“Estamos convencidos da absoluta necessidade de preservar a solidez dos fundamentos macroeconômicos (…) Este compromisso não será alterado. Tampouco nos abalaremos com julgamentos apressados e por conclusões precipitadas, que a realidade desmentirá. Todos sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe. Em alguns momentos, expectativas, especulações, avaliações subjetivas e até mesmo interesses políticos podem obscurecer a visão objetiva dos fatos”.Dilma afirmou que o governo continuará agindo para manter o país no rumo certo, sem abdicar, em nenhum momento, do compromisso fundamental com a solidez da economia e com a inclusão e o desenvolvimento social e ambiental do país. A presidenta lembrou que nos últimos 10 anos a taxa de inflação se manteve rigorosamente dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional e garantiu que assim também será em 2014.
No discurso, a presidenta disse ainda que as reservas internacionais estão em mais de 370 bilhões de dólares, o que proporciona um lastro confortável e seguro para enfrentar qualquer volatilidade, e que nos últimos 12 meses o país recebeu mais de 65,8 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos.
“Em 2014, faremos novas concessões, ampliando ainda mais nossa parceria com o setor privado em investimentos em infraestrutura logística e energia e infraestrutura urbana. O Brasil tem ainda inúmeros desafios para enfrentar e superar e haverá sempre novos obstáculos a serem removidos. Podemos, contudo, nos orgulhar de ter construído um caminho para o desenvolvimento, o que nos permite dizer, que o Brasil vai muito bem, e irá ainda melhor”.A presidenta afirmou que o Brasil se tornou um país menos desigual, mais inclusivo, gerador de empregos e de oportunidades para os cidadãos.
“O Brasil que recebe esta reunião é radicalmente distinto do existente há 11 anos. Retiramos 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza, 22 milhões dos quais nos últimos três anos e meio. Propiciamos a ascensão de 42 milhões de pessoas à classe média, que, hoje, representa no Brasil, só a classe média, 55% da população. A renda per capita familiar subiu 78% em 10 anos. Geramos 4 milhões e 800 mil empregos formais e foram, nos ultimos 11 anos, na ultima década, 20 milhões de empregos, fazendo com que alcançássemos hoje o menor índice de desemprego de nossa história”.
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