Há 70 anos Brasil fez o impossível ao enviar tropas à Europa e hoje deve ter confiança no futuro


No Dia da Vitória, a presidenta Dilma disse que o Brasil deve manter a confiança em si mesmo para construir um futuro melhor. Foto: Roberto Stuckert Filho/PRNo Dia da Vitória, a presidenta Dilma homenageou ex-combatentes em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff disse que há 70 anos o Brasil mostrou sua capacidade de realizar o que parecia impossível e que, portanto, deve manter hoje a confiança em si mesmo, para construir um futuro melhor para o País e para o mundo. A afirmação foi feita durante cerimônia em homenagem aos 70 anos do Dia da Vitória, que marcou o fim da II Guerra Mundial.

“Sabemos que construir esse mundo é tão difícil quanto se dizia, na época [da guerra], que não se acreditava que seríamos capazes de enviar uma força expedicionária para combater na Itália”, lembrou ela. Tão difícil quanto fazer uma cobra fumar. “E finalmente, com os pracinhas, a cobra fumou. E isso nos lembra o lema da Força Expedicionária [Brasileira/FEB]”, acrescentou.
Dilma Rousseff recordou que, em 8 de maio de 1945, renascia a esperança de que a liberdade e a paz voltassem a reger a vida entre as nações.“Uma vitória extraordinária para a qual 25 mil brasileiros lutaram com coragem e patriotismo. Honrando, em todos os momentos, a Força Expedicionária e o Brasil”.
A presidenta acrescentou que, hoje, os soldados brasileiros dedicam sua coragem e tenacidade a operações de paz patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) “porque os pracinhas, nossos soldados de ontem, ajudaram a pôr um ponto final na guerra e em seus horrores. Se isso não tivesse ocorrido, não haveria Organização das Nações Unidas”.
Ideais de democracia e tolerância permanecem
Ela destacou ainda que os valores e princípios da sociedade brasileira permanecem os mesmos pelos quais lutaram os pracinhas há 70 anos.“Queremos um mundo regido por normas e instituições democráticas, no qual prevaleça a tolerância. Um mundo em que a construção de uma ordem mais justa e mais próspera seja responsabilidade compartilhada entre as nações e onde as sementes de liberdade floresçam, oferecendo às próximas gerações os frutos da paz”.
“Parabéns, pracinhas. E o Brasil eternamente lembrará e agradecerá e, sobretudo, homenageará os homens e mulheres que foram decisivos para a paz da humanidade”.

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