60 clientes de quase 20 setores diferentes da economia, como Indústrias de bens de consumo, Telecom, Comércio Exterior, Logística, Tecnologia da Informação, Comunicações e Construção Civil.  José Dirceu trabalhou, entre outras, para as brasileiras Ambev, Hypermarcas, EMS, o grupo ABC do publicitário Nizan Guanaes, além de atender a espanhola Telefonica e dar consultoria para os empresários Carlos Slim, Gustavo Cisneros e Ricardo Salinas.

    Do total faturado pela consultoria, 85% foi gasto com o pagamento de despesas fixas e operacionais e recolhimento de impostos. A empresa registrou, em média, lucro mensal de R$ 65 mil. O balanço de 2014 ainda não está fechado.  O setor industrial foi o mais atendido pela JD. Desde 2006, o setor representa um faturamento equivalente a 31,79% do total.

    Conforme já informado à Justiça, a relação comercial da JD com as construtoras investigadas na Operação Lava Jato não tem qualquer vínculo com os contratos das empreiteiras com a Petrobras.

    Por toda sua trajetória – de líder estudantil exilado durante a ditadura a ministro-chefe da Casa Civil -, José Dirceu possui inegável e reconhecida capacidade de análise de conjuntura política e econômica do Brasil e, sobretudo, da América Latina, Europa e Estados Unidos. Tal capacidade é enaltecida internacionalmente e foi de fundamental importância para a JD construir sua reputação e sua clientela.
    De 2006 a 2012, o ex-ministro José Dirceu realizou cerca de 120 viagens a trabalho ao exterior, visitando 28 países, o que também ratifica a prestação de serviços com foco em mercados externos.

    O faturamento da JD vinha em tendência crescente até a proximidade do julgamento da AP 470, em 2012. Em 2013, após o julgamento, a receita caiu 48,3% na comparação com 2012. Em 2014, a queda foi de mais 32,6%. Os valores correspondem ao cumprimento dos contratos vigentes, sem que a consultoria assumisse novos compromissos de trabalho. 

    A defesa do ex-ministro José Dirceu já apresentou à Justiça Federal do Paraná toda a documentação relativa aos contratos e se colocou, em mais de uma oportunidade, à disposição do juiz Sérgio Moro para prestar depoimento. Dirceu e sua empresa tiveram seus sigilos bancários e fiscal quebrados e amplamente divulgados pela imprensa. A Justiça não encontrou qualquer irregularidade e todos os questionamentos do Ministério Público foram respondidos pelos advogados do ex-ministro. 

    ENGEVIX

    O contrato com a Engevix foi assinado em novembro de 2009 e teve vigência até fevereiro de 2011, também conforme documentação encaminhada à Justiça do Paraná. O presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok, e o ex-vice-presidente Gerson Almada já declararam à imprensa e à Justiça, respectivamente, que o contrato com a JD teve o objetivo de expansão dos negócios da companhia na América Latina, em especial Peru e Cuba.

    Almada foi enfático ao afirmar que nunca conversou com José Dirceu a respeito de contratos na Petrobras nem nunca recebeu do ex-ministro qualquer pedido para doações eleitorais. Em depoimento dado à Justiça do Paraná, o executivo detalhou a relação com Dirceu: “Ele se colocou à disposição para fazer um trabalho junto à Engevix no exterior, basicamente voltando a vendas da empresa em toda a América Latina, Cuba e África, que é onde ele mantinha um capital humano de relacionamento muito forte”, disse o empresário. “Fizemos uma viagem para o Peru com o José Dirceu, onde ele tinha um excelente relacionamento. É o que a gente chama de open door, (Dirceu) fala com todo mundo, bota você nas melhores coisas, mas não resolve o close door. A gente tem que fechar contratos. Ele nos colocava em contato com vários tipos de relacionamentos.”
    Em entrevista à Folha de S. Paulo, Cristiano Kok deu a mesma explicação: “nunca foi propina. Dirceu foi contratado pelo relacionamento que tinha no Peru, em Cuba e na África. O contrato era em torno de R$ 1 milhão, não sei exatamente.”

    Depois do contrato diretamente com a Engevix, o ex-ministro manteve o trabalho por meio da empresa JAMP, de Milton Pascowith, que havia trabalhado por muito tempo para a construtora. O contrato com a JAMP foi assinado no mês seguinte ao término do contrato com a Engevix. O objetivo permaneceu o mesmo: prospectar contratos para a empresa no exterior, em especial no Peru.

    AÇÕES DA ENGEVIX NO PERU

    No período da prestação de serviços da JD Consultoria, a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru:

    ·         Em agosto de 2008, empresa assina com o Instituto Nacional de Recursos Naturais do Peru autorização para execução de estudos para construção da hidrelétrica de Pakitzapango.
    ·         Em 2011, empresa também atuou nos estudos de impacto ambiental do projeto de irrigação da margem direita do rio Tumbes
    ·         Também em 2011 trabalhou no projeto do trem de Lima por 8 meses (mas deixou o trabalho por questão de desempenho).
    ·         A empresa também atuou na supervisão da central hidrelétrica Machu Pichu.

    Comentários